Saúde sem Fake News: estudo e caracterização das informações falsas divulgadas no Canal de Informação e Checagem de Fake News do Ministério da Saúde
DOI:
https://doi.org/10.22409/ppgmc.v13i1.27618Keywords:
Fake news, Saúde Sem Fake News, Midiatização, Análise de conteúdo, Análise hermenêutica.Abstract
Este artigo tem o objetivo de analisar o canal de informações Saúde Sem Fake News, do Ministério da Saúde, com o intuito de identificar as principais características das fake news no âmbito da saúde pública e de traçar um perfil desse conteúdo. Diante dos dados, foi possível identificar que esse tipo de material busca oferecer ao público possibilidades de cura, receitas milagrosas, informações “alarmantes” sobre vacinação e alimentos poderosos com o intuito de solucionar problemas cotidianos dos cidadãos. O perfil elencado para as fake news é o de um conteúdo que usa adjetivos, conteúdos audiovisuais para promover uma falsa veracidade e termos que estabelecem proximidade com o leitor. Para o estudo foram utilizadas as análises de conteúdo e hermenêutica, sob a luz das teorias de midiatização e fake news.
Downloads
References
ALLCOTT, H.; GENTZKOW, M. Social media and fake news in the 2016 election. Journal of Economic Perspectives, v. 31, n. 2, p. 211-236, 2017.
AMORIM, J. S. D. O impacto das inovações tecnológicas e das mídias digitais na concepção e na prática do jornalismo. In: MOULLIAUD, M.; PORTO, S. D. (Orgs.). O jornal: da forma ao sentido. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2012.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2016.
BASTOS, F.; PORTO, S. D. Análise hermenêutica. In: DUARTE, J.; BARROS, A. Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. São Paulo: Atlas, 2017.
DELMAZO, C.; VALENTE, J. C. L. Fake news nas redes sociais online: propagação e reações à desinformação em busca de cliques. Revista Media & Jornalismo, v. 18, n. 32, p. 155-169, 2018.
FAILLET, C. Décoder l’info – Comment Décrupter les fake news?. Paris, França: Editions Bréal, 2018.
GOMES, D. C. A. Hermenêutica e comunicação: contribuições para compreender a teoria da interpretação e sua aplicação na sociedade midiática. NAMID/UFPB, ano 9, n. º 4, 2015.
INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER. Estimativa 2018: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: Inca, 2017.
LEFÈVRE, F. Mitologia sanitária: saúde, doença, mídia e linguagem. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo (Edusp), 1999.
RODRIGUES, A. D. Delimitação, natureza e funções do discurso midiático. In: MOULLIAUD, M.; PORTO, S. D. (Orgs.). O jornal: da forma ao sentido. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2012.
SEIBT, C. L. A hermenêutica heideggeriana e a questão do conhecimento. Conjectura - Filosofia e Educação. V. 21, nº 3. Caxias do Sul (RS), set./dez. 2016. P. 188-214.
SODRÉ, M. Comunicação e Voz Cidadã. In: MOULLIAUD, M.; PORTO, S. D. (Orgs.). O jornal: da forma ao sentido. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2012.
__________. Antropológica do Espelho: Uma Teoria da Comunicação linear e em rede. Petrópolis (RJ): Vozes, 2002.
THOMPSON, J. Ideologia e cultura moderna: teoria social crítica na era dos meios de comunicação de massa. Petrópolis: Vozes, 2007.
VASCONCELLOS-SILVA, P. R.; CASTIEL, L. D.; GRIEP, R. H. A sociedade em risco midiatizada, o movimento antivacinação e o risco do autismo. Ciência & Saúde Coletiva, v. 20, n. 2, p. 607-616, 2015.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).