Investigando teórica e empiricamente a indeterminação da metáfora

Autores

  • Heronides Moura UFSC
  • Mara Sophia Zanotto PUCSP

Palavras-chave:

Metáfora. Indeterminação. Polissemia. Leitura. Paráfrase

Resumo

Neste artigo, defende-se que não há uma paráfrase ideal para um enunciado metafórico. Uma metá­fora é vista como indeterminada, e observa-se que esse aspecto da metáfora não tem sido explorado pelos pesquisadores do tema. Para mostrar o cará­ter indeterminado da metáfora, foi realizada uma investigação empírica, com metodologia qualitati­va, na qual estudantes pensavam em voz alta, e em grupo, sobre um poema. As conclusões da análise são que um enunciado metafórico herda parte da indeterminação literal das palavras que são veí­culos da metáfora, e que a metáfora não é um tipo específico de indeterminação, mas se comporta ora como um tipo (por exemplo, polissemia), ora como outro tipo (por exemplo, ambiguidade).

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Biografia do Autor

Heronides Moura, UFSC

Doutor em Linguística pela UNICAMP (1996), fez pós-doutorado na Sorbonne Nouvelle (2000). É professor da UFSC desde 1990 e pesquisador do CNPQ desde 1999. Foi coordenador da pós-graduação em Linguística da UFSC (2000-2004) e editor da Revista da ABRALIN. Suas áreas de interesse são semântica, pragmática e linguística cognitiva.

Mara Sophia Zanotto, PUCSP

Possui doutorado em Linguística pela Universidade de São Paulo e é pro­fessora titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, atuando no Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem. É pesquisadora do CNPq e organizadora do livro Confronting Metaphor in Use: An Applied Linguistic Approach, com Lynne Cameron e Ma­rilda Cavalcanti, publicado pela John Benjamins, em 2008.

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Publicado

2009-06-30

Como Citar

Moura, H., & Zanotto, M. S. (2009). Investigando teórica e empiricamente a indeterminação da metáfora. Gragoatá, 14(26). Recuperado de https://periodicos.uff.br/gragoata/article/view/33122