LA NATION DANS LE CADRE POST-COLONIAL :
DE L'ASSIMILATION MODERNE À L'ÉMANCIPATION DE VOS FORMES IMAGINÉES
DOI :
https://doi.org/10.22409/rcj.v9i23.44629Mots-clés :
Nação, Estado, Pós-colonialismo, Cosmopolitismo, Diversidade.Résumé
Les tentatives de vaincre le colonialisme et l'impérialisme ont marqué la fin du 20e siècle, apportant avec elles le désir d'une égalité formelle complète chargée de grandes aspirations, d'attentes de progrès et de développement économique. Cependant, ce processus ne s'est pas déroulé sans des manifestations claires de violence institutionnalisée, de dépendance économique à grande échelle et de croissance exponentielle de régimes dictatoriaux provoquant des violations massives des droits de l'homme. Dès lors, après avoir dressé le panorama post-indépendance, il convient, en vertu d'une perspective historiographique, de revenir sur ce qu'on entend par État, en tenant compte des contours, des concepts et des implications du nationalisme. Pour cela, des auteurs tels que Partha Chatterjee, Vijay Prashad et Benedict Anderson seront consultés. Tout d'abord, pour une proposition postcoloniale, fondée sur l'assimilation de la diversité, il faut « imaginer » l'État libéré des carcans du nationalisme libéral, en tenant compte de toute la riche multiplicité des processus historiques mis en évidence dans sa formation et identification.
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