Imprensa feminina e sexualidade: 1946-1973
DOI:
https://doi.org/10.15175/1984-2503-201810302Palavras-chave:
Sexualidade, imprensa feminina, Jornal das Moças, revista Capricho, revista CláudiaResumo
Este artigo faz parte de pesquisa que teve como objeto de estudo as representações sobre o gênero feminino e a sexualidade das mulheres construídas pela Igreja, a Medicina e a Imprensa Feminina no Brasil entre 1946 e 1973. Este recorte cronológico inseriu-se na perspectiva de testarmos a hipótese de ter havido no país uma disjunção entre liberalização dos costumes e aumento do autoritarismo político. Assim, o período estudado compreendeu duas conjunturas diferenciadas: a que se estendeu de 1946 a 1964, e foi marcada pela resistência cultural combinada com mudanças de valores tradicionais no que tange aos costumes e a que se estendeu de 1964 a 1973, e é marcada pelo crescente autoritarismo político e por uma liberalização de costumes também crescente. No presente trabalho investigaremos empiricamente revistas femininas representativas de diferentes tendências de abordagem da temática da sexualidade, em cada uma das conjunturas estudadas. Com periodicidades diversas, aquelas que cobriam a conjuntura que vai do pós-guerra ao início dos anos 60 (Jornal das Moças e Capricho), se caracterizou por tratar de tal temática apenas de forma indireta, através da propaganda de medicamentos para as disfunções do aparelho reprodutivo feminino e de absorventes higiênicos. Do início dos anos 60 em diante analisamos a revista Claudia, que encontrou condições de abordar a questão da sexualidade, tanto em colunas regulares sobre ‘comportamento”, quanto nas ‘seções de cartas”; divulgando as ideias feministas quanto ao tema.
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