Barras Bravas: enigma como contrapeso al fantasma de la razón esclarecida

Autores/as

  • Gustavo Coelho Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

DOI:

https://doi.org/10.22409/pragmatizes.v0i12.10445

Resumen

A partir de algunos relatos etnográficos conducidos en el seno de barras bravas de fútbol, así como a través de imágenes que componen sus cotidianos, materiales en cruzamiento teórico con autores como Simmel, Gumbrecht, Mauss, Hubert, Clastres, Durand, Durkheim, Maffesoli y alguna influencia en la filosofía de Nietzsche, este artículo detalla este universo, particularmente sus paroxismos íntimamente relacionados a la temática del Mal. De eses cruzamientos entre empírea y teoría, entonces, proponemos que universos jóvenes y populares de nuestras ciudades, incluso siendo constantemente reducidos bajo la máquina del discurso determinante y criminalizador, pueden guardar en sus complejos cotidianos ricos reservatorios de formas de vivir, de imágenes, de narrativas, de rituales, de experiencias estéticas, de epifanías, que operan como “tecnologías” encantadas en la defensa y garantía cotidiana da manutención de una zona subjetiva que celebra lo indeterminado, o enigma, en contrapeso al fantasma del desencantamiento por la determinación racionalista, esclarecida.

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Publicado

2017-03-22

Cómo citar

Coelho, G. (2017). Barras Bravas: enigma como contrapeso al fantasma de la razón esclarecida. PragMATIZES – Revista Latinoamericana De Estudios En Cultura, (12), 35-56. https://doi.org/10.22409/pragmatizes.v0i12.10445

Número

Sección

Dossiê 12: Leituras do Mundo: formas de expressão criativas e comunicativas