Esta es un versión antigua publicada el 2019-04-29. Consulte la versión más reciente.

Comunicação digital, economia de dados e a racionalização do tempo: algoritmos, mercado e controle na era dos bits

Autores/as

  • Sivaldo Pereira da Silva Universidade de Brasília (UnB)

DOI:

https://doi.org/10.22409/contracampo.v0i0.27138

Palabras clave:

Comunicação digital, racionalização do tempo, Economia de Dados

Resumen

Este artigo trata dos processos de comunicação digital e de dataficação (ou datificação) da vida observando como a noção de tempo é tratada pela emergente economia baseada em dados. O objetivo é desenvolver uma análise conceitual e teórica sobre este problema, buscando contribuir para uma melhor compreensão acerca dos mecanismos de seu funcionamento. O estudo propõe três principais eixos analíticos que estão no coração da indústria de dados e que envolvem  a chamada racionalização do tempo: (a) a dataficação do tempo como commodity: (b) a positivação do tempo como mercadoria e; (b) a projeção do tempo como bem-de-capital. A partir de uma abordagem descritiva e analítica, o estudo buscou evidenciar as principais características destas dimensões situando-as como fenômenos concretos e estruturantes que tendem hoje a se expandir em todas as direções da atividade humana como vetores típicos dos novos movimentos econômicos deste século.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Sivaldo Pereira da Silva, Universidade de Brasília (UnB)

Professor da Faculdade de Comunicação (FAC) e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade de Brasília (UnB). PhD em Comunicação e Cultura Contemporânea pela Universidade Federal da Bahia (UFBa),  coordenador do Centro de Estudos em Comunicação, Tecnologia e Política (CTPol-UnB), sivaldop@unb.br

Citas

ASSANGE, Julian et al. Cypherpunks. São Paulo: Boitempo Editorial, 2013.

BARBOSA, Bia. Veto a Autoridade coloca em risco Lei de Proteção de Dados Pessoais. Carta Capital, Blog Intervozes. 15 de março de 2018. Disponível em <https://www.cartacapital.com.br/blogs/intervozes/veto-a-autoridade-coloca-em-risco-lei-de-protecao-de-dados-pessoais > Acesso 16 março 2018.

BERGER, Jonah. Contágio: por que as coisas pegam. Rio de Janeiro: Texto Editores, 2014.

BHAIMIA, S. The General Data Protection Regulation: the Next Generation of EU Data Protection. Legal Information Management, 18(01), p. 21–28, 2018.

BORGESIUS, Frederik J. Zuiderveen, Singling out people without knowing their names – Behavioural targeting, pseudonymous data, and the new Data Protection Regulation. Computer Law & Security Review: The International Journal of Technology Law and Practice, 2016.

BRUNO. Fernanda. Monitoramento, classificação e controle nos dispositivos de vigilância digital. In: ANTOUN, Henrique. (Org.). Web 2.0: participação e vigilância na era da comunicação distribuída. Rio de Janeiro: M53auad X, 2008, p. 167-182.

CAMPBELL, C. A ética romântica e o espírito do capitalismo moderno. Rio de Janeiro: Rocco, 2001.

CHURCH, E. Mitchell; THAMBUSAMY, Ravi; NEMATI, Hamid. Privacy and pleasure: A paradox of the hedonic use of computer mediated social networks. Computers in Human Behavior, 77, p. 121-131, 2017.

DIJCK, José van. The Culture of Connectivity: A Critical History of Social Media. Oxford e Nova York: Oxford University Press, 2013.

FEATHERSTONE, Mike. Consumer Culture and Postmodernism. Londres, Sage Publications, 2007.

FERNBACK, Jan; PAPACHARISSI, Zizi. Online privacy as legal safeguard: the relationship among consumer, online portal, and privacy policies. New Media & Society, 9(5), p. 715–734, 2007.

GALLOWAY, Alexander. Protocol. How control exists after decentralization. Cambridge: The MIT Press, 2004.

GILLESPIE, Tarleton. Algorithm. Culture Digitally (Digital Keywords drafts), 2014. Disponível em <http://culturedigitally.org/2014/06/algorithm-draft-digitalkeyword/ > Acesso 12 maio 2017.

GRAHAM, Stephen. The woftware-sorted city: rething the “digital divide”. In: GRAHAM, S. (Org.). The cybercities reader. Londres: Routledge, 2004, p. 324-332.

GÜZEL, Ebru; BABAN, Ece. Digital Surveillance And Social media. Seattle: Createspace, 2016.

HELBING, Dirk et al. Will Democracy Survive Big Data and Artificial Intelligence? Scientific American, 2017. Disponível em

LEURS, Koen; SHEPHERD, Tamara. Datafication & Discrimination. In: SCHÄFER, Mirko Tobias; ES, Karin van (Org). The Datafied Society: Studying Culture through Data. Amsterdam: Amsterdam University Press, 2017, p. 211-231)

LYON, David. Surveillance Culture: Engagement, Exposure, and Ethics in Digital Modernity. International Journal of Communication, 11, p. 824-842, 2017.

MAYER-SCHONBERER, Viktor; CUKIER, Kenneth. Big Data: como extrair volume, variedade, velocidade e valor da avalanche de informação cotidiana. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2013.

McCRACKEN, Grant. Cultura & Consumo: novas abordagens ao caráter simbólico dos bens e atividades de consumo. Rio de Janeiro: Mauad, 2003.

McDERMOTT, Yvonne. Conceptualising the right to data protection in an era of Big Data. Big Data & Society, p. 1-7, 2017.

MOON, Alice; CHEN, Serena. The power to control time: Power influences how much time (you think) you have. Journal of Experimental Social Psychology, 54, p. 97–101, 2014

MOROZOV, Evgeny. Opposing the Exceptionalism of the Algorithm. In: SCHÄFER, Mirko Tobias; ES, Karin van (Org). The Datafied Society: Studying Culture through Data. Amsterdam: Amsterdam University Press, 2017, p. 245-248.

PASQUALE, Frank. The Black Box Society: the secret algorithms that control money and information. Cambridge: Harvard University Press, 2015.

SAFKO, Lon. The fusion Marketing bible: fuse traditional media, social media, and digital media to maximize marketing. Nova York: 2013.

SEAVER, Nick. Knowing algorithms. Media in Transition 8, Cambridge, 2013. Disponível em: <https://static1.squarespace.com/static/55eb004ee4b0518639d-

d9b/t/55ece1bfe4b030b2e8302e1e/1441587647177/seaverMiT8.pdf >. Acesso em: 20 mai. 2017.

SCHÄFER, Mirko Tobias; ES, Karin van (Org). The Datafied Society: Studying Culture through Data. Amsterdam: Amsterdam University Press, 2017.

CHURCH, E. Mitchell; THAMBUSAMY, Ravi; NEMATI, Hamid. Privacy and pleasure: A paradox of the hedonic use of computer mediated social networks. Computers in Human Behavior, 77, p. 121-131, 2017.

SILVA, Sivaldo P. da. Algoritmos, comunicação digital e democracia: dimensões culturais e implicações políticas nos processos de Big Data. In: MEHL, João Paulo; SILVA, Sivaldo Pereira da. (Org.). Cultura digital, internet e apropriações políticas: Experiências, desafios e horizontes. Rio de Janeiro: Letra e Imagem, 2017, p. 29-43.

SILVA, Sivaldo Pereira da; CESAR, Daniel Jorge Teixeira; LUCIANO, Mariah Sampaio Ferreira. Comunicação digital, vigilância e políticas de privacidade: características, padrões e transparência no uso de dados pessoais por aplicações para dispositivos móveis. Texto apresentado durante I Colóquio Inter-Grupos de Pesquisa em Política, Comunicação e Tecnologia. Universidade de Brasília (UnB). Brasília, 2018.

STEINER, Christopher. Automate this: how algorithms came to rule our world. Nova York: Penguin, 2012.

URICCHIO, William. Data, Culture and the Ambivalence of Algorithms. In: SCHÄFER, Mirko Tobias; ES, Karin van (Org.). The Datafied Society: Studying Culture through Data. Amsterdam: Amsterdam University Press, p. 125-138, 2017.

VAIDHYANATHAN, Siva. Antisocial media. How Facebook Disconnects Us and Undermines Democracy. Nova York: Oxford University Press, 2018.

VENTURINI, Jamila et al. Terms of service and human rights: an analysis of online plataform contracts. Editora Revan: Rio de Janeiro, 2016.

WOO, Jisuk. The right not to be identified: privacy and anonymity in the interactive media environment. New Media & Society, 8(6), p. 949–967, 2006.

##submission.downloads##

Publicado

2019-04-29

Versiones