Quarto de Despejo de Carolina Maria de Jesus: testemunho de uma existência condenada.

Autores

  • Gustavo Alvarenga Oliveira Santos

DOI:

https://doi.org/10.22409/pragmatizes.v0i15.10519

Resumo

Esse artigo tem como objetivo demonstrar  que a obra Quarto de Despejo é um testemunho de  uma existência condenada. Em um primeiro  momento explica-se o que vem a ser a existência condenada a partir de uma crítica decolonial à ontologia fenomenológico-existencial de Heidegger e Sartre. Para tanto, recorre-se a autores do chamado pensamento decolonial latino-americano que adotam uma perspectiva de análise ontológica, mas ao mesmo tempo crítica ao eurocentrismo tradicional. Em um segundo momento, demonstra-se a articulação da narrativa de Carolina Maria de Jesus na obra Quarto de Despejo e a existência condenada conforme trabalhado na sessão anterior. Conclui-se que a fenomenologia-existencial, desde que descolonizada, pode contribuir para um melhor entendimento do mundo popular e subalterno latinoamericano que tem como traço característico e distinto à Europa a vivência da opressão pela via étnico-racial.

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Publicado

2018-11-12

Como Citar

Santos, G. A. O. (2018). Quarto de Despejo de Carolina Maria de Jesus: testemunho de uma existência condenada. PragMATIZES - Revista Latino-Americana De Estudos Em Cultura, (15), 77-89. https://doi.org/10.22409/pragmatizes.v0i15.10519

Edição

Seção

Artigos (em Fluxo Contínuo)