Psicologia feminista como forma-de-ação: experiência em extensão

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/resa2022.v15i2.a50864

Palavras-chave:

extensão universitária; , epistemologias feministas;, psicologia

Resumo

Este trabalho objetiva tecer algumas reflexões sobre a Universidade e a construção de conhecimento, calcada no cientificismo positivista, marca de uma ciência fundada a partir de uma perspectiva parcial, privilegiada e hierárquica, pautada pela Dominação Masculina. Para se contrapor a isso, apresenta uma experiência extensionista em Psicologia, e evidencia como a Extensão Universitária, a partir de seus princípios – interação dialógica; interdisciplinaridade e interprofissionalidade; indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; impacto na formação do estudante; e impacto e transformação social - pode ser uma via privilegiada para a produção de conhecimentos encorpados, situados e críticos, na direção das proposições das epistemologias feministas.

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Biografia do Autor

Paula Land Curi, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense (1994), mestrado em Psicanálise pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2004) e doutorado em Psicologia (Psicologia Clínica) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2012). Docente do Instituto de Psicologia da Universidade Federal Fluminense, campus Niterói, desenvolvendo atividades docentes e de gestão - Coordenadora de Curso de Graduação em Psicologia, desde 2015. Docente do Programa de Pós Graduação em Psicologia (PPGP) - do Departamento de Psicologia da UFF Niterói. Membro do Grupo de Trabalho Mulheres na Ciência da UFF. Integrante do Comitê Gestor do Núcleo ABEP-RIO. Membro efetivo do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro. Experiência de trabalho com saúde perinatal, políticas públicas para mulheres e clínica (psicanálise). Pesquisa sobre estudos de gênero, políticas para mulheres, violências e seus efeitos. Interessa-se pela articulação entre essas temáticas e a clínica.

Carolina de Oliveira Armani, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ

Psicóloga, graduada pela UFF. Mestranda em Atenção Psicossocial pelo IPUB/UFRJ. Trabalhadora da rede de Saúde Mental do Rio de Janeiro e Niterói. Integrante do Programa Extensionista Mulherio: Tecendo redes de resistência e cuidados. Foi bolsista do Projeto de Inovação em Tecnologia Social “Cuidando da exposição à violência sexual: empoderando mulheres e tecendo redes”, pela AGIR.

Luciana da Silva Oliveira, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG, 2008), Especialização em Análise Institucional, Esquizoanálise e Esquizodrama pela Fundação Gregório Baremblitt de Minas Gerais (FGB, 2011), Mestrado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas, 2013) e Doutorado em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF, 2020). Atualmente atua como docente na PUC Minas e como psicóloga clínica. Tem experiência em: psicologia social; direitos humanos; políticas públicas em assistência social; atendimentos psicossociais; clínica e metodologias de grupo; esquizoanálise e processos de subjetivação; mediação de conflitos; gênero (especialmente atendimento à mulheres em situação de violência doméstica e familiar).

Thais Ferreira Rodrigues, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ

Doutora pelo Programa de Pós Graduação em Ciência Política da Universidade Federal Fluminense (2020). Professora Substituta do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de Viçosa (2013-2015). Professora Conteudista do programa de Pós graduação em Gestão de Políticas Públicas - Gênero e Raça (UFV) (2014-2015) Mestre em Ciência Política pelo Programa de Pós Graduação em Ciência Política da UFF (2013). Bacharel e licenciada em Ciências Sociais pela UFF (2010). Possui Pós-Doutorado em Psicologia pela UFF (2022). Tem experiência na área de Ciência Política, com ênfase em Políticas Públicas e Desigualdade de Gênero

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Publicado

2022-11-22

Como Citar

Curi, P. L., Armani, C. de O., Oliveira, L. da S., & Rodrigues, T. F. (2022). Psicologia feminista como forma-de-ação: experiência em extensão. Ensino, Saúde E Ambiente, 15(2), 266-281. https://doi.org/10.22409/resa2022.v15i2.a50864

Edição

Seção

Artigos