AS VOZES DAS CRIANÇAS E EXPERIÊNCIAS INSTITUINTES NA EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA
DOI:
https://doi.org/10.22409/revistaleph.v0i34.42210Palavras-chave:
Vozes das crianças. Experiências instituintes. Artes de fazer. Educação antirracista. Sociologia da infância.Resumo
O artigo apresenta experiências escolares, a partir da lei federal 10.639/03, percebida por nós como marcos de experiências instituintes. O público-alvo foi de crianças do Ensino Fundamental I de uma escola no município de Magé–RJ. A construção do texto buscou alicerçar-se na contribuição analítica de Frantz Fanon que compreendeu a libertação das mentes pela luta de ideias e prática. Os Projetos de trabalho foram caminhos metodológicos, envolvendo registros em caderno de campo e autobiográficos pelas crianças. A Sociologia da Infância, contribui para o corpo teórico-metodológico com as categorias: Reprodução Interpretativa e Etnografia Longitudinal. E reconhecendo que as crianças são ativas e inventivas, Michel de Certeau é chamado para a conversa, revelando suas ‘Artes de Fazer’.
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