“Hospício é este branco sem fim”: violência e loucura na obra Hospício é Deus de Maura Lopes Cançado
Abstract
Refletir sobre o discurso de uma autora como Maura Lopes Cançado é ter a consciência de que sua escrita é intrínseca a sua trajetória. Considerada louca, a autora passou parte de sua vida adulta internada em instituições psiquiátricas distintas. Desse modo, o presente trabalho tem como objetivo analisar quais os discursos sobre a violência manicomial e a loucura produzidos em sua obra Hospício é deus: diário I (1965) escrita entre 1959 e 1960. A presente análise será orientada pelos conceitos de violência de Maria Cecília de Souza Minayo e loucura de Michel Foucault, utilizando como metodologia a análise de discurso.Downloads
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