FACING WRITING-IN-DEBT IN RESEARCHERS FORMATION

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22409/mov.v7i14.42653

Keywords:

Writing. Post-Graduation. Psychology. Sickening.

Abstract

The context of research production in the stricto sensu postgraduate program in Brazil has called the attention of researchers and been reported in printed media that warn about the effects produced on the bodies: stress, depression and anxiety. In addition, the supremacy of quantitative research, the limitation of research deadlines and the need to publish articles implies in continuous activity in the name of high level evaluations and the justification for granting scholarships and other minimum conditions to conduct research. In this scenario where there is an author’s weakening, the relationship with writing starts to be experienced as something impossible to be carried out by researchers or as a protocol to be followed. This condition is named writing-in-debt. The word debt, in this study, will be related to a medicalization process in which a normalizing condition shapes the existent. Concerning the writing itself as a territory to face the feeling of the impractical in academic production, we present a device that involves the writing of letters by post-graduation students in Psychology. The exercise of addressed writing allows a twist of the author in the relation with the writing.

 

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Adriana Marcondes Machado, Universidade de São Paulo

Doutora em Psicologia Social pela Universidade de São Paulo, Brasil(1996). Professora Doutora da Universidade de São Paulo - Departamento da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade do IPUSP desde 2010.

Beatriz Saks Hahne, Universidade de São Paulo

Mestre e doutoranda em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo, Brasil

Carolina Terruggi Martinez, Universidade de São Paulo

Mestranda em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo, Brasil

References

AGAMBEN, Giorgio. Elogio da profanação. In: AGAMBEN, Giorgio. Profanações. São Paulo: Boitempo, 2007.

AGAMBEN, Giorgio. O autor como gesto. In: AGAMBEN, Giorgio. Profanações. São Paulo: Boitempo, 2007.

ALMEIDA, Sandra Regina Goulart. Prefácio – Apresentando Spivak. In: SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.

AQUINO, Júlio. A escrita como modos de vida: conexões e desdobramentos educacionais. Revista Educação e Pesquisa, São Paulo, vol. 37, n. 3, set./dez., 2011.

AZIZE, Rogério Lopes. Antropologia e medicamentos: uma aproximação necessária. Revista de Antropologia Social dos Alunos do PPGAS-UFSCar, São Carlos, Brasil, vol. 4, n. 1, jan.-jun., p. 134-139, 2012. Disponível em: http://www.rau.ufscar.br/wp-content/uploads/2015/05/vol4no1_07.AZIZE_.pdf.

BERNARDES, Anita Guazzelli; TAVARES, Gilead Marchezi; MORAES, Márcia. Cartas para pensar: políticas de pesquisa em psicologia. Vitória, ES: EDUFES, 2014.

BRAYNER, Flávio. Educar para o julgamento (Estética, política e educação). In: CARVALHO, José Sérgio Fonseca de; CUSTÓDIO, Crislei de Oliveira (Orgs.). Hannah Arendt: a crise na educação e o mundo moderno. São Paulo: Intermeios; Fapesp, 2017.

CALIMAN, Luciana; PASSOS, Eduardo; MACHADO, Adriana Marcondes. A medicação nas práticas de saúde pública. In: KASTRUP, Virgínia; MACHADO Adriana Marcondes (Orgs.) Movimentos micropolíticos em saúde, formação e reabilitação. Paraná: Editora CRV, 2016.

CARDOSO, Silvia Galesso. Subjetividade e escrita argumentativa: encontros e desencontros na composição do texto Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019.

CARVALHO, Yara Maria de; MENDES, Valéria Monteiro. Corpo + escrita = pensamento. Revista Mnemosine, Rio de Janeiro, vol. 15, n. 1, p. 72-88, 2019. Parte Especial A - Artigos. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/mnemosine/article/view/45974.

COSTA, Everton Garcia da; NEBEL, Letícia. O quanto vale a dor? Estudo sobre a saúde mental de estudantes de pós-graduação no Brasil. Revista Polis, Santiago, vol. 17, n. 50, ago. 2018. Disponível em: https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0718-65682018000200207.

CUSTÓDIO, Crislei de Oliveira. É possível ensinar a pensar? Reflexões sobre as concepções de educação e pensamento em Hannah Arendt. Revista Cadernos de Educação. [Pelotas, n. 50, 2015.

DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. Comum: ensaio sobre a revolução no século XXI. Tradução Mariana Echalar. São Paulo: Boitempo, 2017.

DELEUZE, Gilles. A literatura e a vida. In: DELEUZE, Gilles. Crítica e clínica. São Paulo: Ed. 34, 1997.

DELEUZE, Gilles. Gaguejou. In: DELEUZE, Gilles. Crítica e clínica. São Paulo: Ed. 34, 1997.

DELEUZE, Gilles. Post-scriptum sobre as sociedades de controle. In: DELEUZE, Gilles. Conversações. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992.

DELEUZE, Gilles. Rachar as coisas, rachar as palavras. In: DELEUZE, Gilles. Conversações. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992.

DIAS, Rosimeri de Oliveira; RODRIGUES, Heliana de Barros Conde (Orgs). Deslocamento na formação de professores: aprendizagem de adultos, experiências e políticas cognitivas. Rio de Janeiro, RJ: Lamparina, 2019.

EVANS, Teresa et al. Evidence for a mental health crisis in graduate education. Nature Biotechnology, Nova Iorque, v. 36, n. 3, p. 282–284, 2018.

EVARISTO, Conceição. Da calma e do silêncio. In: EVARISTO, Conceição. Poemas da recordação e outros movimentos. Belo Horizonte: Nandyala, 2008.

GADELHA, Sylvio. Desempenho, gestão, visibilidade e tecnologias como vetores estratégicos de regulação e controle de condutas na contemporaneidade. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n. 66, p. 113-139, out./dez. 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/er/n66/0104-4060-er-66-113.pdf.

GOLDSTEIN, Thaís Seltzer. A medicalização e suas várias faces: obstáculos e aprendizagens de um estágio de psicologia escolar. Revista Entreideias, Salvador, Brasil, vol. 5, n. 2, p. 7-22, jul./dez. 2016. Disponível em: https://portalseer.ufba.br/index.php/entreideias/article/view/16172/12951.

GUATTARI, Félix; ROLNIK, Suely. Micropolítica: cartografias do desejo. Rio de Janeiro: Vozes, 2013.

LARROSA, Jorge. O ensaio e a escrita acadêmica. Revista Educação & Realidade, Rio Grande do Sul, Brasil, vol. 28, nº 1, p. 101-115, jul./dez., 2003. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/25643/14981.

MACHADO, Adriana Marcondes. A experiência sensível e a constituição do problema em um trabalho de intervenção. In: FONSECA, Paula Fontana; LERNER, Ana Beatriz Coutinho; MACHADO, Adriana Marcondes (Orgs.). Concepções e proposições em psicologia e educação: a trajetória do Serviço de Psicologia Escolar do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo [livro eletrônico]. São Paulo: Blucher, 2017.

MACHADO, Adriana Marcondes. Entre as demandas das pesquisas, dos psicólogos e das escolas. In: Comissão de psicologia e educação do CRP-RJ (Org.). Conversações em Psicologia e Educação. Rio de Janeiro: Conselho Regional de Psicologia 5ª região, 2016.

MACHADO, Adriana Marcondes. Perdas e apostas na luta contra o silenciamento presente no processo medicalização. Revista entreideias, Salvador, Brasil, vol. 3, n. 1, p. 111-123, jan./jun., 2014. Disponível em: https://portalseer.ufba.br/index.php/entreideias/article/view/8686.

MACHADO, Adriana Marcondes; FONSECA; Paula Fontana. A escrita endereçada como prática de formação e construção de realidade. Revista Mnemosine, Rio de Janeiro, Brasil, vol. 15, n. 1, p. 4-22, 2019. Parte Especial A – Artigos. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/ojs/index.php/mnemosine/article/viewFile/45970/30914.

NUNES, Rosa Soares. Nada sobre nós, sem nós: a centralidade da comunicação da obra de Boaventura de Souza Santos. São Paulo: Cortez, 2005.

PINA, Manuel António. Café do molhe. In: PINA, Manuel António. O coração feito para o roubo. São Paulo: Editora 34, 2018.

PONTIN, Vivian Marina Redi; GODOY, Ana. Das escritas, dos corpos. afetos e entretempos. Educação e Filosofia, Uberlândia, Brasil, vol. 31, n. 63, p. 1559-1569, set./dez. 2017. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/40673.

ROLNIK, Suely. Esferas da insurreição: notas para uma vida não cafetinada. São Paulo: N-1 edições, 2018.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Novos estud. – CEBRAP, São Paulo, Brasil, n. 79, nov. 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-33002007000300004.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências na transição para uma ciência pós-moderna. Estudos Avançados, São Paulo, vol. 2, nº 2, 1988. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40141988000200007

SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.

VICENTIN, Maria Cristina Gonçalves; Carvalho, Yara (Orgs.). O devir escrita dos/nos serviços de saúde. Parte Especial (dossiê). Revista Mnemosine, Rio de Janeiro, 15(1), 2019. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/mnemosine.

Published

2020-11-27

How to Cite

Machado, A. M., Hahne, B. S., & Martinez, C. T. (2020). FACING WRITING-IN-DEBT IN RESEARCHERS FORMATION. Movement - Education Journal, 7(14). https://doi.org/10.22409/mov.v7i14.42653