A revolução leitora entre os séculos XX e XXI e os atratores visuais de Frida Kahlo
DOI:
https://doi.org/10.22409/pragmatizes.v12i22.51368Palavras-chave:
Atratores visuais, leitor óptico, Frida Kahlo, MéxicoResumo
O presente artigo científico, de caráter qualitativo e descritivo, tem como objetivos principais apresentar um recorte sobre o contexto histórico-social, a vida e a obra da artista mexicana Frida Kahlo, assim como realizar uma análise dos elementos visuais que atraíram diferentes leitores a partir de uma perspectiva teórica distinta da fortuna crítica que ora se apresenta sobre a pintora. Para isso, conta-se, como fundamentação teórica, com os estudos de Canevacci (2008), em relação aos atratores visuais, e de Santaella (2004, 2013), que colabora por meio da definição quanto aos tipos de leitores que se desdobram entre os séculos XX e XXI. Para a reconstrução histórica do México e da biografia de Frida, o estudo baseia-se nas produções de Fernández (2002), Florencio (2014), Henestrosa (2012), Herrera (2011), Kettenmann (2015) e Zamora (2007). Os resultados parciais, já que o estudo se encontra em andamento, apontam que Frida Kahlo, como bodyspace, criou um dress-code, ou seja, um estilo próprio com base em suas raízes histórico-sociais e em sua location; e, com isso, atraiu os olhares daqueles que não estavam acostumados à semiótica impressa por ela.
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Referências
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