PERPASSANDO O CONCEITO DE EXPERIÊNCIA AGAMBENIANA ATRAVÉS DA ADAPTAÇÃO CINEMATOGRÁFICA DO CLÁSSICO

O PEQUENO PRÍNCIPE

Resumo

Adaptações cinematográficas de obras literárias vêm ganhando notoriedade e prestígio entre o público. É fato que, por se tratar de uma adaptação, o filme não substitui a leitura, mas serve como um forma de (re)significar um texto para os leitores e representa um convite à leitura para quem não conserva esse hábito ou nunca se interessou por determinada obra ficcional. No presente artigo, é feita uma análise acerca da adaptação do clássico O pequeno Príncipe, de Antoine de Sain-Exupéry de modo a, a partir dela, tecer análises que tangem ao conceito de experiência proposto por Giorgio Agamben no texto Infância e História Ensaio sobre a destruição da experiência. Trabalhar-se-á os conceitos de experiência e sua relação intrínseca com a linguagem, destacando a forma pela qual a realização fílmica conota tais processos performáticos, pois tanto no filme, quanto na análise de Agamben, a infância é elucidada como momento de apropriação de significados referentes ao mundo, como realidade externa,que se realizam com e pela linguagem.