Penguin Revolution in Chile
context and repercussions of the 2006 secondary movement
Keywords:
Neoliberalism, Student movement, ChileAbstract
In 2006, Chilean high school students took part in organized actions and protests, demanding changes in the Chilean educational system. This student movement became known as the "Penguin Revolution." This article aims to analyze the student movement of 2006 and its political and social repercussions in the country. It presents a brief history of the context of Chilean neoliberalism, highlighting the main political and social ideas and practices in the country, with a focus on the educational system. It presents the "Penguin Revolution", analyzing its demands and propositions of the student movement. The research identifies its repercussions on the institutional transformations that occurred in the educational model, as well as its political influence on the popular culture of resistance to neoliberalism in Chile. The methodology proposes an interdisciplinary study in the field of human and social sciences, adopting a qualitative approach, carried out through procedures of bibliographic review and documentary research. The obtained results indicate that the Penguin Revolution is closely related to the mobilizations of Chilean university students in 2011 and to student protests carried out in other Latin American countries, such as Brazil. The mobilization of 2006 ultimately reveals popular discontent with the neoliberal values that have structured Chilean society since the Pinochet dictatorship.
Downloads
References
AGUILERA, Natalia Slachevsky. Una revolución neoliberal: la política educacional en Chile desde la dictadura militar. Educação e Pesquisa, v. 41, p. 1473-1486, 2015.
ANDERSON, Perry. Balanço do neoliberalismo. In: SADER, Emir; GENTILI, Pablo. (Org.). Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995, p. 09-23.
BUDNIK, Jenny et al. La empresa educativa chilena. Revista Educação e Sociedade, v. 32, n. 115, abr./jun 2011.
CABALIN, Cristian. La disputa por la educación en Chile: Neoliberalismo y movimientos estudiantiles. Congreso 2013 de la Asociación de Estudios Latinoamericanos, Washington, DC, 29 de mayo al 1 de junio de 2013. Anais [...] Washington, DC, 2013.
CAPRECCI, Andressa da Cruz. Mediações comunicativas em pesquisas sobre os movimentos de estudantes brasileiros (2015 e 2016) e chilenos (2006 e 2011). Dissertação (Mestrado em Ciências da Comunicação) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2022.
CHILE. Ley 18.962/1990. Ley Orgânica Constitucional do Ensino/LOCE. Diario Oficial de la República de Chile, Santiago, 1990. Disponível em: https://www.bcn.cl/leychile/navegar?idNorma=30330. Acesso em: 17 jan. 2021.
CHILE. Ley 20.248/2008. Ley de Subvención Escolar Preferencial. Diario Oficial de la República de Chile, Santiago, 2008. Disponível em: https://www.bcn.cl/leychile/navegar?idNorma=269001. Acesso em: 17 jan. 2021.
CHILE. Ley 20.370/2009. Ley General de Educación/LGE. Diario Oficial de la República de Chile, Santiago, 2009. Disponível em: https://www.bcn.cl/leychile/navegar?idNorma=1006043. Acesso em: 17 jan. 2021.
CHILE. Ley 20501/2011. Calidad Y Equidad de la Educación. Diario Oficial de la República de Chile, Santiago, 2011. Disponível em: https://www.bcn.cl/leychile/navegar?idNorma=1022346. Acesso em: 17 jan. 2021.
CHILE. Ley 20.845/2015. Ley de Inclusión Escolar. Diario Oficial de la República de Chile, Santiago, 2015. Disponível em: https://www.bcn.cl/leychile/navegar?idNorma=1078172. Acesso em: 17 jan. 2021.
CHILE. Ley 21.091/2018. Ley sobre Educación Superior. Diario Oficial de la República de Chile, Santiago, 2018. Disponível em: https://www.bcn.cl/leychile/navegar?idNorma=1118991. Acesso em: 17 jan. 2021.
CHILE. Ministerio de Educación. Sistema de Registro y Certificación de Entidades de Asistencia Técnica Educativa (ATE). 2020. Disponível em: https://registroycertificacionate.mineduc.cl/. Acesso em: 09 jan. 2021.
FERNANDES, Luis. Neoliberalismo e reestruturação capitalista. In: SADER, Emir; GENTILI, Pablo. (Org.). Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995, p. 54-61.
HARNECKER, Marta. Um mundo a construir: novos caminhos. 1. Ed. São Paulo: Expressão Popular, 2018.
HARVEY, David. O neoliberalismo: história e implicações. São Paulo: Edições Loyola, 2008.
HARVEY, David. Os sentidos do mundo: textos essenciais. São Paulo: Boitempo, 2020.
HERNÁNDEZ, Salvador Millaleo. La ciberpolítica de los movimientos sociales en Chile: algunas reflexiones y experiencias. Anales de la Universidad de Chile, v. 2011. p. 87-104, 2011.
KIERNAN, Victor. Estados Unidos: o novo imperialismo. Rio de Janeiro: Record, 2009.
KLACHKO, Paula; ARKONADA, Katu. As lutas populares na América Latina e os governos progressistas: crises e desafios da atualidade. São Paulo: Expressão Popular; Fundação Perseu Abramo, 2017.
LABARCA, José. El “ciclo corto” del movimiento estudiantil chileno: ¿conflicto sectorial o cuestionamiento sistémico?. Revista Mexicana de Sociología, 78, 2016, p. 605-632.
NÚÑEZ, Iván. Evolución de la política educacional del régimen militar. PIIE, 1982.
ORTIZ, Paola Cornejo. Chile despertó: aproximaciones para comprensión del proceso sociopolítico de Chile. In: MENON, Gustavo; IGLECIAS, Wagner; SUZUKI, Júlio César (org.). América Latina: movimentos sociais. São Paulo: Edições EACH, 2022, p. 09-21. (Série PROLAM USP Debate, 4).
PAREDES, Juan Pablo. De la Revolución Pingüina a la arena de la gratuidad: Balance de 10 años de luchas estudiantiles en Chile (2007-2017). In: GARCÍA, Rubén Díez; NUEZ, Gomer Betancor (Eds.). Movimientos sociales, acción colectiva y cambio social en perspectiva. España: Fundación Betiko, 2019, p. 133-147.
PIRES, Cláudia Priscila. As reformas neoliberais na estrutura, na organização e no financiamento da educação superior do Chile e a deflagração do movimento estudantil em 2011. Revista Contraponto, v. 1, n. 2, 2015, p. 77-100. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/contraponto/article/view/59931. Acesso em: 01 ago. 2023.
RUIZ, Carlos; BOCCARDO, Giorgio. Los chilenos bajo el neoliberalismo: clases y conflicto social. 2. ed. Santiago: El Desconcierto-Nodo XXI, 2020.
SANTIBAÑEZ, Ivette. Youth Activism in Chile: from urban educational inequalities to experiences of living together and solidarity. Educação & Realidade, v. 43, n. 3, p. 837-863, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.1590/2175-623678811. Acesso em: 01 ago. 2023.
SIERRA CABALLERO, Francisco; GRAVANTE, Tommaso. Ciudadanía digital y acción colectiva en América Latina: Crítica de la mediación y apropiación social por los nuevos movimientos sociales. Trama comun., Rosario, v. 20, n. 1, p. 163-175, jun. 2016. Disponível em: http://ref.scielo.org/v348mb. Acesso em: 01 ago. 2023.
SILVEIRA, Suzana Maria Loureiro. América latina e o ensino clínico em direitos humanos. Revista de Ciências do Estado, Belo Horizonte, v. 8, n. 1, p. 1–33, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.35699/2525-8036.2023.41457. Acesso em: 01 ago. 2023.
SINGER, Paul. O papel do Estado e as políticas neoliberais. In: GADELHA, Regina Maria A. Fonseca (Org.). Globalização, metropolização e políticas neoliberais. São Paulo: EDUC, 1997, p. 125-140.
SOARES, Laura Tavares Ribeiro. Ajuste neoliberal e desajuste social na América Latina. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
SUSIN, Maria Otília Kroeff; MENDONÇA, Juliana. As transformações do Sistema Educacional do Chile: a parceria público-privada e a privatização dos recursos. Jornal de Políticas Educacionais, v. 15, n. 40. 2021, p. 1-23.
WINN, Peter. A revolução chilena. São Paulo: Editora UNESP, 2010.
ZIBAS, Dagmar. "A Revolta dos Pingüins" e o novo pacto educacional chileno. Revista Brasileira de Educação, v. 13, n. 38, 2008, p. 199-220. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1413-24782008000200002. Acesso: 01 ago. 2013.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Gabriel Dib Daud De Vuono, Paola Fernanda Silva Mineiro , Júlia Cardozo Fidalgo Ramos
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1.Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2.Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3.Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.