O crime de barregania no reinado de D. João II: O caso de Jsabell Aluarez

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15175/1984-2503-202012104

Palavras-chave:

condição feminina, criminalidade em Portugal medieval, poder régio

Resumo

O presente trabalho pretende analisar o crime de barregania a partir das cartas de perdão no contexto português do século XV, mais precisamente durante o reinado de D. João II. A partir do detalhamento do caso de Jsabell Aluarez, acusada de ser manceba, é possível reconstituir a narrativa elaborada pela suplicante para moldar um relato convincente e verossímil a fim de obter o perdão régio. Buscamos também abrir uma janela para o entendimento de questões como: a composição da narrativa feminina no intuito de se colocar da melhor maneira possível perante o rei; as estratégias envolvidas no ato misericordioso do monarca, bem como repensar os espaços de manobra em relação as possibilidades econômicas das mulheres no Medievo.

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Biografia do Autor

Denise da Silva Menezes do Nascimento, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG

Licenciatura e Bacharelado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Mestrado em História Comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo, Professora Associada de História Medieval da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Ana Clara Atanazio Cunha, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG

Graduanda em História pela Universidade Federal de Juiz de Fora, bolsista dos projetos ‘Os crimes de lesa-majestade no reinado de D. João II” (BIC/UFJF – 2017/2018); ‘Os crimes de lesa-majestade no reinado de D. João II – fugas de prisão (PIBIC/UFJF – 2018/2019); ‘Sociabilidade maçônica e a expansão da cultura das Luzes no mundo Luso-Brasileiro, 1790-1850 (BIC/UFJF 2019-2020)

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Publicado

2020-02-01

Como Citar

Nascimento, D. da S. M. do, & Cunha, A. C. A. (2020). O crime de barregania no reinado de D. João II: O caso de Jsabell Aluarez. Passagens: Revista Internacional De História Política E Cultura Jurídica, 12(1), 72-83. https://doi.org/10.15175/1984-2503-202012104