LA TIERRA QUE ESTÁ EN NOSOTROS
sambas sobre “ensayos” de una búsqueda
DOI:
https://doi.org/10.22409/eg.v10i21.58181Palabras clave:
Relación sociedad y naturaleza, Samba, Tierra, Crisis ambientalResumen
Lo que propone este escrito son algunos pasos hacia un querer-saber. Un saber que vincula, en un solo vuelo, artes, ciencias y filosofías, con el fin de tejer entendimientos sobre un tema en cuestión, a saber, la crisis ambiental contemporánea. En este esfuerzo interdisciplinario, el arte, en especial la samba, nos alimenta con bellas imágenes, para que reflexionemos sobre el desajuste y la ruptura humano-naturaleza. Estas imágenes fueron creadas en el encuentro poético de artistas de samba. A nuestro juicio, tal ruptura revela el fundamento de la crisis en discusión. Aquí algunas interpretaciones de las artes son apropiadas por el pensamiento ambiental, siendo este último apoyado por reflexiones geográficas sobre la relación entre medio ambiente y sociedad. El ser humano ha perdido la dimensión de la tierra que existe en sí mismo, desde el momento en que se alejó y se sigue alejando de la eficacia inmanente. Paralelamente a este destierro, el pensamiento convencional se acomodó en bases trascendentales, forjadas por el peso y la autoridad del racionalismo. Del optimismo racional se pasó al optimismo de la técnica, construida para someter la naturaleza a sus intereses. Es en este camino que hemos seguido en el esfuerzo por comprender y pensar la crisis que es necesario enfrentar en nuestro tiempo.
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