Gestão em patrimônio cultural
a experiência da Casa Candeeiro do Oeste
DOI:
https://doi.org/10.22409/pragmatizes.v13i25.55472Palavras-chave:
Gestão patrimonial, Gestão cultural, Patrimônio cultural, Memória, Casa CandeeiroResumo
Neste texto procuramos contribuir para a ampliação da compreensão sobre gestão do patrimônio cultural. As discussões aqui apresentadas derivam de pesquisas e estudos sobre o patrimônio cultural e suas implicações sociais na atualidade. Abordaremos de forma descritiva e exploratória alguns elementos da gestão cultural, evidenciados por pesquisadores brasileiros, que envolvem a relação entre a gestão cultural, o território e sua população. Dada a complexidade do tema e suas múltiplas possibilidades, partiremos de um estudo de caso, lançando um olhar mais apurado sobre a experiência do ponto de cultura Casa Candeeiro do Oeste, localizada no município de Sítio do Mato, no estado da Bahia.
Downloads
Referências
ABREU, R.; CHAGAS, M. (orgs.). Memória Patrimônio: ensaios complementares. Rio de Janeiro: DP& A/FAPERJ/UNI-RIO: 2003.
AVELAR, R. O avesso da cena: notas sobre produção e gestão cultural. 3.ed. Belo Horizonte: Ed. do Autor, 2013.
BALTAR, K. D. FIES, PROUNI E REUNI: uma análise sobre o papel dessas políticas públicas na inclusão social de jovens no ensino superior brasileiro. Repositório UNESP, Osasco, 2021. Disponível em: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/60412 Acesso em: 23 fev. 2023.
BARBALHO, A. Políticas culturais e desentendimento. Fortaleza: IBDCult, 2016.
BARBALHO, A.; BARROS, J. M.; CALABRE, L. (org.) Federalismo e políticas culturais no Brasil. Salvador: EDUFBA, 2013.
BARROS, J. M. Diversidade cultural e gestão: sua extensão e complexidade. In: BARROS, J. M.; OLIVEIRA JÚNIOR, J. (orgs.). Pensar e agir com a cultura: desafios da gestão cultural. Belo Horizonte: Observatório da Diversidade Cultural, 2011. p. 20-27.
BARROS, J. M.; BEZERRA, J. H. (orgs.). Gestão Cultural e Diversidade: do Pensar ao Agir. Belo Horizonte: EdUEMG, 2018.
BARROS, J. M.; KAUARK, G. (orgs.). Diversidade cultural e desigualdade de trocas: participação, comércio e participação. São Paulo: Itaú Cultural; Belo Horizonte: Observatório da Diversidade Cultural: Ed PUC Minas, 2011.
BARBOSA, F. (org.). Pontos de cultura: olhares sobre o programa cultura viva. Brasília: IPEA, 2011.
BAUMAN, Z. O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.
BECK, U.; GIDDENS, A.; LASCH, S. Modernização reflexiva: política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: UNESP, 1995.
BORTOLOTTO, C. A salvaguarda do patrimônio cultural imaterial na implementação da Convenção da UNESCO de 2003. Revista Memória em Rede, Pelotas, v.2, n.4, dez.2010 / mar. 2011 – ISSN- 2177-4129. Disponível em: www.ufpel.edu.br/ich/memoriaemrede Acesso em: 23 fev. 2023.
BOTELHO, I. Dimensões da cultura: políticas culturais e seus desafios. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2016.
CALABRE, L. (org.). Políticas culturais: um campo de estudo. Rio de Janeiro: Edições Casa de Rui Barbosa, 2008.
CALABRE, L. Panorama das políticas culturais no Brasil. In: RUBIM, Antônio Albino Canelas; BARBALHO, Alexandre (orgs.). Políticas culturais no Brasil. Salvador: EdUFBA, 2007. p. 87-107.
CALABRE, L.; DOMINGUES, A. (orgs.). Estudos sobre políticas culturais e gestão da cultura: análises do campo da produção acadêmica e de práticas de gestão. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 2019.
CASTRO, F. L.; RODRIGUES, L. A. F. Formação e pesquisa em produção cultural. In: CALABRE, L.; DOMINGUES, A. (orgs.). Estudos sobre políticas culturais e gestão da cultura: análises do campo da produção acadêmica e de práticas de gestão. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 2019.
CANCLINI, N. G. Reconstruir políticas de inclusão na América Latina. In: Uma base de dados para a cultura. Edições UNESCO Brasil. Brasília, 2003. p. 21-38. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001318/131873por.pdf Acesso em: 23 fev. 2023.
CANCLINI, N. G. Definiciones en transición. In: Estudios Latinoamericanos sobre cultura y transformaciones sociales en tiempos de globalización, Revista da Clacso, 2001, p. 57-67.
CANCLINI, N. G. Los usos sociales del patrimonio cultural In: Encarnación, Patrimonio Etnológico. Nuevas perspectivas de estudio. España: Consejería de Cultura, Junta de Andalucía, 1999, p.16-33.
CANDAU, J. Memória e identidade. São Paulo: Contexto, 2021.
CASTRO, S. R. de. O Estado na preservação de bens culturais. Rio de Janeiro: Renovar, 1991.
CEREZUELA, D. R. Planejamento e avaliação de projetos culturais: da ideia à ação. São Paulo: Edições Sesc, 2015.
CHAUÍ, M. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. São Paulo: Ed. Moderna, 1982.
CHAUÍ, M. Cidadania cultural: o direito à cultura. São Paulo: Editora da Fundação Perseu Abramo, 2006.
CHOAY, F. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Ed. da UNESP, Estação Liberdade, 2001.
CHUVA, M. Patrimônio Cultural em perspectiva decolonial: historiando concepções e práticas. In: Alice Duarte (ed.), Seminários DEP/FLUP, v.1. Porto: Universidade do Porto, Faculdade de Letras/DCTP, p. 16-35. Disponível em: https://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/18305.pdf Acesso em: 23 fev. 2023.
COSTA, L.; MELLO, U. B. (Org.). Formação em organização da cultura no Brasil: experiências e reflexões. Salvador: EDUFBA, 2016.
CUNHA, M. H. Gestão cultural: profissão em formação. Belo Horizonte: Duo Editorial, 2007.
DAVEL, E.; ROSA, R. S. Gestão, cultura e consumo simbólico no Cortejo Afro In: RPCA: Rio de Janeiro. Edição Especial. ago. 2017. p. 13-30. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/25445/1/Gest%c3%a3o%2c%20Cultura%20e%20Consumo%20Simb%c3%b3lico%20no%20Cortejo%20Afro.pdf Acesso em: 23 fev. 2023.
FERNANDES, T. Histórico da gestão cultural no Brasil. In: RUBIM, A. A .C. (org.). Gestão cultural. Salvador: EDUFBA, 2019. p. 33-48.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 2021.
FONSECA, M. C. L. O Patrimônio em Processo. Rio de Janeiro: UFRJ/IPHAN, 1997.
FRAGA, H. J. de; SEVERINO, J. R. El protagonismo de las mujeres en los circuitos del patrimonio cultural inmaterial: una mirada sobre Bahía, Brasil. In: Patrimonio cultural inmaterial e inclusión social Aportes para la agenda de desarrollo de la era post-COVID en América Latina y el Caribe, UNESCO, 2022, p. 105-122.
GUIMARÃES, M. S. História, memória e patrimônio In: Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional nº 34 / 2012. p. 91-112. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/RevPat34_m.pdf Acesso em: 23 fev. 2023.
KAUARK, G; RATTES, P.; LEAL, N. (Org.). Um lugar para os espaços culturais: gestão, territórios, públicos e programação. Salvador: EDUFBA, 2019.
KAUARK, G.; LEAL, N. Camadas tangíveis e intangíveis da gestão de espaços culturais. In: RUBIM, A. A. C. (org.). Gestão cultural. Salvador: EDUFBA, 2019. p. 127-148.
LACERDA, A. P.; MARQUES, C. de C.; ROCHA, S. C. Programa Cultura Viva: uma nova política do Ministério da Cultura. In: RUBIM, A. A. C. (org.) Políticas culturais no governo Lula. Salvador, Coleção CULT, Edufba, 2010. p. 111-131.
LISBOA FILHO, F. F. et al. Gestão e produção cultural. 2. ed. rev. e ampl. Curitiba: Appris, 2017.
MARTIN-BARBERO; J. Saberes hoje: disseminações, competências e transversalidades. In Comunicação e História. Interfaces e abordagens. Rio de Janeiro: Mauad X: Globo Universidade, 2008.
MARTINS, C. Patrimônio Cultural: sujeito, memória e sentido para o lugar. In: PINHEIRO, A. (org.). Cadernos do Patrimônio Cultural, vol.1 – Fortaleza: Secultfor: Iphan, 2015. p. 49-58.
MENESES, U. B. de. O campo do Patrimônio Cultural: uma revisão de premissas. In: IPHAN. I Fórum Nacional do Patrimônio Cultural: Sistema Nacional de Patrimônio Cultural: desafios, estratégias e experiências para uma nova gestão, Ouro Preto/MG, 2009. Brasília: IPHAN, 2012, p. 25-39. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/4%20-%20MENESES.pdf Acesso em: 23 fev. 2023.
NIGROMONTE, D.; CARNEIRO, J.; BARON, L. Política cultural em Niterói: um panorama histórico. In: CARNEIRO, J.; BARON, L. Gestão Cultural (org.) Niterói: Niterói Livros, 2018.
NUSSBAUMER, G. M. KAUARK, G. Formação e prática em gestão cultural: entre o tecnicismo e o engajamento. Extraprensa: cultura e comunicação na América Latina / Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Gestão cultural para a próxima década – v. 14, n. 2. (jan./jun. 2021) - São Paulo: CELACC-ECA-USP, 2021. p. 197-210.
ORTIZ, R. A problemática cultural no mundo contemporâneo. In: Política & Sociedade - Florianópolis - Vol. 16 - Nº 35 - Jan./Abr. de 2017. p. 17-66.
RODRIGUES, L. A. Cultura e território: aproximando saberes. Extraprensa: cultura e comunicação na América Latina / Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Gestão cultural para a próxima década – v. 14, n. 2. (jan./jun. 2021) - São Paulo: CELACC-ECA-USP, 2021. p. 211-227.
RUBIM, A. A. C. (org.). Políticas culturais no governo Lula. Salvador: EDUFBA, 2010.
RUBIM, A. A. C.; BARBALHO, A. (orgs.). Políticas culturais no Brasil. Salvador: EDUFBA, 2007.
RUBIM, A. A. C.; BARBALHO, A.; CALABRE, L. (orgs.). Políticas culturais no Governo Dilma. Salvador: EDUFBA, 2015.
RUBIM, A. A. C. Desafios e dilemas da gestão cultural. In: RUBIM, A. A. C. (org.). Gestão cultural. Salvador: EDUFBA, 2019. p. 11-32.
RUBIM, A. A. C.; VILUTIS, L.; OLIVEIRA, G. C. F. Gestão cultural nos próximos dez anos. In: Extraprensa: cultura e comunicação na América Latina / Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Gestão cultural para a próxima década – v. 14, n. 2. (jan./jun. 2021) - São Paulo: CELACC-ECA-USP, 2021. p. 9-26.
RUBIM, L. Produção cultural. In: RUBIM, L. (org.). Organização e produção da cultura. Salvador: EDUFBA, 2005. p. 13-31.
SAN MARTIN, P. (org.) Patrimonio cultural inmaterial e inclusión social Aportes para la agenda de desarrollo de la era post-COVID en América Latina y el Caribe, UNESCO, 2022
SANTANA, A. A.; NUSSBAUMER, G. M. Os públicos e a gestão da cultura. In: RUBIM, A. A. C. (org.). Gestão cultural. Salvador: EDUFBA, 2019. p. 149-168.
SANTOS, B. S. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2002.
SEGATTO, R. La crítica de la colonialidad en ocho ensayos y una antropología por demanda. 2.ed. Ed. Prometeo Libros, Bueno Aires, 2018.
SEVERINO, J. R. A mediação e o patrimônio cultural imaterial: algumas cenas e circuitos contemporâneos. In: FRAGA, H. J. de [et al.] (orgs.). Experimentações do Patrimônio: diversidades e resistências. Porto Alegre, editora Fi, 2021. p. 96-107.
SILVA, F. A. B. da (org.) Patrimônios de práticas na cultura brasileira. Rio de Janeiro: IPEA, 2019.
LIMA, L. P. B.; ORTELLADO, P.; SOUZA, V. O que são as políticas culturais? Uma revisão crítica das modalidades de atuação do estado no campo da cultura. Anais do IV seminário internacional de políticas culturais, RJ: Casa Rui Barbosa, 2013.
SOUTO, S. Aquilombar-se: insurgências negras na gestão cultural contemporânea. Revista Metamorfose, vol. 4, nº 4, jun de 2020. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/metamorfose/article/view/34426/21352 Acesso em: 16 nov. 2021.
TURINO, C. Pontos de Cultura: o Brasil de baixo para cima. 2ª ed. São Paulo, editora Anita Garibaldi, 2010.
VICH, V. Desculturalizar a cultura: desafios atuais das políticas culturais. PragMATIZES - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura, p.11-21, mar. 2015. Disponível em: http://periodicos.uff.br/pragmatizes/article/view/10398. Acesso em: 22 out. 2021.
VICH, V. O que é um gestor? In: CALABRE, L. REBELLO, C. (orgs.). Políticas culturais: conjunturas e territorialidades. São Paulo, editora Itaú Cultural, 2017. p. 49-54. Disponível em: https://issuu.com/itaucultural/docs/ic-polculturais_vol3__online__af Acesso em: 14 jul. 2022.
VILUTIS, L. Gestão cultural comunitária em três dimensões: simbólica, cidadã e econômica. In: RUBIM, A. A. C. (org.). Gestão cultural. Salvador: EDUFBA, 2019. p. 169-194.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License. Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de propriedade, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical.
- As provas finais não serão submetidas aos autores.
- As opiniçoes emitidas pelos autores são de sua exclusiva responsabilidade.
