Diário De Bordo: seguindo Blaise Cendrars no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.22409/pragmatizes.v0i12.10449Abstract
Carnet de Routes (ou Diário de Bordo) inclui a ideia de viagem primeiro como uma metáfora da experiência da obra. A motivação começa com a observação da prática atual de som nas artes sendo ainda, de alguma forma, um nicho per se. O objetivo reside em levar a prática sônica além, explorando as possibilidades multimodais do som e suas possibilidades plásticas em relação ao espaço, corpo e percepção por meio de composições, instalações sonoras, performances, poesia e escritos. Inclui um aspecto visual e sensitivo do som por meio da performance, onde o autor / compositor delega sua responsabilidade ao público - que, por sua vez, recompõe o som para longe do alto-falante. O material é reconfigurado para explorar as inter-relações de todos os meios disponíveis para a obra em si. Portanto, a obra não é um objeto final per se, mas o resultado da soma, levando, no final das contas, à percepção dentro da mente do público. Explora questões de sorte e acaso, psicogeografia, afeto e personificação. Nesse sentido, o som pode ampliar situações e campos de possibilidades para além das considerações fenomenológicas e não como um criador de ambiência; em vez disso, é investigado em relação a questões filosóficas e antropológicas sobre interioridade e exterioridade. Em maio de 2016 cheguei ao Brasil. Dois dias depois, a Presidente Dilma Rousseff sofreu um impeachment. Durante os próximos três meses de protestos nas ruas, suas palavras e seus escritos lentamente entraram na minha mente e nos meus trabalhos.Downloads
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