SIMBOLISMO: QUEDA EM DIREÇÃO AO MUNDO INTERIOR
DOI:
https://doi.org/10.22409/re.v2i3.327Palavras-chave:
simbolismo, mímesis, primitivo, loucura e criaçãoResumo
O presente artigo é uma tentativa de aprofundar no Simbolismo como um movimento que se afasta dos princípios acadêmicos, focando na subjetividade de cada artista que rejeita a representação da realidade na pintura, na busca de uma arte mais auto-consciente de seus próprios meios. Assim, o simbolismo é visto como um recuo da civilização moderna, que caminha em direção ao passado e proclama um elo com a tradição, na busca da autenticidade e do primitivo. Dentro desse conceito, será feita uma relação entre a espontaneidade da loucura e da apropriação de elementos da gravura japonesa, no Cloisonismo. Nesta mesma linha de pensamento, utilizo as relações entre a loucura e o primitivo, feitas pelos médicos Hans Prinzhorn, Arthur Ramos e o Osório César. Utilizo também, os conceitos decorativo, abstrato e sintético, nomeados pelos teóricos Albert Aurier, Wilhelm Worringer e Maurice Denis. Por último, proponho uma reflexão sobre a representação como mímesis, no qual Aristóteles, Ernst Gombrich e Odilon Redon discorrem sobre o ato criativo, a partir da teoria da equivalência e da deformação subjetiva da natureza.Downloads
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