SIMBOLISMO: QUEDA EM DIREÇÃO AO MUNDO INTERIOR

Autores

  • Pritama Morgado Brussolo UnB

DOI:

https://doi.org/10.22409/re.v2i3.327

Palavras-chave:

simbolismo, mímesis, primitivo, loucura e criação

Resumo

O presente artigo é uma tentativa de aprofundar no Simbolismo como um movimento que se afasta dos princípios acadêmicos, focando na subjetividade de cada artista que rejeita a representação da realidade na pintura, na busca de uma arte mais auto-consciente de seus próprios meios. Assim, o simbolismo é visto como um recuo da civilização moderna, que caminha em direção ao passado e proclama um elo com a tradição, na busca da autenticidade e do primitivo. Dentro desse conceito, será feita uma relação entre a espontaneidade da loucura e da apropriação de elementos da gravura japonesa, no Cloisonismo. Nesta mesma linha de pensamento, utilizo as relações entre a loucura e o primitivo, feitas pelos médicos Hans Prinzhorn, Arthur Ramos e o Osório César. Utilizo também, os conceitos decorativo, abstrato e sintético, nomeados pelos teóricos Albert Aurier, Wilhelm Worringer e Maurice Denis.  Por último, proponho uma reflexão sobre a representação como mímesis, no qual Aristóteles, Ernst Gombrich e Odilon Redon discorrem sobre o ato criativo, a partir da teoria da equivalência e da deformação subjetiva da natureza.

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Biografia Autor

Pritama Morgado Brussolo, UnB

Instituto de Artes - Poéticas contemporâneas

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Publicado

2010-05-03

Como Citar

Brussolo, P. M. (2010). SIMBOLISMO: QUEDA EM DIREÇÃO AO MUNDO INTERIOR. Ensaios, 2(3), p. 1 - 13. https://doi.org/10.22409/re.v2i3.327

Edição

Secção

Artigos Originais