LOS EFECTOS LEGALES Y SOCIALES DEL REGISTRO DEL PATRIMONIO CULTURAL IMATERIAL BRASILEÑO
Palabras clave:
Patrimônio cultural imaterial, Registro, Efeitos Jurídico-Sociais, Direitos Intelectuais Coletivos, Salvaguarda./ Keywords, Intangible cultural heritage, Registry, Social Legal Effects, Collective Intellectual Rights, Safeguarding./ Palabras clave...Resumen
El Registro es un mecanismo para salvaguardar el patrimonio cultural inmaterial brasileño. Durante su creación por el gobierno federal, mediante Decreto núm. 3.551/2000, la Administración Pública Federal atribuye únicamente efectos inmediatos declarativos explícitos que requieren documentación permanente sobre el bien cultural inmaterial inscrito y crea para el Gobierno el deber de apoyarlo y promoverlo. Este artículo tiene como objetivo desarrollar la hipótesis de la existencia de efectos mediatos implícitos que constituyen el mecanismo, a partir de diversos usos del Registro por parte de los titulares de conocimientos y expresiones tradicionales, con el fin de reconocer los derechos intelectuales colectivos. Por ello, en la investigación cualitativa, sustentada en el método de análisis documental y subsidiada por referencias sociojurídicas, se investigó el funcionamiento de la política de salvaguarda del Programa Nacional del Patrimonio Cultural Inmaterial y la influencia de los usos de los titulares en sus acciones. Al final, parece que el Registro tiene implícitos efectos constitutivos mediadores evidenciados en situaciones de conflictos legales entre titulares y terceros que se apropiaron indebidamente de bienes inmateriales salvaguardados y en la actuación del Instituto Nacional del Patrimonio Histórico y Artístico en estos casos.
Descargas
Citas
ARANTES, Antônio A. Sobre inventários e outros instrumentos de salvaguarda do patrimônio cultural intangível: ensaios de antropologia pública. Anuário Antropológico 2007/2008. Rio de Janeiro, 2009, p. 173-221.
BODO, Pieroth; SCHLINK, Bernhard. Direitos fundamentais. São Paulo: Saraiva, 2012.
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand, 2003.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso em: 28 jan. 2020.
BRASIL. Decreto nº 3.551, de 04 de agosto de 2000. Institui o registro de Bens Culturais de natureza Imaterial que constituem o patrimônio cultural brasileiro, cria o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3551.htm. Acesso em: 15 out. 2019.
BRAVO, Loreto FERNÁNDEZ. La dimensión colectiva de los derechos culturales: uma lectura de la Convención de patrimonio cultural inmaterial (PCI). In: CUNHA FILHO, Francisco Humberto; AGUIAR, Marcus Pinto; OLIVEIRA JÚNIOR, Vicente de Paulo. Direitos culturais: múltiplas perspectivas. v. I. Fortaleza: EdUECE/UNIFOR, 2014, p. 363-382.
BUCCI, Maria Paula Dallari. O conceito de política pública em direito. In: ______. (Org.). Políticas públicas: reflexões sobre o conceito jurídico. São Paulo: Saraiva, 2006, p. 1-50.
CABRAL, Clara Bertrand. Património cultural imaterial: Convenção da Unesco e seus contextos. Lisboa: Edições 70, 2011.
CAVALCANTI, Maria Laura Viveiros de Castro. Patrimônio Cultural Imaterial no Brasil: estado da arte. In: ______. FONSECA, Maria Cecília Londres (Org.). Patrimônio imaterial no Brasil: legislação e políticas estaduais. Brasília: UNESCO, Educarte, 2008, p. 11-38.
CORÁ, Maria Amélia Jundurian. Do material ao imaterial: patrimônios culturais do Brasil. São Paulo: EDUC/FAPESP, 2014.
COSTA, R. V.; SILVA, F. A. B. . Os usos do Registro do Patrimônio Cultural Imaterial para reconhecimento de direitos intelectuais coletivos: o que dizem os processos administrativos do IPHAN sobre o Livro das Formas de Expressão. Revista da Procuradoria-Geral do Município de Fortaleza, v. 26, n.1, 2019a.
COSTA, R. V.; SILVA, F. A. B. . Os usos do Registro do Patrimônio Cultural Imaterial para reconhecimento de direitos intelectuais coletivos: o que dizem os processos administrativos do IPHAN sobre o Livro dos Saberes. Revista da Procuradoria-Geral do Município de Fortaleza, v. 26, n. 2, 2019b.
CUNHA FILHO, Francisco Humberto. Teoria dos direitos culturais: fundamentos e finalidades. São Paulo: SESC, 2018.
DIANOVSKY, Diana. A formulação da política federal de salvaguarda do patrimônio cultural imaterial: aproximações e tensões entre mercado e bens culturais imateriais. Brasília, 2013, 71p. Monografia – Especialização em Gestão de Políticas Públicas de Proteção e Desenvolvimento Social, Escola Nacional de Administração Pública.
FRASER, Nancy. Redistribuição, reconhecimento e participação: por uma concepção integrada da justiça. In: IKAWA, Daniela; PIOVESAN, Flávia; SARMENTO, Daniel (Org). Igualdade, diferença e direitos humanos. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008, 167-190.
HÄBERLE, Peter. Hermenêutica constitucional: a sociedade aberta dos intérpretes da Constituição – contribuição para interpretação pluralista e procedimental da Constituição. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 1997.
INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL (Brasil). IPHAN. O registro do patrimônio imaterial: dossiê final das atividades da Comissão e do Grupo de Trabalho Patrimônio Imaterial. Brasília, DF: MINC: IPHAN: FUNARTE, 2000.
INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL (Brasil). IPHAN. Termo de compromisso para o uso do inventário nacional de referências culturais – INRC. Brasília: IPHAN, 2015b.
INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL (Brasil). IPHAN. Portaria IPHAN nº 194, de 18 de maio de 2016. Dispõe sobre diretrizes e princípios para a preservação do patrimônio cultural dos povos e comunidades tradicionais de matriz africana, considerando os processos de identificação, reconhecimento, conservação, apoio e fomento. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/legislacao. Acesso em: 05 dez. 2019.
INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL (Brasil). IPHAN. Portaria IPHAN nº 200, de 18 de maio de 2016. Dispõe sobre a regulamentação do Programa Nacional do Patrimônio Imaterial – PNPI. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/legislacao. Acesso em: 05 dez. 2019.
INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL (Brasil). IPHAN. Portaria IPHAN nº 299, de 17 de julho de 2015. Dispõe sobre os procedimentos para a execução de ações e planos de salvaguarda para Bens Registrados como Patrimônio Cultural do Brasil no âmbito do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/legislacao. Acesso em: 05 dez. 2019.
JORGE, Amanda Lacerda. O processo de construção da questão quilombola: discursos em disputa. Rio de Janeiro: Gramma, 2016.
MIRANDA, Marcos Paulo de Souza. Tutela do patrimônio cultural brasileiro: doutrina, jurisprudência e legislação. Belo Horizonte: Del Rey, 2006.
OIT. Convenção sobre Povos Indígenas e Tribais (nº 169). Disponível em: https://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/@ed_norm/@normes/documents/publication/wcms_100907.pdf. Acesso em: 29 nov. 2019.
QUEIROZ, H. F. O. G. O registro de bens culturais imateriais como instrumento constitucional garantidor de direitos culturais. Revista do IPAC, Salvador, ano 1, n. 1, p. 26-254, 2016.
SABADELL, Ana Lucia. Manual de sociologia jurídica: introdução a uma leitura externa do Direito. 6. ed. rev. atual. ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013.
SAMBUC, Henri-Phillipe. La protection internationale des savoirs traditionnels. Paris: L’Harmattan, 2003.
SANTOS, Ana Carolina Quintanilha dos. O caso da arte gráfica Wajãpi e o embate contra a exploração comercial inadequada: limites e potencialidades das políticas públicas de proteção ao patrimônio imaterial. Brasília, 2013, 88p. Monografia –Especialização em Gestão de Políticas Públicas de Proteção e Desenvolvimento Social, Escola Nacional de Administração Pública.
SILBEY, Susan S. After legal consciousness. Annual Review of Law and Science. v. 1. dez. 2005. Massachussets: MIT, 2005, p. 323-368. Disponível em: http://www.annualreviews.org/doi/pdf/10.1146/annurev.lawsocsci.1.041604.115938. Acesso em: 05 jan. 2020.
SIMÃO, Lucieni de Menezes. A semântica do intangível: um estudo sobre o registro do ofício das paneleiras de Goiabeiras. Rio de Janeiro: Gramma, 2016.
UNESCO. Convenção para Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial. 2003. Disponível em: https://ich.unesco.org/doc/src/00009-PT-Portugal-PDF.pdf. Acesso em: 29 nov. 2019.
VIANNA, Letícia C. R.; SALAMA, Morena; BREGALDA, Damiana; AMORIM, Patricia; PAZ, Maria. Avaliação Preliminar da Política de Salvaguarda de Bens Registrados (2002-2010). abril 2011. Brasília: DPI/IPHAN, 2011a.
VIANNA, Letícia C. R.; TONINI, Ângela. Orientações para implementação da política, sistematização de informações, monitoramento da gestão e avaliação de resultados da salvaguarda de bens registrados. 24. ago. 2011. Brasília: DPI/IPHAN, 2011b.
VIANNA, Letícia C. R.; SALAMA, Moreno Roberta Levy. Avaliação dos planos e ações da salvaguarda de bens culturais registrados como patrimônio imaterial brasileiro. In: Políticas culturais: pesquisa e formação. CALABRE, L. (org.) Itaú Cultural e Fundação Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro, 2012, p. 67-89.
VIANNA, Letícia C. R.; PAIVA-CHAVES, Teresa Maria Contrim de. ...Sem perder a ternura, jamais! Notas sobre a implementação da política de salvaguarda do patrimônio cultural registrado pelo IPHAN. In: V Seminário Internacional de Políticas Culturais, 2014, Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Fundação Casa Rui Barbosa, 2014, p. 1-17.
WOLKMER, Antonio Carlos. Pluralismo jurídico: fundamentos de uma nova cultura no Direito. 3. ed. rev. atual. São Paulo: Alfa Omega, 2001.
##submission.downloads##
Publicado
Versiones
- 2021-04-01 (3)
- 2021-04-01 (2)
- 2020-11-12 (1)