De la precariedad y el blanqueamiento del territorio a la invisibilización de los conflictos
existencias y resistencias vividas por las comunidades apanhadoras de flores sempre-vivas en Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.22409/eg.v12i25.65840Palabras clave:
Desterritorialización, Blanqueamento del territorio, Políticas ambientales, Territorios tradicionales, Apanhadores de flores sempre-vivasResumen
El objetivo de este artículo es comprender en qué medida los conflictos que viven las comunidades apanhadoras de flores sempre-vivas, que se encuentran en la Serra do Espinhaço Meridional, en las regiones del Alto Vale do Jequitinhonha y Norte del estado de Minas Gerais, pueden ser interpretados en matices de precarización y blanqueamiento del territorio, al ser impedidos de realizar sus actividades laborales y extractivas por el discurso preservacionista con el establecimiento de unidades de conservación de protección integral. Para fundamentar este debate, son evocados los conceptos de territorio, territorialidad, desterritorialización, colonialidad del poder, precariedad y blanqueamiento del territorio, conectándolos al debate sobre las tierras tradicionalmente ocupadas, sus imbricaciones con las políticas y dinámicas ambientales, experiencias, existencias, resistencias y conflictos vividos por las comunidades de apanhadoras de flores sempre-vivas de la región de Espinhaço Meridional, en los municipios de Diamantina y Presidente Kubitschek, en Minas Gerais, centrándose en un diálogo constante entre teoría y empiria. En este sentido, presentanse el contexto, las experiencias, la existencia y la resistencia de las comunidades de apanhadoras de flores sempre-vivas; se dilucidan las contradicciones de las políticas ambientales como instrumento de desterritorialización de las comunidades tradicionales; y, finalmente, se discuten cómo estas políticas reverberan en la precariedad y el blanqueamiento del territorio de las comunidades de apanhadoras de flores sempre-vivas.
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