O papel do acompanhante de pacientes indígenas para a humanização do tratamento hospitalar

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/gthm6z33

Resumo

Esta pesquisa destaca o papel do acompanhante do paciente indígena na promoção de um ambiente de saúde humanizado que valorize sua identidade cultural. Realizou-se uma revisão bibliográfica e documental, sobre os princípios constitucionais como saúde e cultura, e a legislação e normas éticas que regulam a internação hospitalar do paciente indígena e o papel do acompanhante, além dos desafios enfrentados no ambiente hospitalar, muitas vezes alheio à sua cultura. Os resultados indicam ser necessário: a adaptação do sistema de saúde, para oferecer um atendimento mais inclusivo e humanizado aos pacientes indígenas; e o fortalecimento das políticas que assegurem a presença do acompanhante e respeitem as práticas culturais indígenas, para um cuidado mais acolhedor. Conclui-se que o reconhecimento do direito ao acompanhante é fundamental para um atendimento hospitalar digno e respeitoso ao paciente indígena, reforçando a importância de uma abordagem que valorize a diversidade cultural no âmbito do sistema de saúde.

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Biografia do Autor

  • Luana Gathi Ká Sebirop Rodrigues da Silva Gavião

    Formação técnica em Florestas pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), integrada ao ensino médio. Graduada em Direito pela Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e pós-graduada em Direito do Trabalho e Processual do Trabalho.

  • Douglas Aparecido Bueno

    Graduado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica - PUC de Campinas (2010), em Filosofia pela PUC de Campinas (2005), em Administração pelo Claretiano Centro Universitário (2013), em Psicologia pela Universidade Metodista de Piracicaba (2021), em Teologia pelo Centro Universitário de Araras Dr. Edmundo Ulson (2017), em Pedagogia pelo Claretiano Centro Universitário (2022). Mestre em Direito pela Universidade Metodista de Piracicaba (2011). Doutor em Filosofia pela PUC de São Paulo (2017) e em Gestion du Patrimoine Culturel pela Universidade de Paris I, Panthéon-Sorbonne (2016). Membro do Comitê de Ética da Universidade Federal de Rondônia; Professor Adjunto II e Vice-Coordenador do Mestrado em Filosofia da mesma instituição. Professor visitante da Federiciana Università Popolare, Psicólogo do Conselho Federal de Psicologia, Professor Pesquisador da Southern Illinois University Carbondale.

  • Carolina de Albuquerque

    Doutora em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2021) e em Ciências (Ambiente e Sociedade) pelo PPGI em Ecologia Aplicada (Esalq/CENA) da Universidade de São Paulo - USP (2017). Mestre em Direito pela Universidade Metodista de Piracicaba - Unimep (2006), Especialista em Direito Constitucional pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas - PUCCamp (2004) e Bacharel em Direito pela Universidade de Mogi das Cruzes - UMC (2002). Professora da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PGCA/UNIR) e do Programa de Pós-Graduação em Gestão do Agronegócio e Sustentabilidade (PPGAgro) e líder do Grupo de Pesquisa Difusa/Unir/CNPq.

Publicado

2025-09-09