Políticas linguísticas e ensino de idiomas na África: o caso do francês na União Africana
DOI:
https://doi.org/10.22409/gragoata.v30i66.64283.frPalavras-chave:
África, União Africana, Políticas linguísticas, Língua francesa, Ensino de idiomasResumo
Nosso trabalho analisa a política linguística implementada pela União Africana, destacando o impacto das escolhas linguísticas dentro das instituições dessa organização sobre as populações africanas locais. De fato, muitos anos após a independência da maioria dos países africanos, e apesar do fato de que mais de dois mil idiomas são falados no continente, a política linguística ainda é muito eurocêntrica. Entretanto, a União Africana fez algumas propostas interessantes para a promoção e a disseminação dos idiomas africanos locais, embora ainda haja muito a ser feito. Além dessas considerações, o estudo de certos aspectos da história do uso da língua francesa na África durante a era colonial nos permite refletir sobre o fato de que as políticas linguísticas tiveram uma influência considerável nas escolhas feitas pelos governos africanos independentes em termos de ensino de idiomas e sua disseminação nas organizações continentais.
Downloads
Referências
ACADEMIE AFRICAINE DES LANGUES. Rapport d’activites de l’Academie Africaine des Langues depuis son installation le 08 Septembre 2001, 2001.
BOURDIEU, Pierre. Ragioni pratiche. Bologna: Il Mulino, 2009.
BOURGI, Albert. L’Union africaine entre texte et réalités. Annuaire Français de Relations Internationales, v. 5, p. 327-344, 2004.
CALVET, Louis-Jean. Linguistique et colonialisme. Paris: Payot, 1974.
CALVET, Louis-Jean. Histoire de la langue française en Afrique. Une langue en copropriété? Paris: Éditions Écritures, 2010.
CHAUDENSON, Robert; CALVET, Louis-Jean.. Les langues dans l’espace francophone: de la coexistence au partenariat. Paris: Institut de la Francophonie/L’Harmattan, 2001.
CHUMBOW, Beban Sammy; BOBDA, Augustin Simo. French in West Africa: a sociolinguistic perspective. International Journal of the Sociology of Language, v. 141, n. 2000, p. 39-60, 2000.
COMMISSION DE L’UNION AFRICAINE. Guide de l’Union africaine 2022. Addis Abeba: UA, 2022.
COMMISSION EUROPEENNE. Un défi salutaire, comment la multiplicité des langues pourrait consolider l’Europe, 2008. Disponible en: https://www.observatoireplurilinguisme.eu/images/Education/Politiques_europeennes/NC3008147FRC_002.pdf. Consulté le: 14/07/2024
DIKI-KIDIRI, Marcel. Quand les langues africaines ont le français comme langue partenaire. In: NGLASSO-MWATHA, Musanji (éd.). Le français et les langues partenaires: convivialité et compétitivité. Bordeaux: Presses Universitaires de Bordeaux, 2014. p. XX-XX
DOUMBIA, Wassa. L’Éducation bilingue et ses contours. Synergies Afrique Australe, v. 1, p. 93-103, 2005.
DUMONT, Pierre. Le français langue africaine. Paris: L’Harmattan, 1990.
EBERHARD, David M.; SIMONS, Gary F.; FENNIG, Charles D. (éd.). Ethnologue: Languages of the World. 22nd. ed., Dallas: SIL International, 2019.
GUERINI, Federica; DAL NEGRO, Silvia. Contatto. Dinamiche ed esiti del plurilinguismo. Roma: Aracne, 2007.
HEINE, Bernd; NURSE, Derek (éd.). African Languages. An Introduction. Cambridge: Cambridge University Press, 2000.
LANTERNARI, Vittorio. L’“incivilmento dei barbari”. Identità, migrazioni e neo-razzismo, nuova edizione ampliata. Bari: Dedalo, 2007.
LISENA, Floriana. La Babele (o la Pentecoste) delle lingue nell’Unione Europea. Rivista dell’Associazione Italiana dei Costituzionalisti, n. 4, p. 1-14, 2010.
MAKPAWO, Marc. L’adhésion du Maroc à l’Union africaine: entre une logique méditerranéenne et une logique subsaharienne. Études internationales, v. 52, n. 3, p. 323-350, 2021.
MBEMBE, Achille. De la postcolonie. Essai sur l’imagination politique dans l’Afrique contemporaine. Paris: La Découverte, 2020.
NICOLA, Francesc. Parleremo tutti il mandarino. La ricerca, 6, 51-7, 2014
OUANE, Adama; GLANZ, Christine. Pourquoi et comment l’Afrique doit investir dans les langues africaines et l’enseignement multilingues. Notes de sensibilisation et d’orientation étayée par les faits et fondée sur la pratique. Hambourg: Institut de l’Unesco pour l’apprentissage tout au long de la vie, 2010. Disponible en: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000188643. Consulté le: 14/07/2024
PHILLIPSON, Robert. Linguistic imperialism. Oxford: Oxford University Press, 1992.
SAMASSEKOU, Adama. Approche globales en faveur d’une éducation plurilingue: la perspective africaine. Strasbourg: Conseil d’Europe, 2004.
SIEBETCHEU, Raymond. Le lingue dell’Africa subsahariana. In: GRANDI, Nicola et al. (éd.). La classe plurilingue. Bologna: Bologna University Press, 2020. p. 227-240.
SIEBETCHEU, Raymond. Le politiche linguistiche nell’Unione africana. In: CARUANA, Sandro et al. (éd.). Politiche e pratiche per l’educazione linguistica, il multilinguismo e la comunicazione interculturale. Venezia: Edizioni Ca’ Foscari, 2021. p. 421-432.
TALE, Gilles Kuitche. Les langues étrangères en Afrique. Eléments de sociodidactique. Yaoundé: Clé, 2017.
TURCHETTA, Barbara. Lingue e diversità: multilinguismo e lingue veicolari in Africa occidentale. Milano: FrancoAngeli, 1996.
VEDOVELLI, Massimo. Guida all’uso dell’italiano per stranieri. Dal Quadro comune europeo per le lingue alla sfida salutare. Roma: Carocci, 2021.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Gragoatá

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
AUTORIZAÇÃO
Autores que publicam em Gragoatá concordam com os seguintes termos:
Os autores mantêm os direitos e cedem à revista o direito à primeira publicação, simultaneamente submetido a uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite o compartilhamento por terceiros com a devida menção ao autor e à primeira publicação pela Gragoatá.
Os autores podem entrar em acordos contratuais adicionais e separados para a distribuição não exclusiva da versão publicada da obra (por exemplo, postá-la em um repositório institucional ou publicá-la em um livro), com o reconhecimento de sua publicação inicial na Gragoatá.
A Gragoatá utiliza uma Licença Creative Commons - Atribuição CC BY 4.0 Internacional.