Edições anteriores

  • PEDAGOGIA SOCIAL NA ASSISTÊNCIA SOCIAL E NOS CONSELHOS TUTELARES
    v. 18 n. 1 (2024)

    EDITORIAL RPS XVIII



    Os caminhos investigativos a serem percorridos por um pesquisador são insondáveis e paulatinamente vamos nos dando conta do dito por Prigogine: “A ciência é um empreendimento coletivo” e, como tal, demanda esforços plurais a serem realizados por muitas mãos na busca do lapidar de um sonho e transformá-lo em realidade. Com o volume XVIII da Revista de Pedagogia Social da UFF (RPS-UFF) não foi diferente. Ele nasce sob os auspícios do Projeto PIPAS-UFF (Grupo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Formação Inicial e Permanente de Educadores de Crianças e Jovens em Situação de Vulnerabilidades), que há vinte e quatro anos vem trabalhando na formação de Educadores Sociais em uma das suas múltiplas e complexas configurações de pesquisa em diálogo com o Núcleo de Extensão e Pesquisa em Direitos Humanos, Infância, Juventude e Serviço Social (NUDISS/UFF).

    Os processos de convivência entre os Grupos de Pesquisa da Universidade Federal Fluminense levam aos seus integrantes à compreensão da categoria pertencimento, ampliam suas esferas de ação e os projetam para além das suas próprias temáticas. Por meio dos diálogos profícuos e seus movimentos de interação e interlocução, os pesquisadores ousam comunicar seus achados para públicos estrangeiros, portadores de conceitos diferenciados e compreensões de sociedade de homem e de mundo capazes de formular outras propostas à sociedade. Eis um movimento desafiador, pulsante que promove aproximações sucessivas em um continuum quântico de produção intelectual teórico-prático. É isso que a Pedagogia Social da UFF faz com todos: encanta, contagia e multiplica suas ações em um pleno verdadeiro movimento de educogenia, em que a comunidade acadêmica abre mão da competição estimulada pelo modus operandi escolhido e se projeta para o poder educativo da comunidade.

    O presente número da RPS-UFF: A Pedagogia Social na Assistência Social e nos Conselhos Tutelares, é fruto da aproximação existente entre a Faculdade de Educação e a Faculdade de Serviço Social, da Universidade Federal Fluminense e do desejo de seus integrantes em estreitar laços acadêmicos propiciando um sentimento de bem-estar científico, capaz de impulsionar valores comprometidos com a emancipação humana. Trazemos as palavras do Professor Rodrigo Lima (2024) para ilustrar nossa metodologia formativa ao se referir sobre o trabalho do Projeto PIPAS-UFF: “Ao mesmo tempo em que mobilizamos a participação, somos mobilizados nas atividades promovidas pelo PIPAS.” É uma HONRA contar com vocês no presente volume. Como um presente de final de ano ao nos brindar com a potência de suas produções. Gratidão professor! Sejam bem-vindos!



    Ótima leitura!

    Margareth Martins de Araújo

    Editora Executiva

    ISSN 2517-0974

  • PEDAGOGIA SOCIAL, DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA PLANETÁRIA
    v. 17 n. 1 (2024)

    EDITORIAL RPS XVII

    É com alegria que o Projeto PIPAS-UFF (Grupo de Pesquisa, Ensino e Extensão em
    Formação Inicial e Permanente de Educadores de Crianças e Jovens em Situação de
    Vulnerabilidades), que há vinte e quatro anos vem trabalhando na formação de Educadores
    Sociais, entrega mais um número da Revista de Pedagogia Social da Universidade Federal
    Fluminense. Fruto do trabalho articulado entre Universidade e sociedade, a RPS VII inclui
    produções como: artigo, Entrevista, Ensaio Acadêmico, Poesia e Resenha, oriundos do
    processo vivenciado durante a aproximação entre a Universidade e o poder público
    municipal via Secretaria de Direitos humanos, que teve como principal objetivo a
    socialização e a aplicabilidades dos conceitos de Direitos Humanos e Consciência
    Planetária sob a perspectiva da Pedagogia Social.
    O presente número versará sobre Pedagogia Social, Direitos Humanos e Cidadania
    Planetária. Ele é fruto de dois importantes momentos vividos pelo Grupo de Pesquisa,
    motivo de muita honra e a comprovação direta de ser a Extensão Universitária um dos
    braços avançados da Universidade junto à sociedade, que realiza profícuos diálogos com
    ela. São eles: o convite para ajudar a formular as políticas públicas para os Direitos
    Humanos do município e a elaboração de um Curso de Extensão para sujeitos de diferentes
    setores, como o público, o privado e o terceiro setor. Uma das principais características da
    Pedagogia Social realizada pelo Projeto PIPAS-UFF, é não trabalhar apenas com, na e para
    a escola, também inclui diferentes espaços com multiplicidade de sujeitos e formação.
    Bem-vindos a mais este número da RPS-UFF! Desfrutem com alegria de uma perspectiva
    educacional capaz de trilhar antigos caminhos com novas e diferentes formas, produzindo o
    insondável. Fazer Pedagogia Social no Brasil exige, em especial, coragem e ousadia por
    parte daqueles que buscam o bem-estar social, a dignidade humana e, acima de tudo, uma
    convivência pacífica entre os homens. É a Pedagogia Social um banquete da paz, capaz de
    tirar o melhor de cada ser humano, abrigar as diferenças, incluir os excluídos e possibilitar a
    realização de uma educação diferenciada e convivencial. Estamos nos referindo a uma
    educação que prova o direito à vida, à existência com dignidade, ao labor com sabor de
    realização, ao brincar e à felicidade, direitos que foram amplamente discutidos durante o
    curso que apontam para as bases importantes de uma sociedade mais democrática, feliz e
    fraterna.
    Saudações Pedagógico-sociais!

    Ótima leitura!


    Margareth Martins de Araújo


    Editora Executiva

    ISSN 2517-0974

     

  • A PEDAGOGIA SOCIAL E O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA: EDUCAR EM TEMPO DE CRISE?
    v. 16 n. 1 (2023)

    EDITORIAL RPS XVI


    Bem-vindos ao décimo quarto número da Revista de Pedagogia Social (RPS-UFF), da
    Universidade Federal Fluminense, A PEDAGOGIA SOCIAL E O ENSINO DE
    HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA: Educar em
    tempo de crise? Trata-se de um volume organizado pelas Universidades Unitins,
    UFMA, UNIFIMES/UNIPAM, com o intuito de tornar nossa revista mais dialógica, ética
    e plural. Contar com os saberes de outras regiões do Brasil desvela e revela a
    grandiosidade da nação brasileira, dos seus pesquisadores e do valor do trabalho de
    investigação realizado no universo das universidades, ancorado no binômio teórico-
    prático, de um saber fazer que vai além dos muros das escolas e, por que não dizer,
    da própria universidade. Falamos não apenas sobre formação acadêmica, mas
    sobretudo e, em especial, sobre formação humana, por acreditar que sem
    humanização a educação perde muito da sua essência e torna os bancos escolares
    um lugar inóspito.


    Com o advento da Lei 10.639/03, que trata sobre o ensino da história e cultura afro-
    brasileira e africana, tornou-se necessário o surgimento de pesquisas que apontassem
    para o papel da cultura negra na formação da sociedade brasileira. É chegada a hora
    da RPS-UFF abordar a referida temática. Ressaltamos que o tema da escravidão
    negra africana, ao longo dos anos, tem sido abordado, porém necessita de outros
    olhares investigativos sobre o mesmo; eis o objetivo da presente edição: compartilhar
    conceitos, desvelar preconceitos e, acima de tudo, interagir, de forma pedagógica-
    social com os nossos leitores. Este é um viés importante a ser trabalhado, estudado e
    aprofundado por todo e que compreende ser a educação um ato de respeito e
    humanização.


    Com temas como: ensino de literatura afro-brasileira na educação básica, diversidade
    étnico-racial, políticas afirmativas, representações históricas da população negra em
    um livro didático de história, a formação e atuação dos instrutores em espaços não
    formais, língua portuguesa para o contexto escolar quilombola, a pedagogia social e
    as políticas públicas, a literatura afro-brasileira através das tecnologias de informação
    e comunicação na educação infantil, afrofuturismo e educação, histórias em
    quadrinhos, base nacional comum curricular para a educação infantil, a ascensão dos
    mgni’s, o gosto pelo livro impresso, o movimento estudantil e a experiência da práxis
    revolucionante; ofertamos aos interessados, mais esta edição da RPS-UFF. Desfrutem
    da complexidade dos temas aqui abordados.


    Ótima leitura!


    Margareth Martins de Araújo


    Editora Executiva

    ISSN 2517-0974

  • Volume Extra: VII Congresso Internacional de Pedagogia Social & Simpósio de Pós Graduação
    v. 15 n. 1 (2023)

            EDITORIAL:                                                          

                                                                   Saudações Pedagógicas e Sociais!

     

    Sejam bem-vindos ao XV volume da Revista de Pedagogia Social da Universidade Federal Fluminense! Aqui temos interesse em socializar generosas contribuições dialógicas, oriundas de partilhas intelectuais realizadas durante o VII CIPS (Congresso Internacional de Pedagogia Social) & Simpósio de Pós-Graduação, sediado na Universidade Mackenzie, no período de 15 a 18 de fevereiro de 2023, com ênfase na avaliação dos impactos da Pandemia em nossas áreas e participação dos grupos de pesquisa; assim como, aproximações realizadas durante o período da pandemia, mediadas pelas mídias sociais que, nos permitiram, ao mesmo tempo, estreitar laços acadêmicos e ampliar reflexões acerca dessa pedagogia especialíssima que chamamos de Social.

    Tendo se consolidado como o principal espaço de reflexão, discussão e produção da área de Pedagogia Social na América latina, para onde convergem a Educação Social, a Educação Popular e a Educação Comunitária os Congressos Internacionais de Pedagogia Social são organizados coletivamente por grupos de pesquisa sediados na USP, PUC/SP, Mackenzie e UNISAL em articulação com grupos sediados na UCB, Unicamp, UFPR, UFF, UFMS, UFPE, UFES/IFES e UEPG. Registrados meus agradecimentos à Equipe Organizadora que, de forma ousada e competente, rompeu as barreiras do isolamento social promovendo um evento híbrido que, a todos projetou para o Brasil e o mundo. Foi um momento de estranhamento e também de rica aprendizagem no qual tivemos que aprendem a conviver, nos reorganizar e circular entre os mundos virtual e físico. Ao olharmos para o quantitativo de inscritos o evento estava cheio, mas até aonde nossos olhos alcançavam, cabia em um auditório. O que víamos e sentíamos não se conectavam com a realidade virtual: um estranho desafio.

    Desta feita entregamos o segundo volume de entrevistas realizadas pela equipe da RPS-UFF (Revista de Pedagogia Social da UFF), em conjunto com o Grupo de Pesquisa em Pedagogia Social da UFF (PIPAS-UFF), nos permite adentar na ambiência do encontro de cada um, no universo da Pedagogia social com suas interfaces no Brasil e no mundo. O presente volume abriga reflexões e proposições acerca de temáticas oriundas de uma sociedade permanente transformação, na qual a sociabilidade humana e a educação dos sentimentos são urgentes. 

    Excelente leitura para todos!

     

                                                                                        Margareth Martins

                                                                                         Diretora Executiva

    ISSN 2517-0974

  • Caminhos Investigativos da Pedagogia Social: cartografias pedagógico-sociais
    v. 14 n. 1 (2022)

    EDITORIAL RPS XIV

    Bem-vindos ao décimo quarto número da Revista de Pedagogia Social (RPS-UFF), da Universidade Federal Fluminense, CAMINHOS INVESTIGATIVOS: cartografias pedagógico-sociais.

    Temos como principal objetivo ampliar e divulgar o conhecimento teórico-prático produzido acerca da Pedagogia Social, construída no Brasil e no mundo; o volume XIV será inteiramente dedicado ao trabalho realizados na Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense, por intermédio do Grupo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Formação Inicial e Permanente de Educadores de Crianças e Jovens em Situação de Vulnerabilidades: Pedagogia Social Para o Século XXI (Projeto PIPAS-UFF).

    CAMINHOS INVESTIGATIVOS: cartografias pedagógico-sociais, porque o presente número contará com reflexões, teórico-práticas, sobre o encontro com a Pedagogia Social de cada integrante do Projeto PIPAS-UFF; assim como suas frentes de trabalho, pesquisa e produções. Abordará ainda, uma perspectiva histórica da concepção, fundação e execução do Projeto. Incluirá ainda uma agenda de trabalho para a atual década, marcada por Políticas Públicas de Educação Social e Direitos Humanos.

    A Revista de Pedagogia Social da UFF de número XIV (RPS-UFF XIV) constitui-se em um projeto de partilha intelectual, ao abordar os processos constituidores e constituintes de um saber-fazer em Pedagogia Social. Um legado e uma herança; uma esperança e uma transcendência. Representa um caminho investigativo, que aponta para a construção de práticas de pesquisa, dialógicas, éticas e solidárias: a serviço da vida e em prol da humanidade.

    É com alegria que entregamos à comunidade, um acervo de histórias e memória do Grupo de pesquisa que, há duas décadas sonha e realiza uma pedagogia que TOCA ALMAS, transforma vidas, instaura pactos e estabelece poder: Uma Pedagogia humana, simples e, por isso, revolucionária. Uma pedagogia semente, fruto do cuidado e do cultivo intelectual e pedagógico: a Pedagogia Social da Universidade Federal Fluminense.

    Em contextos de emergências nos movemos, nos constituímos e nos formamos. Trabalhamos com a Educação dos Sentimentos, para a cultura da PAZ. Espalhar o Bom, o Belo e o Bem, por onde vamos, é a nossa meta. Damos à luz a uma inspiração por meio da qual nossa humanidade é exercida, nossa intelectualidade traduzida e, nosso compromisso político-social se realiza. Nesse fazer pedagógico humanizamos e resgatamos a nossa humanidade, no exercício de uma ciência rigorosa a nos moldar nas práxis do servir, do conviver, do compreender e do devir.

    Ótima leitura! 

    Margareth Martins de Araújo

    Editora Executiva        

    ISSN 2517-0974

  • A EDUCOGENIA DE PIERRE FURTER: A COMUNIDADE TAMBÉM EDUCA
    v. 13 n. 3 (2021)

    EDITORIAL RPS XIII

    Sejam bem-vindos ao décimo terceiro número da Revista de Pedagogia Social da Universidade Federal
    Fluminense (RPS-UFF)! É final de mais um ano atípico, no qual a humanidade precisou olhar para si e
    para o que se passa ao seu redor, exigiu movimentos de superação, deslocamento do olhar para o
    semelhante e servir, semeando a paz, a esperança, a compaixão e a gratidão. É tempo de compreender
    e aprender uns com os outros e reafirmar nossa humanidade disseminando solidariedade, nos forjando
    mais misericordiosos, éticos e felizes.
    Em dezembro temos por tradição a troca de presentes, porém o mais importante, de acordo com a
    perspectiva da Pedagogia Social, é nos fazer presente na vida cotidiana de alguém, no trabalho
    realizado, na sociedade em que vivemos e no planeta por nós habitado. Desta feita, a RPS-UFF, foi
    presenteada com um volume internacional, sob os auspícios do Dr. Mario Viché González, editor da
    revista “Quaderns d’ Animació i Educació Social” e professor da Universidade de Valencia. Ele nos
    brindou com importantes produções, de renomados autores espanhóis. Trata-se de um dossiê temático
    sobre Pierre Furter (1931- Genebra, 2019), filósofo e pedagogo, foi professor da Uninersidade de
    Genebra, consultor e técnico de programas educativos da UNESCO e escritor. Amigo de Paulo Freire
    trabalhou no Brasil e pelo mundo, ampliando e fortalecendo estudos sobre o papel educativo da
    comunidade: Edugenia.
    Eis a terceira edição que compõe a trilogia em homenagem á Paulo Freire. O ano de 2022 está chegando
    com novos desafios a serem enfrentados e novas possibilidades de superação. Trabalhemos em prol de
    uma sociedade feliz, capaz de chamar para si a responsabilidade de ser e estar presente. Sigamos de
    mãos dadas na travessia de mais um ano. Que seja próspero! Feliz Você de novo, no Ano Novo!
    É uma honra contar com a generosidade e expertise de autores alinhados com o humanismo que
    projeta uma sociedade alicerçada em valores como amor, servir, ética, solidariedade e partilha como
    mola propulsora de novos tempos e bons ventos que estão por vir.
    Gratidão Furter
    Gratidão Freire!

    Excelente leitura!
    Margareth Martins de Araújo
    Editora Executiva

    ISSN 2517-0974

  • Pedagogo Social: Projeto de Futuro à Humanidade
    v. 12 n. 12 (2021)

     

    EDITORIAL RPS XII

     

    Bem-vindos ao décimo segundo número da Revista de Pedagogia Social (RPS-UFF), da Universidade Federal Fluminense!

    Dando continuidade à comemoração dos cem anos do nascimento de Paulo Freire, Patrono da Educação Brasileira, terceiro educador mais citado no mundo, acumulou trinta títulos de “Doutor honoris Causa”, criador do método inovador no ensino da alfabetização para adultos, seu método foi levado para diversos países; teremos como tema: Pedagogo Social Projeto de Futuro à Humanidade. Em plena pandemia ousamos comemorar e traduzir nossos sentimentos em produção científica pautada no humanismo freireano. Viva Paulo Freire!

    O presente número abrigará reflexões teórico-práticas acerca dos diálogos possíveis entre a Pedagogia Social e a teoria freireana, como exercício de resistência, superação e ética. Visamos à produção de um conhecimento prudente para uma vida decente como sinaliza Boaventura. Escrevemos como forma de resistência ao vírus, ao apagamento da memória de Freire.  Engrossamos as fileiras daqueles que, com esperança, nutrem o sonho de dias melhores.

    Em tempos de desafios extremos é preciso exercitar novas e múltiplas possibilidades de intelegir o mundo, comunicar a descoberta com coragem, ousadia e sem medo. Quanto maior o desafio, maior será possibilidade de crescimento e fortalecimento de vínculos humanos na busca de um fazer científico pautado na emancipação humana como direito histórico politico e social.

    Ótima leitura!                                                                                                                

                                                            Margareth Martins de Araújo

                                                                      Editora Executiva

     

    ISSN 2517-0974

     

     

  • 2021, Centenário do Nascimento de Paulo Freire: Paulo Freire entre Nós
    v. 11 n. 1 (2021)

    EDITORIAL RPS XI

     

    Bem-vindos ao décimo primeiro número da Revista de Pedagogia Social (RPS-UFF), da Universidade Federal Fluminense!

    A pandemia continua traçando contornos mais rigorosos. Travamos uma luta contra ela, alternando distanciamento com confinamento, encontramos no trabalho de produção intelectual a lucidez necessária para denunciar, anunciar e propor formas de resistência. Lutamos pela vida, na vida e em vida. Somos educadores sociais do nosso tempo, do tempo presente e por ele marcados. Seguimos conectados em redes colaborativas, como forma de expressão permanente de um saber-fazer amoroso e intelectualmente inquieto e comprometido com a emancipação humana. É a nossa ARTE, expressão maios de amor, luta e formação. É antídoto!  A arte nos salva. Herança freireana promotora e reveladora de uma sociedade mais ética, humana e feliz.

    Em 2021 comemoramos o centenário do nascimento de Paulo Régulos Neves Freire, educador, filósofo e autor brasileiro.  Patrono da Educação do país é o principal autor da área de Pedagogia Social. Também é considerado um dos pensadores mais notáveis da história da pedagogia mundial. Nada mais justo do que prestar lhe uma singela homenagem, através do reconhecimento da importância da sua obra para os Educadores Sociais.

    Sob o título: 2021-Centenário do Nascimento de Paulo Freire: Paulo Freire Entre Nós, contamos com produções, frutos de reflexões, teórico-práticas que dialoguem com a obra de Freire e explicitam suas contribuições à Pedagogia Social. Certamente uma boa leitura recomendada aos que optam pela formação intelectual pautada pelo estilo político-social frereano.

    Ótima leitura!                                                                                                               

    Margareth Martins de Araújo                                                                                      

    Editora Executiva

    ISSN 2517-0974

  • PEDAGOGIA SOCIAL NAS MÍDIAS SOCIAIS: PROJETO DE FUTURO À HUMANIDADE
    v. 10 n. 2 (2020)

    EDITORIAL

    Bem-vindos ao decimo número da Revista de Pedagogia Social, da Universidade Federal Fluminense (RPS-UFF)! Desta feita abordaremos o tema: PEDAGOGIA SOCIAL NAS MÍDIAS SOCIAIS: PROJETOS DE FUTURO À HUMANIDADE, através de artigos, resenhas, ensaios acadêmicos e poesias. Abordaremos o fazer científico que comunica diretamente a sociedade, tomando para si os desafios da mesma. É comunicação, conhecimento e investigação, mas também é produção científica marcada pelo seu tempo-espaço de inquietações e possibilidades.

    Contaremos com reflexões oriundas do aprendizado, advindo do compromisso do servir, em plena pandemia; impactando vidas e dando o próximo passo. Não temos respostas; apenas acolhimento, escuta, diálogo e orientação. Nossa proposta é, através das pesquisas, já em curso, vivermos juntos, um dia de cada vez, desmistificando os discursos oficiais, os quais propiciam o flagelo humano. Não acreditamos em um “novo normal” – tentativa de “uma nova normalidade” diante das diversas dissonâncias – e sim, na vida que segue.  Nosso lema se constitui da seguinte máxima: fazer o que podemos de onde estamos, e com o que temos.

    As ciências marcadas pelo reprodutivismo materialista encontram dificuldades em lidar com o devir e perdem “o bonde da história” – o fio condutor da experiência efetivamente compartilhada – por não saírem de seus laboratórios e dos seus gabinetes. Está na matriz formadora de tal modelo de ciência, certo retardo em produzir respostas e, tardiamente percebem que poderia ter sido diferente e para melhor. Sim, vidas importam. Todas as formas de vida importam, inclusive a do planeta; por conseguinte, sem ele não há vida.

    A Pedagogia Social, por nós realizada, é uma forma diferenciada para lidar com os desafios da educação e da vida. Acreditamos que os desafios oriundos da vida ordinária têm múltiplas e complexas causas, e alternativas de superação. Portanto, a ciência que produzimos, traz em seu DNA científico, a marca da formação de educadores sociais, para a vida e pela vida. Nossa educação é sem fronteiras, solidária, complexa e aberta. Produzimos, através da engenharia humana reversa, um manancial de possíveis, através da qual cada um com sua expertise exerce o que pode e sabe.

    A ciência, como diz Ilya Prigogine, na Carta para as futuras gerações (1999), é um empreendimento coletivo. Eis a proposta.  

                                                                              Excelente leitura!

                                                                    Margareth Martins de Araújo

                                                                              Editora Executiva

    ISSN 2517-0974

     

  • PEDAGOGIA SOCIAL-EDUCAÇÃO SEM FRONTEIRAS
    v. 9 n. 1 (2020)

    EDITORIAL

    Bem-vindos ao nono número da Revista de Pedagogia Social (RPS-UFF), da Universidade Federal Fluminense! Em tempos de pandemia, de confinamento social, aceitamos o desafio de colocar no ar mais um volume da Revista, na qual escrevemos por resitência, e para não desitir. Somos a primeira revista de Pedagogia Social da América do Sul e a segunda do mundo, fato que nos coloca o desafio de ajudar a pensar, de forma teórico-prática a realidade atual, com base nas demandas da atualidade e nos pressupostos da Pedagogia Social.

    Que Pedagogia Social é essa que não se reinventa em momento de extremo desafio?  Para que serve a erudição se não socorre o cidadão? Marcada hora, é chegado o momento do trabalho solidário, voluntário e extraordinário. Nos reinventar é a palavra de ordem. Como aprendi com Vivian, aluna de uma CIEP em Duque de Caxias, Baixada Fluminense:" É preciso do nada tirar o infinito".

    Sob a perspectiva do momento atual enfrentado pela humanidade, somos compelidos à realização de um trabalho pautado em nossa expertise, ancorado onde estamos e com o que temos; na realização de uma Pedagogia Social à serviço da vida, em prol humanidade. Falamos sobre uma pedagogia que acolhe vidas, resgata pessoas, estabelece pactos e instaura poder.

    Para além do socorro material, a educação sem fronteiras, forjada no cadinho da sofrência humana, nos exorta ao amparo sócio-emocional contextualizado no acolhimento, na escuta e na orientação; de forma a tornar possível o impensado. Somos levados a nos reinventar e superar o momento atual com serenidade, equilíbrio, compromisso político, competência técnica e afeto.

    É na turbulência que derramamos o que há dentro da xícara. É exatamente o que há dentro de nós que colocamos para fora em situações como a que estamos vivendo. Por esse motivo escolhemos exortá-los ao exercício de reflexivo da produção textual, no intuito de oferecer o que temos de melhor na vida, pesquisa e trabalho.

    Desta feita, sob o título: PEDAGOGIA SOCIAL-EDUCAÇÃO SEM FRONTEIRAS, deve-se encontrar o potencial reflexivo que auxilie a pensar o mundo na e pós-pandemia. Unamos intelecto e emoção na produção teórico-prática de artigos que nos inspirem ao exercício de uma Pesadagogia Social à serviço da vida, em prol da humanidade.

    Ótima leitura!

                                                                               Margareth Martins de Araújo                                                                      

                                                                                        Editora Executiva

    ISSN 2517-0974

  • PEDAGOGIA SOCIAL E TRABALHO VOLUNTÁRIO
    v. 8 n. 2 (2019)

    EDITORIAL

     

    Bem-vindos ao oitavo número da Revista de Pedagogia Social (RPS), da Universidade Federal Fluminense! Em tempos de turbulência é preciso sonhar e, por esse motivo, os desafiamos aos tempos de oportunidades, do exercício cotidiano da superação, do ultrapassar barreiras e da construção de possíveis alternativas ou, no sentido freireano, do inédito viável. Como diz o dito popular: Em tempos de guerra uns choram e outros vendem lenços. Mais do que vender lenços, enxugamos lágrimas e apontamos para o futuro, a partir da possibilidade da escrita de outra biografia para os seres; um direito de todos.

    A Pedagogia Social nos ensinou que, o ser humano aprende com o corpo inteiro, e porque não lutar de corpo inteiro? Por sermos teórico-práticos, nos cabe à busca pela coerência entre o nosso falar e agir e, por isso, enquanto lutamos pelas políticas públicas se concretizem, lutamos-realizamos ações sociais a partir de onde estamos com o que temos e fazemos. A sofrência humana tem pressa e a Pedagogia Social ajudar, aprender e ensinar.

    O diálogo intelecto-emocional nos coloca diante de um antigo dilema: unir razão e emoção. A busca por esse exercício devolve nossa inteireza e traz, através do eixo corpo-mente, a possibilidade de colocar a ciência, por nós produzida, a favor da emancipação humana. Por falar em justiça social, acreditamos em políticas públicas sociais como direito dos excluídos.

    Desta feita abordaremos o tema: PEDAGOGIA SOCIAL E TRABALHO VOLUNTÁRIO, através de artigos, resenhas e relatos de experiências; reflexões acerca de um saber-fazer, cunhado em territórios de exclusão e sofrimento humano. Trata-se de um trabalho a ser realizado por muitos tocados pela urgência do momento e conhecedores de que é possível, de onde estamos fazer algo. Para os que realizam trabalho voluntário nada, ou quase nada custa, mas para quem recebe é muito. Em tempos de múltiplas vulnerabilidades, constata-se o exorto ao servir por indignação, resistência e compromisso, na busca sempre atenta, da construção de uma pedagogia conectada pela ESPERANÇA, pela ALEGRIA e produtora de VIDA.  

    Excelente leitura!

    Margareth Martins de Araújo

    Editora Executiva

    ISSN 2517-0974

     

  • Volume Extra: VI Congresso Internacional de Pedagogia Social
    v. 7 n. 1 (2019)

     

    EDITORIAL:

     

                                                                         Saudações Pedagógicas e Sociais!

     

    Bem-Vindos ao Volume Extra da Revista de Pedagogia Social da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense. Desta feita objetivamos socializar entrevistas realizadas pela equipe da RPS-UFF, em conjunto com o Grupo de Pesquisa em Pedagogia Social da UFF (PIPAS-UFF), por ocasião do VI CIPS. A generosidade acadêmico-epistemológica dos organizadores do Congresso, palestrantes e convidados, aqui se evidencia e, nos permite adentar na ambiência do encontro de cada um, no universo da Pedagogia social com suas interfaces no Brasil e no mundo.

    De dezenove a vinte e dois de setembro do corrente ano, nas dependências da Universidade Mackenzie, em São Paulo, teve lugar o VI Congresso Internacional de Pedagogia Social e Simpósio de Pós- Graduação: uma abordagem pedagógica para problemas e conflitos sociais. Os Congressos Internacionais de Pedagogia Social são organizados coletivamente por grupos de pesquisa sediados na USP, PUC/SP, Mackenzie e UNISAL em articulação com grupos sediados na UCB, Unicamp, UFPR, UFF, UFMS, UFPE, UFES/IFES e UEPG.

    Tendo se consolidado como o principal espaço de reflexão, discussão e produção da área de Pedagogia Social na América latina, para onde convergem a Educação Social, a Educação Popular e a Educação Comunitária, o CIPS abriga reflexões e proposições acerca de temáticas oriundas de uma sociedade permanente transformação. 

    O VI CIPS teve como objetivo, aprofundar a reflexão quanto ao papel da Pedagogia Social em constituir-se em uma resposta pedagógica à diversidade de ameaças, conflitos e disputas que ameaçam a sociabilidade humana em diversos contextos e partes do mundo. Fato que evidencia a atualidade e a necessidade crescente de uma Pedagogia que se afirme como social.

    No o VI CIPS e, em especial durante as entrevistas, detectamos que o trabalho de Pedagogia Social realizado no âmbito da FEUFF, guarda similaridade teórico-prática, com a Pedagogia Social realizada no mundo. As ações coordenadas de Ensino, Pesquisa e Extensão são reveladoras do nosso pertencimento a este grupo.

    Esperamos que a leitura, deste volume da RPS, funcione como inspiração e convite para abraçarmos em 2019 uma pedagogia que não ameace a sociabilidade humana, mas sim que construa ponte, diálogo, aceitação e conciliação entre os homens.

     

                                                                                          Excelente leitura!

                                                                                        Margareth Martins

                                                                                         Diretora Executiva

     ISSN 2517-0974

  • Pedagogia Social e a formação do educador social-pesquisador: POR UMA PEDAGOGIA RESTAURATIVA
    v. 7 n. 2 (2019)

    EDITORIAL

    Sejam bem-vindos ao sétimo número da Revista de Pedagogia Social (RPS), da Universidade Federal Fluminense. Neste dossiê abordaremos – em especial, através de artigos, resenhas e relatos de experiências – determinadas reflexões acerca da Pedagogia Social e a formação do educador social- pesquisador, sob a perspectiva de uma pedagogia que se faz restaurativa, sobretudo, ao exercitar a justiça cognitiva. Por justiça cognitiva compreendemos o esforço intelectual, realizado por educadores sociais, na busca de superação dos múltiplos vetores de exclusão dos quais crianças, jovens e suas famílias são vitimados. 

    pedagogia restaurativa se apresenta como um antídoto pedagógico no enfrentamento do flagelo humano seja na escola, na sociedade ou no mundo. Ainda que há alguns anos assistimos aos crescentes índices de violência no mundo – é possível afirmar que a humanidade sequer teve um minuto de paz –,hoje, esse processo da banalização do mal eclode mais intensamente dentro das escolas, fazendo com que muitas instituições e seus atores sociais busquem a interlocução com a universidade, observando-se, ao seu turno, as múltiplas formas de violência como: bullying, agressões individuais e coletivas, indústria do ódio, automutilação, suicídio, drogas, banditismo e terrorismo, entre outros.

    Integrantes de uma cadeia de desesperança que assola não só a escola, mas o próprio mundo, nossos jovens deixam de sonhar, perdem o sentido da vida e constroem uma rota de fuga capaz de leva-los à própria destruição. Um processo de retroalimentação que exige de educadores uma busca frenética por superação.

    Há de se ter uma pedagogia que dialogue com as emergências de uma sociedade que assiste incrédula ao próprio desmonte.

    Excelente leitura!

    Margareth Martins de Araújo

    Editora Executiva

    ISSN 2517-0974

     

  • Pedagogia Social como Jornada Pedagógica
    v. 6 n. 2 (2018)

    EDITORIAL

     Bem-vindos ao sexto número da Revista de Pedagogia Social (RPS), da Universidade Federal Fluminense! No presente volume abordaremos um tema construído, ao longo de onze anos de exercício de uma Pedagogia Social que se faz como jornada. De mochila nas costas, caminhando, refletindo, pesquisando, teorizando sobre o vivido e inspirada pela peripatética da Grécia antiga, chagamos ao presente conteúdo.

    Trata-se da produção elaborada para a XI Jornada de Pedagogia Social da Universidade Federal Fluminense que, teve por objetivo, divulgar e aprofundar os conteúdos da Pedagogia Social realizada pelos cinquenta e seis conferencistas convidados para a ocasião.

    A Jornada contou com a presença de quatrocentos Educadores Sociais imbuídos do desejo de partilhar conhecimentos sobre a Pedagogia Social. Com uma metodologia teórico-prática, os trabalhos foram apresentados de forma ética, estética, coletiva e profundamente envolvida, com temas que, emergem de uma pedagogia presente e necessária na atualidade.

    Como artesãos que dominam o processo de produção, os artífices presentes na XI Jornada da Pedagogia Social brilharam, contribuindo para o enriquecimento das reflexões acerca do tema pesquisado. Foi uma honra tê-los conosco!

     

    Excelente leitura!

    Margareth Martins de Araújo

    Editora Executiva

    ISSN 2517-0974

     

  • Pedagogia Social como Antidestino
    v. 5 n. 1 (2018)

    EDITORIAL

     

    Eis o quinto número da Revista de Pedagogia Social (RPS), da Universidade Federal Fluminense. Sejam bem-vindos! Neste, em especial, abordaremos, através de artigos, resenhas e relatos de experiências, uma fonte reflexiva sobre ser a Pedagogia Social um Antidestino. Em tempos de interdição de vários direitos como o de ir e vir, à educação, à saúde, ao trabalho e ao lazer, por exemplo, vivenciamos-assistimos, a trama contra o futuro de crianças, jovens, nação.

    O presente número trata de uma cartografia pedagógica-social que, nos permitirá observar, refletir e inferir temáticas oriundas das possibilidades da escrita de outras histórias para crianças, jovens e suas famílias. Trata-se de um grande desafio, pensar em uma pedagogia que através de um trabalho invisibilizado, desconsiderado e desacreditado, traga um diálogo emancipatório em tempos de turbulência.

    A presente edição trata a Pedagogia Social como ajuda humanitária pedagógica, como antidestino. Desse modo, cuida do socorro aos excluídos, porque foram apartados em tenra idade de um futuro digno. Refletir acerca do eixo educação-pobreza a partir da educação dos sentimentos em diálogo com a educação do intelecto torna-se fundamental. Propomos, em especial, uma nova agenda pedagógica compartilhada com as demais ciências.

     

    Excelente leitura!

     

    Margareth Martins de Araújo

    Editora Executiva

    ISSN 2517-0974

  • Pedagogia Social: Uma pedagogia NECESSÁRIA
    v. 4 n. 2 (2017)

     

    EDITORIAL

     

    Bem-vindos ao quarto número da Revista de Pedagogia Social (RPS), da Universidade Federal Fluminense. Neste número, em especial, abordaremos, através de artigos, resenhas e relatos de experiências, um manancial reflexivo sobre ser a Pedagogia Social uma pedagogia NECESSÁRIA.

    Quando e onde a pedagogia tradicional desiste, a Pedagogia Social insiste. Insiste com os rotulados, com os marginalizados, com os improváveis. Insiste em formar educadores sociais sensíveis ao outro e marcados pela solidariedade, ética, cooperação e humanidade. Insiste em fortalecer vínculos, em vivenciar a unidade teoria-prática, e acima de tudo, insiste em instaurar e renovar o pacto com a educação, independente de onde ela se dê.

    Trata-se de uma Pedagogia especialíssima e extremamente necessária à atualidade, porque comprometida e imbricada, com a natureza básica da humanidade: amor, gentileza, compaixão, empatia e emancipação. Ela demanda uma capacidade intelectual compromissada com a existência humana, com o deixar-se afetar pelo outro na busca pela superação de situações limites. Como o paládio azul transmuta realidade, conecta-se ao futuro e transcende ao instituído. Falamos de uma Pedagogia revolucionária, dedicada ao zelo e ao cuidado em todas as dimensões. É a Pedagogia dos contextos de emergências. É a Pedagogia da complexidade. Eis o paládio azul da educação.

     

    Excelente leitura!

                                                                               Margareth Martins de Araújo

                                                                                         Editora Executiva

     

    ISSN 2517-0974

     

  • PEDAGOGIA SOCIAL: A PEDAGOGIA DA CONVIVÊNCIA
    v. 3 n. 1 (2017)

    EDITORIAL

     

    Bem-vindos ao terceiro volume da Revista de Pedagogia Social! Estamos em festa! Faz exatamente um ano que lançamos esse projeto com o intuito de democratizar reflexões, realizadas por educadores sociais, em seus múltiplos e complexos espaços de atuação. Com o decorrer do tempo e com a avaliação de estudiosos da área, descobrimos ser a primeira revista de Pedagogia Social da América Latina e a segunda do mundo, fato revelador da necessidade de ampliarmos cada vez mais nosso campo de ação. Já contamos com cerca de mil acessos.

    Há muito que a Pedagogia Social vem abrindo espaço junto aos educadores por conferir um caráter social à educação e por fazê-la ousar novas perspectivas, oriundas de matizes impensados. Não se trata da panaceia da educação, mas confere novos contornos ao fazer educacional, ao mesmo tempo em que dialoga com os desafios oriundos de uma sociedade em permanente transformação. Eis o fator que afere certo viço à Pedagogia Social: chamar para si os desafios oriundos da transformação permanente ao qual estamos inseridos.

     

    Desta forma, temos por título: “Pedagogia Social: a Pedagogia da convivência”. Tal termo foi cunhado após três décadas de trabalho voltado para os excluídos. Estes são o fruto produzido, principalmente, por políticas públicas equivocadas e irresponsáveis, projetadas há décadas com profunda e total desconsideração para com o outro.  Os anos passam e as desigualdades se ampliam de forma perversa, implacável e profunda. É a essência neoliberal produzindo, cada vez mais, pobres entre os pobres. Mudar a conjuntura e permanecer com a mesma estrutura dá ao povo a falsa sensação de que as coisas estão mudando para melhor? Será?

    Todas as características que descrevem a Pedagogia Social fazem com que ela seja dialógica e não possa existir sem o outro, integrante do cenário pedagógico educacional. Uma Pedagogia com esse perfil exige um educador com assemelhado perfil. São educadores ávidos por ensinar, em ter sucesso no que fazem e em superarem-se cotidianamente. São pesquisadores por excelência e educadores por persistência. Promovem, através do seu fazer, uma pedagogia includente, dialógica e feliz. Há prazer no que fazem e propiciam processos pedagógicos prazerosos. É com o outro e pelo outro que atuamos no sentido de construir um fazer pedagógico íntegro, digno, dialógico e plural.

     

    Ótima leitura!

     

                                                                               Margareth Martins de Araújo

     

                                                                                         Editora Executiva

     

    ISSN 2517-0974

     

  • Pedagogia Social: a Pedagogia dos improváveis
    v. 2 n. 02 (2016)

    EDITORIAL

     

    Caros leitores, saudações!

     

    É com alegria que chegamos até aqui com mais de três mil acessos ao volume I da Revista de Pedagogia Social (RPS), da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense (FEUFF). Nosso objetivo, acima de tudo, é propiciar um canal de socialização de reflexões acerca da Pedagogia Social em curso, dentro e fora da escola. Refazer o pacto dos educadores com a Educação tem sido apontado, anualmente, após o período de avaliação dos nossos cursos (Extensão e Especialização), de Jornadas de Pedagogia Social e de palestras proferidas, como uma forte marca do trabalho realizado pelo Projeto PIPASUFF. Quando tal afirmativa nos é apresentada, a partir daqueles com os quais trabalhamos, vai se delineando, paulatinamente, um percurso antes não imaginado, confirmando a necessidade urgente do exercício de uma pedagogia que, para além de social, seja humanitária.

    Dados da UNICEFE (O Fundo das Nações Unidas para a Infância), ainda de 2013, sobre crianças sofrendo com a pobreza no mundo, estampados no dia de hoje nos principais jornais que circulam no país, revelam a existência de 385 milhões de crianças vivendo em extrema pobreza. Nos países em desenvolvimento, quase 20% das crianças moram em lares com renda per capita inferior a $ 1,90/dia (R$182,40 – mês), menos de dois dólares por dia. De posse desses dados, é possível detectar a necessidade crescente do desenvolvimento de uma ação pedagógica capaz de se voltar para o sucesso escolar de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade. Falamos sobre uma pedagogia humanitária, capaz de retirar do estado de indigência educacional, milhares de seres, vítimas do flagelo educacional brasileiro.

    A pesquisa com os excluídos da nossa nação, trouxe a compreensão sobre a necessidade do convívio cotidiano, do desenvolvimento de empatia para com suas questões, e o exercício de humildade para com eles aprender. É simples assim, com toda a complexidade existente na simplicidade, os educadores sociais se movem no mundo, em busca de ajuda humanitária para a humanidade. O fazem a partir da Educação, por ser a área através da qual se colocam a serviço da justiça social, nas mais diversas frentes de ação, incluindo os excluídos integrantes de um fenômeno construído histórica e politicamente em nosso país, a partir de políticas governamentais equivocadas.

    Há três décadas, quando travei contato com a Pedagogia Social, sem sabê-lo, não poderia imaginar o quão profundo e necessário era e seria aquele campo de ação, visão, reflexão. Foi nele, por ele e com ele, que hoje chegamos até aqui, apresentando o V.II da RPS. Ao longo das décadas, pensei que o fazer da Pedagogia Social, por mim a ser exercido, se restringia apenas ao ambiente escolar. Ledo engano. O fazer da Pedagogia Social vai além, muito além... É uma proposta pedagógica que trabalha não apenas de forma preventiva, dentro das escolas, construindo o sucesso de educadores, educandos e suas famílias; mas também curativa, como alternativa de superação, nas ruas, hospitais e presídios, por exemplo.

    Neste segundo volume, encontrarão artigos e relatos de experiências que apontam para o universo mais ampliado da Pedagogia Social, os quais nos farão compor gradativamente nossa compreensão sobre o tema e sua importância na atualidade.

    O convite é para que todos tenham uma excelente leitura!

    Margareth Martins de Araújo

    Editora Executiva

    ISSN 2517-0974

  • Os três pilares do Educador Social
    v. 1 n. 01 (2016)

     

    É com alegria que nos dirigimos a todos para o lançamento do primeiro exemplar da Revista de Pedagogia Social (RPS) da FEUFF. Ela se constitui em espaço de reflexão, troca de experiências, comunicação e aprofundamento, de questões oriundas dos desafios do exercício da Pedagogia Social. Uma Pedagogia que nos remete para além da escola.

    A Pedagogia Social é um componente da Pedagogia que se responsabiliza diretamente com a inclusão das crianças em situação de vulnerabilidade social no universo escolar. Quanto mais a população de um país é entregue a própria sorte, maior se faz a necessidade da pedagogia Social, que se traduz em um fazer pedagógico voltado para a realidade das crianças e adolescentes expostos a todo o tipo de dificuldades oriundas de uma educação direcionada para um público com valores e necessidades bem diferentes.

    Dificuldades estas que não abrangem apenas o âmbito educacional como também o social, o político e o afetivo, por exemplo. Ao abraçarmos a Pedagogia Social como tema de trabalho, como foco do nosso interesse, como questão reflexiva, o fizemos por perceber o quanto precisamos aprender com os sujeitos do flagelo social brasileiro para com eles trabalhar. São milhões de crianças e jovens que não se vêm contemplados no cotidiano das escolas, que se sentem alijados de um processo do qual seus próprios pais e avós, quem sabe, também o foram e, por mais que possa parecer uma “questão hereditária”, trata-se de um processo histórico de exclusão que, ao longo dos anos, transforma em marginais seres humanos capazes, competentes e brilhantes.

    Muito pouco ou quase nada do que aprendi me auxilia para com eles lidar. É preciso me formar, me alfabetizar em uma nova forma de ser e estar professora para construir um novo sentido para o magistério por mim exercido. Penso existir em algum lugar professores que comunguem com minhas ideias e é para eles e com eles que abrimos um espaço de trabalho como este. As questões investigativas são construídas, principalmente, na dor, no calor do exercício de um fazer que se impõe a cada dia, a cada hora. Não diferente, suas respostas são oriundas do amor, do compromisso forjados a ferro e fogo no cadinho da existência humana.

    Apenas um professor capaz de enxergar-se em seus alunos, será capaz de ao resgatá-los do processo de indigência educacional em que se encontram resgatar- se também. Ouso afirmar a existência de um tripé que se constitui em um desafio permanente para o Educador Social: o primeiro pilar é o da construção de sua própria identidade. Uma identidade que só faz sentido atrelado ao outro; ou seja, ao aluno. O segundo o da aceitação, é preciso aceitar seu aluno como ele é, com suas histórias e memórias, com seus textos e contextos de emergências. É possível afirmar que o processo de aceitação do outro passa, principalmente, pela própria aceitação, caso contrário, não passará de mero discurso representado por palavras soltas ao vento. Falamos, portanto, de testemunho vivo de um fazer capaz de pôr em diálogo o binômio teórico-prático, invocando permanentemente a questão da coerência, o que nos é bastante desafiador. E finalmente, porém não menos importante, o terceiro pilar é o da responsabilidade. Para além de se identificar com os educandos e neles se reconhecer e, aceitá-los em sua legitimidade, o Educador Social precisa responsabilizar-se por eles. Responsabilizar-se a tal ponto por seu fazer pedagógico que será impensável não incluir o sucesso dos educandos no rol do seu próprio sucesso.

    Falamos, portanto, de uma relação de pertencimento capaz de compreender educador e educando como partes integrantes de uma mesma realidade, não fazendo mais sentido a existência de um sem o outro. Todos os Artigos, Relatos de Experiência e Resenhas fazem parte do universo de educadores sociais que militam da Educação Infantil a Pós Graduação, em universidades, escolas, orfanatos, Hospitais, ruas ou presídios. Os autores são profissionais que enxergam o fazer pedagógico em todos os espaços onde existem seres humanos. Trata-se da pedagogia necessária aos dias atuais. O convite é para que todos tenham uma excelente leitura.

                                                                            Margareth Martins de Araújo

                                                                                    Editora Executiva

    ISSN 2517-0974