UNE DISCUSSION SUR LES DROITS DE LA NATURE DU NOUVEAU CONSTITUTIONNALISME LATIN AMÉRICAIN ET LE CAS DE RIO DOCE AU BRÉSIL

Auteurs-es

  • Juliana de Oliveira Sales Universidade Federal do Paraná
  • Katya Regina Isaguirre Universidade Federal do Paraná

DOI :

https://doi.org/10.22409/rcj.v0i0.646

Mots-clés :

Novo constitucionalismo latino-americano, sujeito de direitos, natureza, Rio Doce, ação judicial./ Keywords, new Latin American constitutionalism, subject of rights, nature, Doce River, lawsuit./Palabras clave, nuevo constitucionalismo latinoamericano...

Résumé

Le nouveau constitutionnalisme latino-américain a ouvert des ruptures dans l'anthropocentrisme juridique, faisant germer d'autres manières de comprendre la relation homme-nature. Au Brésil, la première initiative de reconnaissance des droits de la nature devant les tribunaux a eu lieu en 2017, avec un procès intenté par Rio Doce. Dans cette perspective théorique, nous cherchons à comprendre comment la notion de sujet de droit a été construite pour soulever et décrire les critiques qui ont surgi au moment de la publication du procès dans les médias. À partir de l'étude de cas, nous avons tenté de problématiser les potentiels et les limites du cadre de la nature en tant que sujet de droit. Sur le plan méthodologique, la recherche a utilisé une revue bibliographique et la consultation de documents secondaires. En conséquence, il est souligné que la complexité de la crise socio-environnementale est directement liée au projet moderne et, ainsi, repenser les catégories juridiques devient indispensable pour la reconnaissance des limites du modèle de développement hégémonique, fondamentalement capitaliste. , individualiste et eurocentrique.

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Bibliographies de l'auteur-e

Juliana de Oliveira Sales, Universidade Federal do Paraná

Mestra em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Paraná (PPGMADE-UFPR), e graduada em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

Katya Regina Isaguirre, Universidade Federal do Paraná

Advogada, mestra e doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Paraná. Professora adjunta do Departamento de Direito Público da Universidade Federal do Paraná. Professora dos Programas de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento e Pós-Graduação em Direito, ambos da UFPR. Leciona as disciplinas de direito ambiental e agrário. Coordenadora do grupo de pesquisa e extensão EKOA: Direito, Movimentos Sociais e Natureza. Pesquisadora colaboradora da unidade de Socioeconomia, Ambiente e Desenvolvimento (SEED), do Departamento de Gestão e Ciências do Ambiente da Universidade de Liège, Campus Arlon/BE. Integrante do GT Clacso – ‘Direito, Classes e Reconfiguração do Capital”.

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Publié-e

2019-02-26 — Mis(e) à jour 2021-04-01

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