PERUCA “ROSINHA” É COISA DE “MULHERZINHA”:TENSÕES E REPRESENTAÇÕES DE GÊNERO NOS ANOS INICIAIS "ROSINHA" WIG IS "MULHERZINHA" THING:TENSIONS AND REPRESENTATIONS OF GENDER IN INITIAL YEARS
DOI:
https://doi.org/10.22409/revistaleph.v0i31.39274Palavras-chave:
Papéis de gênero. Representações. Identidades. Escola. Gender issues. Representations. Gender roles. School.Resumo
O artigo traz a análise de uma cena do cotidiano de uma escola pública, onde a partir das contribuições dos estudos de gênero, objetiva-se compreender como as crianças constroem suas representações acerca dos papéis de gênero nas relações com seus pares. A metodologia considera aspectos da pesquisa etnográfica e da análise de narrativas em uma perspectiva socioconstrucionista, possibilitando-nos a compreensão do processo de construção das identidades sociais dos sujeitos, onde as conclusões apontaram que, mesmo em um espaço normativo como a escola, a relutância irrompe e inscreve nos corpos, outras possibilidades de dizer e dar sentidos aos gêneros, às sexualidades e outros processos identitários que estão em jogo/disputa nas relações sociais.
The article presents the analysis of a scene from the daily life of a public school, where, based on the contributions of the gender studies, the objective is to understand how children construct their representations about gender roles in their relationships with their peers. The methodology considers aspects of ethnographic research and narrative analysis from a socioconstructionist perspective, allowing us to understand the process of construction of the social identities of the subjects, where the conclusions pointed out that, even in a normative space such as school, reluctance erupts and inscribes in the bodies, other possibilities of saying and giving directions to the genres, sexualities and other identity processes that are at stake / dispute in social relations.
Downloads
Referências
AMARO, Ivan. A docência no armário: o silenciamento das relações de gênero nos planos de educação Revista Espaço Pedagógico. v. 24, n. 1, Passo Fundo, p. 139-159, jan./abr. 2017. Disponível em < http://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/6998>. Acesso em 18.mar.2018.
ANDRADE, M.; CÂMARA, L. Diferenças silenciadas e diálogos possíveis:A pesquisa em educação como superação de silenciamentos. In: ANDRADE, Marcelo. (Org.) Diferenças silenciadas: pesquisas em educação, preconceitos e discriminações. Rio de Janeiro: 7 letras, 2015. p. 8 –28.
BUTLER, Judith. El género en disputa. El feminismo y la subversión de la identidad. Barcelona: Paidós, 2007.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979.
_______.História da Sexualidade I:A Vontade de Saber. São Paulo, Paz e Terra, 2014.
LOURO, Guacira Lopes. Corpo, Gênero e Sexualidade. Um debate contemporâneo na educação. 9ª ed. Editora Vozes. Petrópolis: 2003.
_______.Gênero, Sexualidade e Educação. Uma perspectiva pós-estruturalista. 16ª ed. Editora Vozes. Petrópolis: 2014.
Convenções baseadas nos estudos de Análise da Conversação (Sacks, Schegloff e Jefferson, 1974; Atkinson e Heritage, 1984), incorporando símbolos sugeridos Schiffrin (1987), Tannen (1989), Gago (2002).
_______. Pedagogias da sexualidade. In: LOURO, G. L. (Org.).O corpo educado:pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2016.
MOITA LOPES, Luiz Paulo. Práticas narrativas como espaço de construção de identidades sociais: uma abordagem socioconstrucionista. IN: RIBEIRO, Branca Telles; LIMA, Cristina Costa; DANTAS, Maria Tereza Lopes (orgs.). Narrativa, Identidade e Clínica. Rio de Janeiro: Edições IPUB, 2001.SCOTT, Joan. Prefácio a Gender and politics of History. Cadernos Pagu, Campinas, v. 3, p. 11-27, 1994. Disponível em < Claudia Jorge de Freitas 23
Jonê Carla Baiãohttps://periódicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/ view/1721>. Acesso em 10.abr.2018.
##submission.downloads##
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2018 Claudia Jorge de Freitas, Jonê Carla Baião
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob Attribution-ShareAlike 4.0 International que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).