Aqualtune Collective
among rhythms, drums and memories in the city of Campos dos Goytacazes
Keywords:
Music, Ancestry, University extension project, AquilombamentoAbstract
This article is about the history of the Aqualtune collective, founded in the city of Campos dos Goytacazes. This project begins in 2023 and seeks, through music, relying on teaching, research and extension, to bring a political recovery of the African ancestry in Brazil that, since the forced African diaspora, has been suffering erasure. A central part of this recovery is the mapping of some cultural crossings that are produced in the experience of the diaspora and that resonate in our life to this day. The collective has on its bases anti-racist and counter-colonial ethics, seeking political action in the city's territory using African matrix rhythms, fused with indigenous influences and popular European rhythms. So, the collective work as a space of reception and production, converging from the perspective of aquilombamento, which is understood as a process of empowerment and self-affirmation for black people. Furthermore, the article introduces the collective through the experience of its members, from the powerful ways of living and producing together, to the hardships and difficulties of composing an anti-hegemonic resistance movement.
References
ACOSTA, Alberto. O Bem Viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. São Paulo: Editora Elefante, 2016.
ALENCASTRO, Felipe. África, números do tráfico atlântico. In: SCHWARCZ, Lilia Moritz; GOMES, Flávio (Orgs.). Dicionário da escravidão e liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2018, p. 56-63.
ARÊAS, Angelina Barros Mota; ALMEIDA, Rafaela Pinheiro de. Formação cultural do Norte do Rio de Janeiro: influência indígena e portuguesa. In: ENCONTRO DE GEOGRAFIA E SEMANA DE CIÊNCIAS HUMANAS: GEOGRAFIA E SUAS VERTENTES: REFLEXÕES. 3.;6. 2010. Campos dos Goytacazes. Anais [...] Campos dos Goytacazes: Essentia Editora, 2010. Disponível em: https://editoraessentia.iff.edu.br/index.php/ENGEO/article/view/1669. Acesso em: 15 jul. 2025.
CALABRICH, Selma; SILVA, Gerson (Orgs.). Afrobook: mapeamento dos ritmos afro baianos. Salvador: Pracatum Escola de Música e Tecnologias, 2017.
CASTRO, Jacqueline Gonçalves Fernandes de. Design como identidade: por meio de estudos socioculturais e dos signos. 2007. 141 f. Dissertação (Mestrado em Design) – Programa de Pós-Graduação em Desenho Industrial, Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação, Universidade Estadual Paulista, Bauru, 2007. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/entities/publication/9e0e7768-72fd-4195-8be6-583638782a8a. Acesso em: 15 jul. 2025.
CISNE, Mirla; IANAEL, Fernanda. Vozes de resistência no Brasil colonial: o protagonismo de mulheres negras. Revista Katálysis, Florianópolis, v. 25, n. 2, p. 191-201, 2022. DOI: https://doi.org/10.1590/1982-0259.2022.e84661. Acesso em: 15 jul. 2025.
COLETIVO NARRATIVAS NEGRAS. Biografias ilustradas de mulheres pretas brasileiras. Curitiba: Voo, 2020.
DRAVET, Florence Marie; OLIVEIRA, Alan Santos de. Relações entre oralidade e escrita na comunicação: Sankofa, um provérbio africano. Miscelânea, Assis, v. 21, p. 11-30, jan.-jun. 2017. DOI: https://doi.org/10.5016/msc.v21i0.8. Acesso em: 15 jul. 2025.
GONZALEZ, Lélia. A categoria político-cultural de amefricanidade. In: RIOS, Flávia; LIMA, Márcia (Orgs.). Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios e intervenções. Rio de Janeiro: Zahar, 2020, p. 127-138.
KUBIK, Gerhard. Zum Verstehen afrikanischer Musik. 2. ed. Wien: Lit, 2004.
LOPES, Nei. Bantos, Malês e Identidade Negra. Belo Horizonte: Autêntica, 2021.
LOPES, Nei. A presença africana na música popular brasileira. ArtCultura, [S. l.], v. 6, n. 9, 2006. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/artcultura/article/view/1370. Acesso em: 21 mai. 2025.
MOTT, Luiz. Feiticeiros de Angola na Inquisição Portuguesa. MNEME - Revista de Humanidades, Caicó, v. 12, n. 29, 2011. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/1080. Acesso em: 15 jul. 2025.
MOUTINHO, Renan Ribeiro. Montagens de funk carioca: processos afrodiaspóricos com o ciclo rítmico do congo, a capoeira e o maculelê. Opus, [S. l.], v. 28, p. 1-40, 2022. DOI: http://dx.doi.org/10.20504/opus2022.28.22. Acesso em: 15 jul. 2025.
NASCIMENTO, Abdias do. O quilombismo: Documentos de uma militância pan-africanista. São Paulo: Editora Perspectiva, 2019.
NASCIMENTO, Maria Beatriz. Beatriz Nascimento, Quilombola e Intelectual: possibilidade nos dias da destruição. São Paulo: Editora Filhos da África, 2018.
NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL. Salvador, muito além do carnaval: National Geographic mergulha nos tesouros culturais da capital da Bahia. 12 mar. 2019. Disponível em: https://www.nationalgeographicbrasil.com/cultura/2019/03/salvador-muito-alem-do-carnaval-national-geographic-mergulha-nos-tesouros-culturais-da-capital-da-bahia. Acesso em: 10 fev. 2025.
REZZUTTI, Paulo. Mulheres do Brasil: a história não contada. Rio de Janeiro: Leya, 2018.
SANTOS, Jose Wilson dos; SOUZA, Nilton da Silva. IJEXÁ: pilares da cultura afro-brasileira e da música contemporânea. In: COPENE NORDESTE: “Duas décadas das ações afirmativas: o legado de Palmares e o futuro das políticas públicas”, 4., 2023, Alagoas. Anais [...] Maceió: IV COPENE NORDESTE, 2023. Disponível em: https://www.copenenordeste2023.abpn.org.br/anais/trabalhos/lista. Acesso em: 2 set. 2024.
SANTOS, José Lucas Antunes dos. O pretuguês e a internacionalização da língua e da cultura brasileira - afinal, que língua queremos internacionalizar? Cadernos de Linguística, [S. l.], v. 2, n. 2, 2021. DOI: https://doi.org/10.25189/2675-4916.2021.v2.n2.id371. Acesso em: 15 jul. 2025.
SILVA, Vagner Gonçalves da et al. Através das águas: os bantu na formação do Brasil. São Paulo: Hucitec, 2023.
TURCI, Erica. Bantos: Quatrocentos grupos étnicos falam línguas bantas atualmente. Disponível em: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/bantos-quatrocentos-grupos-etnicos-falam-linguas-bantas-atualmente.amp.htm. Acesso em: 10 fev. 2025.
TUTU, Desmond; NICOL, Mike (Org.). Croire: Inspirations et paroles de Desmond Tutu. Paris: Acropole Belfond, 2007.
WILLIS, Bruce Willis. The Adinkra Dictionary: A Visual Primer on the language of Adinkra. Washington, DC: Pyramid Complex, 1998.








