Identidad y ethos conservador en la política cultural. Estudio comparado Francia-Brasil

Autores/as

  • Marina Ramos Neves de Castro Universidade Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.22409/pragmatizes.v0i14.10482

Resumen

El artículo discute el ethos identitario de las políticas culturales conservadoras, observando las prácticas de control y disciplina de la identidad por el Estado. La reflexión se realiza sobre la base de una perspectiva comparada, observando la conformación histórica de las políticas culturales de Francia y Brasil. Aunque el interés mayor es el caso brasileño, Francia constituye un elemento de comparación instigante, en función de su pionerismo en el desarrollo de políticas culturales y de la influencia de ese modelo sobre Brasil y otros países. El artículo encuentra dos dimensiones estructurantes de ese ethos, una tendencia a la centralización y, otra, a la institucionalización. Estas dos tendencias apuntan históricamente al mismo objetivo: el proceso de promoción y de consolidación del Estado, elemento catalizador de la política, en la dinámica de consolidación del Estado moderno.

Palabras clave: Política cultural; la identidad; conservadurismo; modernidad

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Marina Ramos Neves de Castro, Universidade Federal do Pará

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Pará, com estágio doutoral realizado no departamento de Antropologia do Univesity College London, Universidade de Londres. Mestre em Artes pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da UFPA e mestre em Études des Societés Latino-Americaines pela Université de Paris 3 (Sorbonne Nouvelle). E-mail: mrndecastro@gmail.com

Citas

AUTISSIER, Anne-Marie. L´Éurope culturelle en pratique. Paris: Ministère des Affaires Étrangères, 1999.

BARBALHO, Alexandre. Política cultural e o desentendimento. Fortaleza: IBDCult, 2016.

BARBALHO, Alexandre. Política cultural. In: GOVERNO DA BAHIA. Coleção Política e gestão culturais. Salvador, 2013.

CALABRE, Lia. Notas sobre os rumos das políticas culturais no Brasil nos anos 2011- 2014. In: RUBIM, Antonio Albino Canelas; BARBALHO, Alexandre; CALABRE, Lia(org.). Políticas Culturais no Governo Dilma. Salvador: EDUFBA, 2015.

CALABRE, Lia. Políticas Culturais no Brasil: dos anos 1930 ao século XXI. Rio de Janeiro: FGV, 2009.

COHN, Gabriel. A Concepção Oficial da Política Cultural nos Anos 70. In: MICELI, Sérgio (org.). Estado e Cultura do Brasil. São Paulo: Difel, 1984.

DEBUYST, Frédéric. Espaces et identités: Propositions interpretatives. In:DEBUYST, Frédéric ;YEPEZ. Ivan (orgs.). Amérique Latine: espaces de pouvoir et identités collectives. Louvain La Neuve: Bruylant, 1998.

DJIAN, Jean-Michel. La Politique Culturelle. Paris: Le Monde, 1996.

FALCÃO, Joaquim Arruda. Política Cultural e Democracia: A preservação do patrimônio histórico e artístico nacional. In:MICELI, Sérgio (org.). Estado e Cultura no Brasil. São Paulo: Difel, 1984.

FUMAROLI, Marc. L´Etat culturel. Essai sur une religion moderne. Paris: Falois, 1992.

GAMEIRO, Rodrigo; CARVALHO, Cristina Amélia. Reposicionando as lutas sociais na emergênciadaspolítiaspúblicas na cultura – o exemplo do movimento mangue. In: CARVALHO, Cristina Amélia; DOURADO, DéboraPaschoal; GAMEIRO, Rodrigo (org.). Cultura e transformação – políticas e experiênciasculturais. Porto Alegre: DacasaEditora, 2013.

GRAZINI, Serge. La communication culturelle de l’État. Paris: PUF, 2000.

LEITÃO, Cláudia Sousa; GUILHERME, Luciana Lima. Culturaemmovimento: memórias e reflexões sobre políticaspúblicas e práticas de gestão. Fortaleza: Armazém da Cultura, 2014.

MICELI, Sérgio. O Processo de “Construção Institucional” na Área Cultural Federal - Anos 70. In: MICELI, Sérgio (org.). Estado e cultura no Brasil. São Paulo: Difel, 1984.

MONNIER, Gérard. Des beaux-Arts aux arts plastiques. Le Manufacture, 199. In: DJIAN, Jean-Michel.La Politique culturelle. Paris: Le Monde, 1996.

MOULINIER, Pierre. Politique culturelle et décentralisation. Paris: CNFPT, 1995.

ORTIZ, Renato. Culturabrasileira e identidadenacional. São Paulo: Brasiliense, 1986.

ORTIZ, Renato. Românticos e Folcloristas. Rio de Janeiro: Olho d’Água, 1992.

PÉCAUT, Daniel. Os intelectuais e a política no Brasil: Entre o povo e a nação. São Paulo: Ática, 1990.

POIRRIER, Philippe. L´État et la culture en France au XXe siècle. Paris: Le Livre de Poche, 2000.

REGOURD, Serge. L´exception culturelle. Paris: PUF, 2002.

ROUX, Emmanuel. Vaste querele pour grande bibliothèque. Le Monde(jornal), 07 de janeiro de 1990, p. 30.

RUBIM, Antonio Albino Canelas. Políticas culturais no Brasil: tristes tradições e enormes desafios. Salvador:EDUFBA, 2007.

RUBIM, Antonio; BARBALHO, Alexandre; CALABRE, Lia. (orgs.). Políticas Culturais no Governo Dilma. Salvador: EDUFBA, 2015.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Modernidade, Identidade e a Cultura de Fronteira. Tempo Social, Revista de Sociologia, São Paulo-SP, USP, 5 (1-2), 1993 – editado em1994.p. 31-53.

SFEZ, Lucien. La politique simbolique. Paris: PUF, 1993.

##submission.downloads##

Publicado

2018-05-21

Cómo citar

Ramos Neves de Castro, M. (2018). Identidad y ethos conservador en la política cultural. Estudio comparado Francia-Brasil. PragMATIZES – Revista Latinoamericana De Estudios En Cultura, (14), 203-218. https://doi.org/10.22409/pragmatizes.v0i14.10482

Número

Sección

Dossiê 14: Práticas socioculturais, patrimônio cultural e territórios