Investigando teórica e empiricamente a indeterminação da metáfora
Mots-clés:
Metáfora. Indeterminação. Polissemia. Leitura. ParáfraseRésumé
Neste artigo, defende-se que não há uma paráfrase ideal para um enunciado metafórico. Uma metáfora é vista como indeterminada, e observa-se que esse aspecto da metáfora não tem sido explorado pelos pesquisadores do tema. Para mostrar o caráter indeterminado da metáfora, foi realizada uma investigação empírica, com metodologia qualitativa, na qual estudantes pensavam em voz alta, e em grupo, sobre um poema. As conclusões da análise são que um enunciado metafórico herda parte da indeterminação literal das palavras que são veículos da metáfora, e que a metáfora não é um tipo específico de indeterminação, mas se comporta ora como um tipo (por exemplo, polissemia), ora como outro tipo (por exemplo, ambiguidade).
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