Pistas lexicais e sintáticas para a delimitação de adjetivos na aquisição do português brasileiro
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https://doi.org/10.22409/gragoata.v16i30.32927Mots-clés:
aquisição da linguagem, adjetivo, bootstrapping, categorias funcionais, afixos derivacionaisRésumé
Este artigo apresenta um estudo experimental cujo foco é a delimitação da categoria adjetivo por crianças adquirindo o Português Brasileiro (PB) como língua materna. Adota-se uma perspectiva psicolinguística de aquisição da linguagem, aliada a uma concepção minimalista de língua (CHOMSKY, 1995-2001). Assume-se que a criança é sensível às propriedades fônicas de elementos de classes fechadas, como determinantes e afixos, conforme a hipótese do bootstrapping fonológico (MORGAN & DEMUTH, 1996; CHRISTOPHE et al., 1997). Com base na hipótese do bootstrapping sintático (GLEITMAN, 1990), assume-se que a análise de adjetivos no contexto sintático de DPs ou de small clauses, aliada ao pressuposto de que DPs fazem referência a objetos/entidades, possibilita a representação de adjetivos como categoria que apresenta uma propriedade ou atributo de um referente. Avalia-se, ainda, o papel da ordem canônica, na distinção entre adjetivos e nomes. Apresentam-se dois experimentos com crianças, usando-se a técnica de seleção de objetos com pseudopalavras: o primeiro foi conduzido com crianças de 18-22 meses; o segundo, com crianças de 2-3 anos e 4-5 anos. Os resultados dos experimentos aqui relatados são compatíveis com a hipótese de que a criança faz uso de informação sintática e morfológica na delimitação de adjetivos, e revelam que já aos dois anos de idade propriedades semânticas de sufixos formadores de adjetivos são representadas pela criança.
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