GEOGRAPHY BETWEEN SITUATED KNOWLEDGE, DECOLONIAL APPROACH AND INTERSECTIONALITY
DOI:
https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2022.v24i53.a55621Keywords:
Theory of Geography, situated knowledge, decolonial approaches, intersectionality, transterritorialityAbstract
This article focuses on some recent changes in Geography in dialogue with other Social Sciences, showing its potential for future developments. “Geographing” is seen as the capacity to recognize and practice changing spatial perspectives, thus enabling us to live with the otherness and multiplicity of views (and practices) of the world(s). Geography is seen in the light of “situated knowledge” (Donna Haraway), strengthened and complexified in Latin America through decolonial approaches that emphasize the intersectionality between multiple manifestations (class, gender, ethnicity) of power and through multiple territorialities (multi or transterritoriality). Both Geography (in a broad sense) and the decolonial approach are considered intrinsically as situated and intersectional knowledge.
Downloads
References
ANDRADE, O. (1995[1928]). A Utopia Antropofágica (2ª. ed.). Rio de Janeiro: Globo.ZALDÚA, G. (2016[1987]). Borderlands/La Frontera: la nueva mestiza. Madri: Capitán Swing Libros
ARRIGHI, G. (1996) O longo século XX: dinheiro, poder e as origens do nosso tempo. São Paulo: Contraponto e Ed. Unesp
CABNAL, L. (2010). Acercamiento a la construcción de la propuesta de pensamiento epistémico de las mujeres indígenas feministas comunitarias de Abya Yala. In: Feminismos diversos: el feminismo comunitario (pp. 11-25). ACSUR-Las Segovias.
CARELLI, L. (2020). Arqueología del mestizaje: colonialism y racialización. Temuco: Ed. UFRO; Buenos Aires: CLACSO.
CASTORIADIS, C. (1982) A instituição imaginária da sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
COCCIA, E. (2018). A vida das plantas: uma metafísica da mistura. Florianópolis: Cultura e Barbárie.
CLOUGH, P. e HALLEY, J. (org.) (2003) The Affective turn: theorizing the social. Durham : Duke University Press.
COLINS, P. e BILGE, S. (2021) Interseccionalidade. São Paulo: Boitempo.
DAVIDSON, J. ; BONDI, L. E SMITH, M. (org.) (2007) Emotional Geographies. Farnham e Burlington : Ashgate.
DUSSELL, E. (2000). Hacia una Filosofía política crítica. Bilbao: Desclée de Brouwer.
FANON, F. (2008). Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA.
FOUCAULT, M. (2004) Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal.
GARCÍA-RAMÓN, M. D.; ORTIZ, A. e PRATS, m. (orgs.) (2014) Espacios públicos, género y diversidad. Geografías para unas ciudades inclusivas. Barcelona: Icaria.
GEERTZ, C. (1998[1983]). Saber local: novos ensaios em Antropologia interpretativa. Petrópolis: Vozes.
GIRALDO, O. e TORO, I. (2020) Afectividad ambiental: sensibilidad, empatía, estéticas del habitar. Chetumal: El Colégio de la Frontera Sur.
GROSFOGUEL, R. (2010). Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: transmodernidade, pensamento de “fronteira” e colonialidade global. In: Sousa Santos, B. e Meneses, M. (orgs.) Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez.
HAESBAERT, R. (2004) O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
_______ (2014) Viver no limite. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
_______ (2020) Do corpo-território ao território-corpo (da terra): contribuições decoloniais. GEOgraphia n. 48, v. 22.
_______ (2021a) Território e descolonialidade. Buenos Aires e Niterói: CLACSO e Programa de Pós-Graduação em Geografia.
______ (2021b) A corporificação “natural” do terricídio à multiterritorialidade da Terra; GEOgraphia v. 23, n. 50.
HARAWAY, D. (1995[1988]) Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio daperspectiva parcial. Cadernos Pagun. 5
______ (2000). Manifesto ciborgue: ciência, tecnologia e feminismo socialista no final do século XX. In: Silva, T. T. (org.) Antropologia do ciborgue: as vertigens do pós-humano. Belo Horizonte: Autêntica.
MACHADO, L. (1993) A geopolítica do governo local: proposta de abordagem aos novos territórios urbanos na Amazônia. In: Anais do Simpósio Nacional de Geografia Urbana 3. Rio de Janeiro.
MASSEY, D. (2008) Pelo espaço: uma nova política da espacialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
______ (1992). Sexismo Flexible. Sociológica v. 7, n. 18.
MIGNOLO, W. (2003[2000]). Histórias locais / Projetos Globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizonte: Editora da UFMG.
MIGUEL, L. F. (2020) A esquerda que abriu mão da crítica. Blog da Boitempo (disponível em: https://blogdaboitempo.com.br/2020/08/24/a-esquerda-que-abriu-mao-da-critica/ acessado em 15.07.21)
ORTIZ, F. (1999[1940]). Contrapunteo cubano del tabaco y del azúcar. Barcelona: Ariel.
PEREIRA, S. N. (2021) Sobre a “Situação geográfica” de Razel: breve nota. Terra Brasilis (Nova Série), n. 15.
PILE, S. e NAST, H. (1996). Places through the body. Londres e Nova York: Routledge.
PRIGOGINE, I. (1996) O fim das certezas. São Paulo: Editora Unesp.
PRIGOGINE, I. e STENGERS, I. (1997[1986]). A Nova Aliança. Brasília: EditoraUnB.
QUIJANO, A. (2010) Colonialidade do saber e classificação social. In: Sousa Santos, B. e Meneses, M. (orgs.) Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez.
RADCLIFFE, S. (2017). Género y Buen Vivir: Desigualdades interseccionales y la decolonización de las jerarquías persistentes. In: Varea, S. e Zaragacin, S. (orgs.) Femnismo y buenvivir: utopías decoloniales. Cuenca: Pydlos.
RATZEL, F. (2021[1894]). Sobre a situação geográfica. Terra Brasilis (Nova Série), n. 15.
RIBEIRO, D. (2017). O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento.
_______ (2019) Lugar de fala. São Paulo: Sueli Carneiro e Pólen.
RODÓ-ZÁRATE, M. (2021). Interseccionalidad: desigualdad, lugares y emociones. Manresa: Bellaterra.
SAFFIOTI, H. (2015[2004]). Gênero, patriarcado e violência. São Paulo: Expressão Popular: Fundação Perseu Abramo.
SAID. E. W. (2003) Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras.
SILVA, J. e ORNAT, M. (2016). Corpo como espaço: um desafio à imaginação geográfica. In: Pires, C., Heidrich, A. e Costa, B. (Orgs.). Plurilocalidade dos sujeitos: representações e ações no território. Porto Alegre: Compasso Lugar-Cultura.
SILVA, J. e SILVA. M. G. (2014) Introduzindo as interseccionalidades como um desafio para a análise espacial do Brasil: em direção às pluriversalidades do saber geográfico. In: Silva, M. G. e Silva, J. (orgs.). Interseccionalidades, gênero e sexualidades na análise espacial. Ponta Grossa: Todapalavra.
SILVA, M. (2016). Por uma Geografia das emoções. GEOgraphia n. 38, v. 18.
VALENTINE, G. (2007) Theorizing and researching intersectionality: a challenge for feminist geography. Professional Geographer, v. 59, n. 1.
VOLOSHKO, D. (2019). Henri Lefebvre: totalidade, radicalidade e dialética espacial. Geousp: espaço e tempo, v. 23, n. 3.
ZARAGOCIN, S. (2018). La Geopolítica del útero: hacia una geopolítica feminista decolonial en espacios de muerte lenta. In: Cruz, D. e Bayon, M. (Orgs.). Cuerpos, territorios y feminismos. Quito: Abya-Yala e Estudios Ecologistas del Tercer Mundo.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista GEOgraphia, editada pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. E declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9609, de 19/02/98).
O autor concede e transfere, total e gratuitamente, ao Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense em caráter permanente, irrevogável e não exclusivo, todos os direitos autorais patrimoniais não comerciais referentes aos artigos científicos publicados na revista GEOgraphia. Os textos assinados são de responsabilidade dos autores, não representando, necessariamente, a opinião dos editores e dos membros do Conselho Editorial da revista.
Os trabalhos publicados estão simultaneamente licenciados com uma licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.