Uma análise do <em>ethos</em> cristão medieval a partir da Regra de São Bento, da Regra Pastoral e de <em>O nome da rosa</em>

Autores

  • Pedro D. B. Brocco Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ

DOI:

https://doi.org/10.15175/1984-2503-20168302

Palavras-chave:

Regra de São Bento, regra pastoral, bem comum, <em>O nome da rosa</em>, Umberto Eco

Resumo

O presente estudo se concentra na análise do surgimento de duas das principais regras do início da era cristã, a Regra de São Bento e a Regra Pastoral de São Gregório. O interesse na análise destas fontes é o de buscar indícios de formações históricas e de pensamento jurídico e ético que nos permitam entrever traços da noção de ‘bem comum”. O estudo da forma das Regras apresenta-se como relevante para verificarmos a relação entre vida e norma, na medida em que, seja a vida segundo uma Regra comum em São Bento, seja a orientação para a vida virtuosa do pastor, em Gregório Magno, estamos diante de uma concepção de norma cuja eficácia é inseparável da vida. Na última seção do trabalho, procuraremos discutir os argumentos construídos tendo como pano de fundo O nome da rosa, de Umberto Eco.

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Biografia do Autor

Pedro D. B. Brocco, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ

Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Direito da Universidade Federal Fluminense (PPGSD-UFF). Possui mestrado em Ciências Jurídicas e Sociais (2014) pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Direito da Universidade Federal Fluminense e bacharelado em Direito (2009) pela Faculdade de Direito de Vitória, Espírito Santo. Atualmente desenvolve pesquisas nos campos da História do Direito, da Teoria do Direito e da Filosofia Moral e do Direito, cujos principais eixos temáticos são: I. Formação da juridicidade moderna; II. Ética e retórica; III. Teoria do Direito.

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Publicado

2016-10-03

Como Citar

Brocco, P. D. B. (2016). Uma análise do <em>ethos</em> cristão medieval a partir da Regra de São Bento, da Regra Pastoral e de <em>O nome da rosa</em>. Passagens: Revista Internacional De História Política E Cultura Jurídica, 8(3), 452-470. https://doi.org/10.15175/1984-2503-20168302