Quilombo do Sopapo: aproximação etnográfica de um núcleo de “Cultura Viva”

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DOI :

https://doi.org/10.22409/1984-0292/v31i2/5621

Mots-clés :

psicologia cultural, políticas públicas, cultura

Résumé

Este artigo apresenta elementos de uma pesquisa etnográfica realizada em um Ponto de Cultura na cidade de Porto Alegre/RS. Além de uma discussão sobre o termo “cultura” e suas implicações na análise do campo das Políticas Públicas, articulações com teorias advindas da Psicologia e de outras ciências humanas são elencadas para elaborar uma aproximação implicada. Apresenta-se uma experiência de campo e relatos de interlocutores(as), ilustrando processos vivenciados na etnografia. Destaca-se no estudo a análise conjuntural do Ponto de Cultura, seus aspectos institucionais e, especialmente, os atravessamentos destes no trabalho materializado na organização. A presente incursão etnográfica aponta para a existência de uma série de concepções de cultura popular e desenvolvimentos de trabalho em Políticas Públicas de Cultura. Além disto, observa-se, como fatores subjetivantes neste entremeio, a fruição cultural e o papel do ativismo como elemento identitário – matriz possibilitada pela política do “Cultura Viva”.

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João Pedro Cé, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS

Graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, atualmente é Mestre em Psicologia Social pela POntifícia Universidade CAtólica do Rio Grande do Sul. Como artista, participa de diversos projetos musicais em Porto Alegre.

Yasmine Jalmusny, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS

Bacharel em Artes Visuais com ênfase em História, Teoria e Crítica pela UFRGS, Psicóloga pela PUC-RS e em Especialização Psicanalítica pela UFRRS.

Cristiano Hamann, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS

Professor substituto na Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Graduado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e em História pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA). Membro dos Grupos de Pesquisa LECOPSU (Leituras do Contemporâneo & Processos de Subjetivação), NEPSID (Núcleo de Estudos e Intervenção Psicossocial à Diversidade) e NUPSEX (Núcleo de Pesquisa em Gênero e Sexualidade). Tem experiência em Psicologia Social, Psicologia do Trabalho, Psicologia Comunitária, Psicologia Escolar e Educacional, trabalhando em pesquisas nas interfaces Trabalho, Gênero e Sexualidade.

Adolfo Pizzinato, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS

Psicólogo (2001) e Mestre em Psicologia Social e da Personalidade pela PUCRS (2003). Doutor em Psicologia pela Universitat Autònoma de Barcelona (Prêmio Extraordinário de Tese Universitat Autònoma de Barcelona 2007-2008). Bolsista Produtividade em Pesquisa CNPq (2). Foi Vice-Presidente do CRP-07 e Presidente da Comissão de Orientação e Ética (2012-2013). Editor Associado das Revista de Psicologia Política e Psicologia: Ciência e Profissão e Membro da Comissão Editorial das revistas Psicologia & Sociedade e Temas em Psicologia. Atualmente é Professor Adjunto do Departamento de Psicologia do Desenvolvimento e da Personalidade da UFRGS, Professor do Programa de Pós-Graduação em Psicologia e Coordenador da Residência Integrada em Saúde Mental Coletiva, da mesma Universidade (2018). Coordena o NEPsiD - NÚCLEO DE ESTUDOS E INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL À DIVERSIDADE, cujos temas de interesse giram em torno da Psicologia Cultural, com ênfase em Relações Comunitárias e Processos Identificatórios, principalmente nos campos da infância/juventude, raça/etnicidade, gênero/sexualidade e inclusão social.

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Publié-e

2019-07-30

Comment citer

CÉ, J. P.; JALMUSNY, Y.; HAMANN, C.; PIZZINATO, A. Quilombo do Sopapo: aproximação etnográfica de um núcleo de “Cultura Viva”. Fractal: Revista de Psicologia, v. 31, n. 2, p. 102-110, 30 juill. 2019.

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