PLURALISME JURIDIQUE ET CONTREHÉGÉMONIE DES PERSONNES RESTANT DES KILOMBES
DOI :
https://doi.org/10.22409/rcj.v7i17.857Mots-clés :
Pluralismo jurídico insurgente, Contra-hegemonia, Emancipação, Remanescentes de Quilombo./Keywords, Legal pluralism, Insurgent law, Counter-hegemony, Emancipation, Quilombos remnants./Palabras clave, Pluralismo legal insurgente, Contrahegemonía....Résumé
Le but de ce texte est de présenter une brève discussion sur certains aspects du pluralisme juridique insurgé impliquant la contre-hégémonie des peuples quilombo restants. Ainsi, il cherche à mettre en évidence parmi ses objectifs: (a) comment la normativité insurrectionnelle s’établit, ses aspects et ses trajectoires; (b) démontrer que de l'Afrique à nos jours, les Noirs luttent constamment contre un système de domination. En ce sens, cette recherche cherche à répondre à la question suivante sur la possibilité de comprendre la pluralité normative insurrectionnelle comme une praxis constante et contre-hégémonique de cinq siècles de Noirs. La méthode d'approche utilisée était la déductive et la procédure la monographique, avec la technique de la recherche bibliographique, en mettant l'accent sur les œuvres nationales et étrangères. La discussion théorique et sa problématisation comporteront structurellement trois moments: le premier sur le pluralisme juridique de type insurrectionnel, le second sur la diaspora noire et le troisième, est représenté par l'insurrection en opposition aux colons européens venus d'Afrique. Les descendants africains ont connu un nouveau rendez-vous de colons européens intitulé Noirs. Référence à la couleur qui a apporté la séparation et les irrégularités. La vision européenne qui part de la perspective de son histoire et de sa culture a rayonné l'infériorité et la neutralisation dans le monde, et c'est à ces peuples de l'expansion colonisatrice à nos jours, de résister pour sauver et maintenir leur identité, pour protéger leurs communautés. et leurs pairs, dans une recherche d'émancipation ininterrompue.Téléchargements
Références
ALBUQUERQUE, Wlamyra e FRAGA FILHO, Walter. Uma história do negro no Brasil. Rio de Janeiro. Fundação Cultural Palmares, 2006.
ARENDT, Hannah. Sobre a revolução. Companhia das Letras. 2011.
BARTOLOMÉ, Miguel. 2014. El regreso de la barbarie: Una crítica etnográfica de las ontologías premodernas. Publicar en Antropología y Ciencias Sociales, n° 16.
BAUMAN, Ziygmunt. A entrevista com o sociólogo contou com a ajuda da UFRGS e foi realizada em 2014. Acessado em: http://www.paulobach.com.br/2015/10/06/zygmunt-bauman-sobre-facebook/. Data de acesso: 10 de novembro de 2019.
BAUMAN, Zygmunt; BORDINI, Carlo. Estado de Crise. Lisboa: Relógio D’Água, 2016.
BOBBIO, Norberto. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. 5. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2016]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/ Constituiçao.htm. Acesso em 07 set. 2019.
CÉSAIRE, Aimé. Discurso sobre el Colonialismo. Madrid: AKAL,2006.
COSTA, Pietro. Poucos, muitos, todos: lições de história da democracia. Tradução de Luiz Ernani Fritoli. Curitiba: Editora UFPR, 2012, cap. 26, pg. 299-308.
DE LA TORRE RANGEL, Jesús Antonio. El derecho como arma de liberación en América Latina. Sociología jurídica y uso alternativo del derecho. CENEJUS, Centro de Estudios Jurídicos y Sociales P. Enrique Gutiérrez, Facultad de Derecho de la Universidad Autónoma de San Luis Potosí, México. 2006.
DUSSEL, Enrique D. Filosofia na América Latina: filosofia da libertação. São Paulo: Loyola, 1977.
DUSSEL, Enrique D.; MENDIETA, E.; DE FRUTOS, J. A. S. Hacia una filosofía política crítica. Bilbao. Desclée de Brouwer, 2001.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Trad. Renato Silveira. Salvador: Edufba, 2008.
FOUCAULT, Michel. A hermenêutica do sujeito. Curso dado no College de France (1981-1982). Martins Fontes, São Paulo, 2006.
FOUCAULT, Michel. Segurança, território, população. Curso dado no College de France (1977-1978). Martins Fontes, São Paulo, 2008.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 2013.
FREIRE, Paulo. Educação como prática de liberdade. Editora Paz e Terra, Rio de Janeiro, 1967.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro. Edições Paz e Terra,1987.
GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo Afro-latino-Americano. São Paulo: AfroLatinoAmérica, 2011.
HALL, Stuart. The Work of Representation. In: Representation, Cultural Representations and Signifying Practices. Londres/Nova Deli: Thousands Oaks/Sage, 1997.
HALL, Stuart. Da Diáspora. Identidades e Mediações Culturais. Belo Horizonte: UFMG, 2003.
KLEIN, Herbert S. Escravidão africana: América Latina e Caribe. São Paulo: Editora Brasiliense, 1987.
KLEIN, Herbert S. El Tráfico Atlántico de Esclavos. Lima: IEP/Fundación M.J. Bustamente De La Fuente, 2011.
LAS CASAS, F. Bartolomeu. O paraíso destruído: a sangrenta história da conquista da América Espanhola. Tradução de Heraldo Barbuy. Porto Alegre. L&PM. 2011.
LEITE, Ilka Boaventura. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 5, n. 10, p. 123-149, maio 1999. Quilombos e quilombolas. Acessado em: http://www.scielo.br/pdf/ha/v5n10/0104-7183-ha-5-10-0123.pdf. Data de acesso: 03 de outubro de 2019.
MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. Ed. Antígona. Portugal, 2014.
MBEMBE, Achille. Prefácio.FANON, Franz. Oeuvres. Paris: La découverte, 2011.
MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 18 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.
MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. Lisboa: Instituto Piaget, 1991.
MOURA, Clóvis. Rebeliões da Senzala. São Paulo, Lech Livraria Editora Ciências Humanas, 1959.
NASCIMENTO, Abdias do. O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1978.
NASCIMENTO, Abdias do. Quilombismo. Vozes, Rio de Janeiro, 1980.
NEGRI, Antônio. Arte y multitudo. Está correto este titulo em espanhol ? Ocho cartas. Madrid: Trotta. 2000.
NOVAIS, Fernando. Estrutura e dinâmica do antigo sistema colonial. São Paulo: Brasiliense, 1990.
PAZELLO, Ricardo Prestes. Direito Insurgente: Fundamentações Marxistas desde a América Latina. Rev. Direito e Práx., Rio de Janeiro, Vol. 9, N. 3, 2018, p. 1555-1597.
PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter; CUIN, Danilo Pereira. Geografia dos Conflitos por Terra no Brasil (2013) Expropriação, Violência e R-Existência. In: FLORES, Pavel C. López; GUERREIRO, Luciana García. (Coordinadores). Pueblos Originarios en lucha por las Autonomías: Experiencias y desafíos en América Latina (Grupo de Trabajo CLACSO). Editora El Coletivo, Buenos Aires, 2016.
PRESSBURGER, Thomaz Miguel. Instituto apoio jurídico popular. AJUP. Rio de Janeiro: AJUP, (sem data). Panfleto institucional.
RIBEIRO, Darci. O processo civilizatório. São Paulo: Círculo do Livro, 1978.
SANTOS, Boaventura de Sousa. La caída del angelus novus: ensayos para una nueva teoría social y una nueva práctica política. Editora ILSA, Universidad Nacional de Colombia, Bogotá, 2003.
SANTOS, Boaventura de Sousa. NUNES, João Arriscado. Introdução: para ampliar o cânone do reconhecimento, da diferença e da igualdade. In: SANTOS, Boaventura de Sousa (Org.). Reconhecer para libertar: os caminhos do cosmopolitismo multicultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
SANTOS, Boaventura de Sousa. The law of the oppressed: the construction and reproduction of legality in Pasargada. Law & Society Review. Denver, 12 (1), 1977.
SARTORI, Giovani Sartori. La Democracia en 30 Lecciones. México: Taurus, 2009.
SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. Trad. e notas de Vergílio Ferreira. Lisboa. Presença, 1961.
SILVA, Marcelo Lira. 2011. Os Fundamentos do Liberalismo Clássico: a relação entre estado, direito e democracia. Aurora ano V número 9 - dezembro de 2011.
SIMÓN, Pablo. El príncipe moderno: Democracia, política y poder. Editora Debate, Madri: 2018.
SOARES, Natalício. A didática e o negro. Série: Centenário da Abolição 1888 – 1988. Curitiba: Artes Gráficas, 1988.
TRECCANI, Girolamo Domenico. Terras de Quilombo: caminhos e entraves do processo de titulação. Belém, 2006.
TUDELA, Farit L. Rojas. Los Derechos Individuales y Derechos Colectivos en la Construcción del Pluralismo Jurídico en América Latina. Del monismo al pluralismo jurídico: interculturalidad en el Estado constitucional. Fundación Konrad Adenauer, Bolívia, 2011.
VALENTE, Ana Lúcia E. F. Ser negro no Brasil hoje. São Paulo: Moderna, 1987.
WALSH, Catherine. Pedagogia decoloniales. Prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Quito: UASB/Abya Yala, 2013.
WILLIAMS, Eric. Capitalismo y Esclavitud.Madrid: Traficantes de Sueños,2011
WOLKMER, Antonio Carlos. Pluralismo jurídico: fundamentos de uma nova cultura no direito. São Paulo: Saraiva, 2015.
WOLKMER, Antonio Carlos; FAGUNDES, Lucas Machado. Tendências contemporâneas do constitucionalismo latino-americano: Estado plurinacional e pluralismo jurídico. Pensar, Fortaleza, v. 16, n. 2, p. 371-408, jul./dez. 2011.
ZIZEK, Slavoj. Elogio da intolerância. Lisboa: Relógio d’Água, 2006.
Téléchargements
Publié
Versions
- 2021-03-31 (2)
- 2020-08-14 (1)