Maternidade e biopolítica na Argentina: Gregório Aráoz Alfaro, <em>El Libro de las Madres</em> e o eugenismo (1870-1955)
DOI:
https://doi.org/10.15175/1984-2503-201911201Palavras-chave:
maternidade, biopolítica, eugenismo, Aráoz Alfaro, ArgentinaResumo
O artigo propõe-se a historicizar a concepção biopolítica da maternidade na Argentina, durante a primeira metade do século XX. Para tanto, atém-se à figura do médico Gregorio Aráoz Alfaro que, nas duas primeiras edições do seu texto de divulgação científica El Libro de las Madres [O Livro das Mães], publicadas entre 1899 e 1922, transita da incorporação de sólidos princípios de higiene para, então uma novidade, questões relativas ao eugenismo. Desta forma e a partir da existência de um paradigma dominante que somente concebia uma sexualidade feminina para a reprodução, consideramos que um enfoque específico neste eminente pediatra constitui um subsídio enriquecedor para as indagações acerca deste mandado às mulheres e as biopolíticas correlatas, neste caso, focadas em teorias e práxis situadas.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Solicita-se enviar, em anexo, um termo de transferência de direitos autorais, contendo assinatura do(a)s autor(a)s, conforme o modelo abaixo:
Este trabalho está licenciado com uma Licença licencia de Creative Commons Reconocimiento 4.0 Internacional.