Imagen trans: transe, fabulación y sobrevivencias en la frontera
DOI:
https://doi.org/10.22409/poiesis.v23i39.52941Palabras clave:
Umbanda; juventud; contar historias; Amazonía; género; frontera; supervivenciaResumen
En una encrucijada de confluencias y divergencias entre el cinema, la antropología y las artes visuales, el objetivo de este texto se articula con el desarrollo de un largometraje sobre la red de hijos e hijas de santo y el terreiro de Pai Jairo, y la frontera en la ciudad de Tabatinga (AM), entre Brasil, Peru y Colombia. Tenemos como base una experiencia híbrida de investigación junto a la red de jóvenes gays y trans actuantes en la producción local de la Umbanda y más o menos cercanos a los mercados sexuales en esta triple frontera. Apostamos en las potencias de la imagen y del acto narrativo y fabulativo como llaves para habitar y transitar por mundos hostiles y hacer emerger contrapoderes para transformar lo real. El territorio especulativo ocupa un lugar especial en la creación de mundos de esta red, y los espacios de comunión narrativa marcan su cotidiano. Nuestros encuentros con esta red son atravesados por las performances narrativas de las jóvenes y de sus entidades compañeras. Con base en estas interacciones, pudimos también inventar y proponer dispositivos metodológicos para contar historias. Para dar soporte a nuestro análisis, presentamos aquí algunas de las muchas secuencias narrativas íntimas que emergieron de estos encuentros.
Descargas
Citas
ANZALDÚA, Gloria. Borderlands/La Frontera: the new mestiza. São Francisco: Aunt Lute Books, 2012.
ANZALDÚA, Gloria. Falando em línguas: uma carta para as mulheres escritoras do terceiro mundo. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v.8, n.1, 2000 [1980]. p. 229-236.
ANZALDÚA, Gloria. La conciencia de la mestiza/ Rumo a uma nova consciência. In HOLLANDA, Heloísa Buarque [Org.]. Pensamento feminista: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do tempo, 2019 [1987]. p. 323-339.
BENJAMIN, Walter. O narrador. In BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. 3ª edição. São Paulo: Brasiliense, 1987 [1936]. p. 197-221.
BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito de história. In BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. 3ª edição. São Paulo: Brasiliense, 1987 [1940]. p. 222-232.
BUARQUE DE HOLLANDA, Heloísa. Introdução. In HOLLANDA, Heloísa Buarque [Org.]. Pensamento feminista: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do tempo, 2019. p. 9-21.
BUTLER, Judith. Corpos que importam: os limites discursivos do sexo. São Paulo: N-1 edições, 2019.
BUTLER, Judith. Quadros de guerra: quando a vida é passível de luto? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
CARDOSO, Vânia Zikán. Marias: a individuação biográfica e o poder das estórias. In GONÇALVES, Marco Antonio; MARQUES, Roberto; CARDOSO, Vânia Zikán [Orgs.]. Etnobiografia: subjetivação e etnografia. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2012. p. 9-18.
CARDOSO, Vânia Zikán. Narrar o mundo: Estórias do “povo da rua” e a narração do imprevisível. Mana, v. 13, n. 2, 2007a. p. 317-345. Disponível em http://dx.doi.org/10.1590/S0104-93132007000200002. Acesso em 4/12/2021.
CARDOSO, Vânia Zikán. O Espírito da Performance. Ilha - Revista de Antropologia, v. 9, 2007b. p. 197-213
CARSTEN, Janet, Cultures of Relatedness: New Approaches to the Study of Kinship. Cambridge: Cambridge University Press, 2000.
CRAPANZANO, Vincent. Horizontes imaginativos e o aquém e o além. Revista de Antropologia, vol. 48, n.1, São Paulo, 2005. p. 363-384.
DA SILVA, Reginaldo Conceição. “NA GIRA DA UMBANDA”: Exercício etnográfico sobre expressões de Afrorreligiosidade na “fronteira” e no Terreiro da Cabocla Jurema em Tabatinga, Amazonas. 2015. Dissertação [Mestrado em Cartografia Social] - Programa de Pós-Graduação em Cartografia Social e Política da Amazônia, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Estadual do Maranhão, Maranhão, 2015.
DAS, Veena. Life and words: violence and the descente into the ordinary. Berkeley, Los Angeles, London: University of California Press, 2007.
DELEUZE, Gilles. A Imagem-Tempo. São Paulo: Brasiliense, 2005.
DERRIDA, Jacques. Aprender finalmente a viver. Tradução de Fernanda Bernardo. Coimbra: Ariadne Editora, 2005.
DERRIDA, Jacques. Living on/Border Lines. In BLOOM, Harold; MAN, Paul de; DERRIDA, Jacques; HARTMAN, Geoffrey; MILLER, Hillis. [Orgs.]. Deconstruction and criticism. London: Continuum, 1979. p. 62-142.
DERRIDA, Jacques. Parages. Paris: Galilée, 2003.
DIDI-HUBERMAN, Georges. Sobrevivência dos vaga-lumes. Belo Horizonte: Editora da Universidade Federal de Minas Gerais, 2011.
FACINA, Adriana; SILVA, Daniel N.; LOPES, Adriana C. Sobrevivência, linguagem e diferença: política no tempo do agora. In LOPES, Adriana C.; FACINA, Adriana; SILVA, Daniel N. [Orgs.]. Nó em pingo d’água: sobrevivência, cultura e linguagem. Rio de Janeiro: Mórula Editorial; Florianópolis: Editora Insular, 2019. p. 15-30.
HARAWAY, Donna. Manifesto ciborgue: ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final do século XX. In HOLLANDA, Heloísa Buarque [Org.]. Pensamento feminista: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do tempo, 2019 [1991]. p. 157-213.
HARAWAY, Donna. Staying with the Trouble: Making Kin in the Chthulucene. Durham: Duke University Press, 2016.
LORDE, Audre. Sou sua irmã: escritos reunidos São Paulo: Ubu, 2020.
MARGEL, Serge. Arqueologias do fantasma: [técnica, cinema, etnografia, arquivo]. Belo Horizonte, Relicário Edições, 2017.
MARTINS, Leda. Performances da oralitura: corpo, lugar da memória. Letras. Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras. Universidade de Santa Maria. n. 26. junho de 2003. p. 63-81.
MONDZAIN, Marie-José. L’image zonarde ou la liberté clandestine. In COMITÊ BRASILEIRO DE HISTÓRIA DA ARTE. 2012. Brasília. Anais do XXXII Colóquio do [...]. Brasília: Universidade de Brasília, outubro de 2012. p. 83-107.
OLIVAR, José Miguel. Adolescentes e Jovens nos Mercados do Sexo na Tríplice Fronteira Brasil, Peru, Colômbia: Três Experiências, um Tour de force e Algumas Reflexões. Revista Ártemis, v. 18, 2014. p. 87-102.
OLIVAR, José Miguel. Através do limite: diferenciação, relação e práticas de cuidado em contextos críticos na fronteira Amazônica - ênfase em sexualidade, gênero, ciclos de vida e etnia. - FAPESP número 2019/01714-3
OLIVAR, José Miguel. ‘Ser mais’: tecnologias do crescer através do terreiro do Pai Jairo. Trabalho apresentado no 3o Seminário Casa, Corpo e Políticas da Terra. Programa de Pós-Graduação em Estado e Sociedade, Universidade Federal do Sul da Bahia, Porto Seguro, 18 a 20 de setembro de 2019.
PRANDI, Reginaldo. O candomblé e o tempo: concepções de tempo, saber e autoridade da África para as religiões afro-brasileiras. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 16, 2001. p. 43-58.
PRECIADO, Paul B. un appartement sur Uranus. Paris: Grasset, 2019.
PRECIADO, Paul B. Testo Junkie. Sexo, drogas e biopolítica na era farmacopornográfica. São Paulo: N-1 edições, 2018.
ROUCH, Jean. Ciné-ethnography / Jean Rouch. Traduzido e editado por Steven Feld. University of Minnesota, 2003.
RUFINO, Luiz. Exu e a pedagogia das encruzilhadas. In LOPES, Adriana C.; FACINA, Adriana; SILVA, Daniel N. [Orgs.]. Nó em Pingo d’água: sobrevivência, cultura e linguagem. Rio de Janeiro: Mórula; Florianópolis: Insular, 2019.
SZTUTMAN, Renato. Reativar a feitiçaria e outras receitas de resistência – pensando com Isabelle Stengers. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros. n. 69, abril de 2018. p. 338-360.
##submission.downloads##
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Camila Freitas, José Miguel Olivar
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Los autores que publican en Revista Poiésis concuerdan con los siguientes términos:- Los autores conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación. La obra está automáticamente licenciada bajo la Licencia Creative Commons Atribution, que permite compartirla siempre que se cite la autoría y la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y anima a los autores a distribuir en línea sus trabajos publicados en la Revista Poiésis (en repositorios institucionales o en su propia página personal), ya que esto puede generar interacciones productivas, así como aumentar el impacto y la citación del trabajo publicado (ver El efecto del acceso libre).