"HISTÓRICO: NADA SEM NÓS"

PARIDADE E A NOVA CONSTITUIÇÃO: O CASO DO CHILE

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Resumo

Este artigo discute a representação política das mulheres no Chile no contexto do processo constituinte. Com base no quadro analítico das reformas políticas de gênero inclusivas, ele analisa a mais recente mudança institucional que promove a representação das mulheres no Chile: a paridade na Convenção Constitucional (2020). Utilizando a metodologia de rastreamento de processos, são analisadas as reformas institucionais que promovem a participação das mulheres e o contexto político e social em que elas são desenvolvidas. O artigo argumenta que, em um momento histórico de mudança constitucional, a mobilização sustentada das mulheres, a coordenação transversal das mulheres políticas e a liderança política de mulheres-chave, como a presidente de Michele Bachelet e a presidente do Senado Adriana Muñoz, permitiram mudanças substantivas nas medidas de representação política das mulheres, resultando em mecanismos de inovação democrática.

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Biografia do Autor

Pamela Figueroa Rubio, Universidad de Santiago de Chile

Dra em Estudos Americanos (IDEA-USACH), Mestre em Artes em Estudos Latino-Americanos (Georgetown University). Atualmente é acadêmica da Universidade de Santiago do Chile, coordenadora acadêmica do Observatório Nueva Constitución e pertence à Rede de Politólogos. Durante o governo da presidente Michelle Bachelet (2014-2018), ela atuou como Chefe da Divisão de Estudos da Secretaria Geral do Ministério da Presidência, de onde coordenou as reformas políticas e o Processo Constituinte Aberto aos Cidadãos. Em 2019 integrou a Mesa Técnica Constituinte. 

Publicado

2021-06-22 — Atualizado em 2021-06-22