A TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E A ESTAGNAÇÃO DA ACUMULAÇÃO CAPITALISTA

Autores

Palavras-chave:

Terceira Revolução Industrial, estagnação secular, tendência à queda da taxa de lucro.

Resumo

O presente artigo busca avaliar o decrescimento das taxas anuais de produtividade e o consequente período de estagnação produtiva atual, observando os impactos sobre a classe trabalhadora. Tais fenômenos são oriundos das transformações tecnológicas iniciadas a partir da terceira revolução industrial. A partir do período mencionado, o que se nota é que de fato ocorre uma queda do ritmo de aumento da taxa de produtividade do trabalho nas principais economias, levando diretamente à queda da taxa de lucro, ocasionando uma observável estagnação secular produtiva. Como consequência da queda deste fator decisivo para o sistema produtivo vigente, serão evidenciados problemas sociais e econômicos recentes que se manifestam em função da necessidade da manutenção das taxas de lucro em uma sociedade inserida sob um paradigma tecnológico em processo de estagnação, analisando os desdobramentos dessas mudanças à sociedade, com destaque à acentuação da estrutura da desigualdade social no século XXI.

PURL: purl.oclc.org/r.ml/v5n2/a4

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Publicado

2020-01-08

Como Citar

Paulo, S. F. (2020). A TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E A ESTAGNAÇÃO DA ACUMULAÇÃO CAPITALISTA. Mundo Livre: Revista Multidisciplinar, 5(2), 54-77. Recuperado de https://periodicos.uff.br/mundolivre/article/view/40349

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Temas Livres