Colectivos populares en el Recôncavo da Bahia

cultura, memoria y resistência

Autores/as

  • Laura Bezerra UFRB

DOI:

https://doi.org/10.22409/pragmatizes.v12i22.50792

Palabras clave:

cultura popular; cidadania cultural; participação; patrimônio cultural; Recôncavo da Bahia.

Resumen

Tres experiencias participativas locales del Nordeste de Brasil son objeto de este trabajo, con atención a las estrategias adoptadas por grupos del Recôncavo da Bahia para salvaguardar sus manifestaciones culturales, en una relación compleja y contradictoria con el Estado. El reconocimiento del Samba de Roda (2004), del Bembé do Mercado (2012) y de las Cheganças, Marujadas e Embaixadas (2019), manifestaciones de grupos subalternizados, como patrimonio cultural por parte de los poderes públicos fue un hito y el proceso de patrimonialización merece atención, ya que hubo intentos de los poderes públicos de inducir la participación popular, con riesgos de domesticación y disciplinamiento. Asumiendo una perspectiva situada y considerando la idea de ciudadanía cultural, optamos por un enfoque que nos llevó a identificar a los protagonistas de los procesos descritos, centrándonos en sus motivaciones y su capacidad de actuación. La investigación muestra que los procesos patrimoniales en cuestión significaron, para los grupos involucrados, una estrategia de empoderamiento, un camino para profundizar los procesos de movilización y organización colectiva en busca de protagonismo en la conducción de sus manifestaciones culturales.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ADDOR, Felipe. Reflexões sobre Democracia Participativa na América Latina. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, vol. 52, n. 6, p. 1108-1124, nov./dez. 2018.

AGIER, M. Do direito à cidade ao fazer-cidade. Mana, Rio de Janeiro, v. 21, n. 3, p. 483-498, 2015.

AVRITZER, Leonardo. Sociedade civil e Estado no Brasil: da autonomia à interdependência política. Opinião Pública, Campinas, vol. 18, n. 2, p. 383-398, nov. 2012.

BARBALHO, Alexandre. Conselhos de Cultura e Democracia: desafios contemporâneos. In: RUBIM, Albino; FERNANDES, Taiane; RUBIM, Iuri (Oorgs.). Políticas culturais, democracia e conselhos de cultura. Salvador: Edufba, 2010. p. 235-252.

BEZERRA, Laura; PITOMBO, Mariella. Políticas Culturais e a pluralidade de atores na contemporaneidade. In: VLADI, Nadja (org.). Olhares Interdisciplinares: Fundamentos em Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas. Cruz das Almas/-BA: Ed. UFRB, 2016. p. 171-192.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 15 jan. 2010.

CHAUÍ, Marilena. Cidadania cultural: o direito à cultura. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2006.

CHAUÍ, Marilena. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. São Paulo: Cortez, 1997.

CHAVES, José Raimundo Lima. Aprendendo com o Axé: A Experiência da Gestão Cultural na Associação Beneficente Ilê Axé Oju Onirê2019. (Especialização em Política e Gestão Cultural). Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Santo Amaro, 2019.

CSERMAK, Caio. Reinventar a roda. A circulação do samba entre sujeitos, eventos e repertórios em Cachoeira, BA. (Doutorado em Antropologia). Universidade de São Paulo, São Paulo, 2020.

DAGNINO, Evelina; OLVERA, Alberto; PANFICHI, Aldo. Para uma outra leitura da disputa pela construção democrática. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/281428651_Para_uma_outra_leitura_da_disputa_pela_construcao_democratica_na_America_Latina. Acesso em: 13 jul. 2020.

FORTUNA, Carlos. (Micro) territorialidades: metáfora dissidente do social. Revista Terra Plural, Ponta Grossa, v. 6, n°2, p. 199-214, jul./dez. de 2012.

GIDDENS, Anthony. A constituição da sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

GOHN, Maria. Teoria dos Movimentos Sociais: Paradigmas clássicos e Contemporâneos. São Paulo: Edições Loyola, 1997.

GONZALES, Shirley; PEREIRA, Viviane; SOLGIO, Fábio. A Perspectiva Orientada ao Ator em estudos sobre Desenvolvimento Rural. Perspectivas Rurales. Nueva época, ano 13, n. 25, p. 101-121, 2014. Disponível em: https://www.revistas.una.ac.cr/index.php/ perspectivasrurales/article/view/6386/6535. Acesso em: 13 mai. 2021.

INSTITUTO DO PATRIMONIO ARTÍSTICO E CULTURAL DA BAHIA. Bembé do Mercado. Salvador: Fundação Pedro Calmon, 2014.

INTITUTO DO PATRIMONIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL. Dossiê Samba de Roda do Recôncavo Baiano. DF: IPHAN, 2004.

INTITUTO DO PATRIMONIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL. Instrução Registro Bembé do Mercado. DF: IPHAN, 2019. Disponível em: http://portal.iphan. gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Dossie_Bembe_do_Mercado.pdf. Acesso em: 2 mai. 2020.

LANDER, Edgard. (org). La colonialidaddel saber: eurocentrismo y cienciassociales. Perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires: CLACSO, 2000.

MIGNOLO, W. Colonialidade. O lado mais escuro da modernidade. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 32, n. 94, p. 1-18, jun. 2017.

MINISTÉRIO DA CULTURA. Sistema Nacional de Cultura. Documento básico. Brasília: MinC, 2010.

NASCIMENTO, A. Casa do Samba de Roda de Dona Dalva: Ponto de Cultura e Política de Salvaguarda, um estudo de caso. (Especialização em Política e Gestão Cultural). Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Santo Amaro, 2019.

NASCIMENTO, Wanderson Flor do. Entre apostas e heranças: Contornos africanos e afro-brasileiros na educação e no ensino de filosofia no Brasil. Rio de Janeiro: NEFI, 2020.

NOBRE, Marcos; COELHO, Vera. (orgs.). Participação e deliberação: teoria democrática e experiências institucionais no Brasil contemporâneo. São Paulo: Editora 34, 2004.

ROSÁRIO, Rosildo Moreira do. Cheganças e Marujadas: De uma travessiaimaginária a um porto seguro. (Dissertação em História da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas). Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cachoeira, 2020.

RUBIM, Antonio Albino Canelas; BARBALHO, Alexandre (Oorgs.). Políticas Culturais no Brasil. Salvador: Edufba, 2007.

SANDRONI, Carlos. Samba de roda, patrimônio imaterial da humanidade. Estudos Avançados, vol. 24, n. 69, p. 373-388, 2010.

SANTOS, Milton. A rede urbana do Recôncavo. In: BRANDÃO, Maria de Azevedo (org.). Recôncavo da Bahia; sociedade e economia em transição. Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado ; Academia de Letras da Bahia ; Universidade Federal da Bahia, 1998., p. 59-100.

VARELLA, Guilherme; BRANDT, João. Do Estado de cultura ao Estado anticultural. In: CASTRO, J.; POCHMANN, M. (orgs). Brasil : Estado social contra a barbárie. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2020., p. 523-538.

ZIMBRÃO, Adélia; SILVA, Lessandra. Institucionalização das políticasculturais e democratização da gestão pública: estudo de caso da implantação do Sistema Estadual de Cultura do Rio de Janeiro e em sistemas municipais de cidades do RJ. Trabalho apresentado no IV Congresso Internacional sobre Culturas – Memória e Sensibilidade: Cenários de experiência cultural contemporânea, na Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), Cachoeira (BA), em novembro de 2018.

Publicado

2022-03-02

Cómo citar

Bezerra, L. (2022). Colectivos populares en el Recôncavo da Bahia: cultura, memoria y resistência. PragMATIZES – Revista Latinoamericana De Estudios En Cultura, 12(22), 29-49. https://doi.org/10.22409/pragmatizes.v12i22.50792

Número

Sección

Dossiê 22 - Coletivos culturais - resistências, disputas e potências