Contra a pena de açoites: De como instruir os ricos e persuadir o trono

Autores

  • Nancy Rita Sento Sé Assis Universidade do Estado da Bahia, Salvador, BA

DOI:

https://doi.org/10.15175/1984-2503-20179102

Palavras-chave:

pena de açoites, Joaquim Nabuco, abolicionistas, imprensa

Resumo

Breve estudo baseado em escritos, de abolicionistas e escravocratas, relacionados aos castigos físicos impostos aos escravos às vésperas da abolição que, na forma de denúncia, artigos e notas foram publicados em jornais da Bahia e do Rio de Janeiro. A análise desses escritos tem como objetivo compreender o processo de abolição da pena de açoites, ocorrida em outubro de 1886, bem como o seu sistemático descumprimento, tanto pelos representantes do poder público – ao qual a lei se dirige, como pelos proprietários, cujo direito de disciplinar ‘seus” cativos não foi atingido pelo texto da Lei nº 3310 do Império do Brasil.

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Biografia do Autor

Nancy Rita Sento Sé Assis, Universidade do Estado da Bahia, Salvador, BA

possui graduação em Licenciatura Em História pela Universidade Católica do Salvador (1986), Especialização em História do Brasil pela PUC-MG (1989), Mestrado em História pela Universidade Federal da Bahia (1996) e Doutorado em História pela Universidade Federal Fluminense (2006). Atualmente é Professora Adjunta do DCH-V - Departamento de Ciências Humanas, Campus V - da Universidade do Estado da Bahia, lecionando na Graduação (Licenciatura em História). Desenvolve pesquisa na área de História do Brasil, com ênfase em Bahia Império. Destaca, como seus principais focos de interesse, os temas: Honra, Relações de Poder, Cultura Política, Gênero, Violência e Criminalidade. Vice-líder do Grupo Múltiplas Linguages, desenvolve pesquisa na área da Análise do Discurso e da relação entre História, Historiografia e Língua Portuguesa

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Publicado

2017-01-27

Como Citar

Assis, N. R. S. S. (2017). Contra a pena de açoites: De como instruir os ricos e persuadir o trono. Passagens: Revista Internacional De História Política E Cultura Jurídica, 9(1), 21-39. https://doi.org/10.15175/1984-2503-20179102