O adoecimento do professor frente à violência na escola
DOI:
https://doi.org/10.22409/1984-0292/v31i2/5647Palavras-chave:
violência na escola, adoecimento, Psicologia Histórico-CulturalResumo
A violência na escola tem sido um tema recorrente nos noticiários de jornais. Professores são agredidos por alunos; socos, pontapés, depredação do patrimônio público são desfilados na mídia, fazem parte do dia a dia das instituições de ensino e demandam o olhar da Psicologia. Neste contexto, o objetivo deste artigo é apresentar os resultados de uma pesquisa realizada com professores sobre a questão do adoecimento do professor provocado pela violência na escola. Participaram do estudo 31 professores do ensino fundamental de uma cidade do norte do Paraná. As informações foram obtidas por meio de um questionário aplicado a 21 professores e de entrevistas com dez professores que se encontravam readaptados. Concluiu-se que, embora a violência física e verbal esteja presente na escola, os professores analisam que o adoecimento está vinculado ao acirramento das condições de trabalho vivenciado na atualidade, havendo, segundo os pressupostos da Psicologia Histórico-Cultural, uma cisão entre sentido e significado na atividade docente.Downloads
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