Reservas Extrativistas na Amazônia Brasileira

temas e questões de pesquisa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/eg.v11i24.58749

Palavras-chave:

Amazônia, Reservas extrativistas, Áreas protegidas, Populações tradicionais, Seringueiros

Resumo

A Reserva Extrativista é uma categoria de área protegida do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), amplamente empregada na Amazônia brasileira, com setenta e sete unidades que totalizam aproximadamente 147.464 km² — uma área maior que a da Inglaterra, por exemplo. Após mais de três décadas de existência, crises e conflitos têm emergido na pauta pública e agenda política, notadamente o aumento do desmatamento e da pecuária, além de desafios como o baixo nível de implementação e incoerências com o conceito-projeto original. Apesar dos problemas, as Reservas Extrativistas continuam sendo um importante instrumento para o planejamento territorial na Amazônia. Neste contexto, este ensaio propõe uma agenda de pesquisa para subsidiar a gestão adaptativa das Reservas. A metodologia baseou-se numa revisão narrativa de literatura e na experiência de longo prazo do autor. Os resultados apontam um caminho para que as Reservas Extrativistas alcancem seu potencial de inovação societal, conforme “sonhado” pelo movimento seringueiro.

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Biografia do Autor

Anselmo Gonçalves da Silva, Instituto Federal do Acre (IFAC)

Professor no Instituto Federal do Acre (IFAC). Doutorando em Estudos Contemporâneos no Centro de Estudos Interdisciplinares da Universidade de Coimbra.

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Publicado

2024-09-12

Como Citar

SILVA, A. G. DA. Reservas Extrativistas na Amazônia Brasileira: temas e questões de pesquisa. Ensaios de Geografia, v. 11, n. 24, p. e112418, 12 set. 2024.