A influência do projeto de extensão “Qualidade de Vida para Todos” na qualidade de vida de um adulto com paralisia cerebral
um estudo de caso
Palabras clave:
Personas con discapacidad, extensión universitaria, Actividades acuáticas.Resumen
La parálisis cerebral, también llamada encefalopatía crónica no progresiva, se caracteriza por cambios en el control motor debido a lesiones neurológicas. La práctica de actividades acuáticas ha sido considerada como una posibilidad de intervención en esta población con el objetivo de promover mejoras en la calidad de vida, sin embargo, la evidencia sobre este tema es escasa. Por lo tanto, el objetivo de este estudio fue verificar si la participación (durante dos meses) en el proyecto de extensión de actividades acuáticas denominado “Proyecto Calidad de Vida para Todos” interfiere con la calidad de vida de un adulto con parálisis cerebral. En la investigación participó un voluntario que ya participaba en el proyecto. Respondió al cuestionario Short Form Health Survey 36 Versión 2, que evaluaba aspectos generales de la calidad de vida, en dos momentos: antes y después del período de dos meses de participación en el proyecto. Además, respondió una pregunta general para valorar cómo era su calidad de vida antes y después de participar en el proyecto. Los dominios capacidad funcional, limitaciones por aspectos físicos y salud mental tuvieron una disminución en valor, mientras que el dominio dolor no tuvo cambios. En los dominios salud general, vitalidad, aspectos sociales y limitaciones por aspectos emocionales, los resultados fueron positivos. La pregunta sobre calidad de vida antes y después de participar en el proyecto obtuvo un resultado positivo. Actualmente, no existe un cuestionario específico para evaluar la calidad de vida de adultos con parálisis cerebral. Se concluye que es necesario realizar más investigaciones sobre la calidad de vida de esta población, en función de las características de esta población. Además, se observa que la calidad de vida está formada por varios dominios influenciados por numerosos factores de la vida del individuo. Ante este hecho, hubo mejora, empeoramiento y ningún cambio en los dominios investigados.
Citas
ALMEIDA, Marco Antonio Bettine de; GUTIERREZ, Gustavo Luis; MARQUES, Renato Francisco Rodrigues. Qualidade de vida: definição, conceitos e interfaces com outras áreas de pesquisa. São Paulo: EACH/USP, 2012.
ALMEIDA, Túlio Fernandes de et al. Trajetória do projeto de extensão qualidade de vida para todos 2014-2018: uma análise documental. CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE, 21., 2019, Natal. Anais [...] Campinas: Galoá, 2019. Disponível em: https://proceedings.science/conbrace-2019/trabalhos/trajetoria-do-projeto-de-extensao-qualidade-de-vida-para-todos-2014-2018-uma-ana?lang=pt-br. Acesso em: 13 dez. 2024.
ALVES-NOGUEIRA, Ana Cláudia et al. A systematic review on quality of life assessment in adults with cerebral palsy: Challenging issues and a call for research. Research in Developmental Disabilities, [S. l.] v. 36, jan. 2020. DOI: https://doi.org/10.1016/j.ridd.2019.103514. Acesso em: 13 dez. 2024.
BAX, Martin et al. Proposed definition and classification of cerebral palsy, April 2005. Developmental Medicine & Child Neurology, [S. l.], v. 47, n. 8, p. 571-576, fev. 2005. DOI: https://doi.org/10.1017/s001216220500112x. Acesso em: 13 dez. 2024.
BONIFÁCIO, Letícia de Oliveira et al. Exercícios aeróbicos aquáticos em indivíduos com Paralisia Cerebral: Revisão Sistemática. Revista Neurociências, [S. l.], v. 29, p. 1-15, 2021. DOI: https://doi.org/10.34024/rnc.2021.v29.12500. Acesso em: 13 dez. 2024.
CICONELLI, Rozana Mesquita et al. Tradução para a língua portuguesa e validação do questionário genérico de avaliação de qualidade de vida SF-36 (Brasil SF-36). Revista Brasileira de Reumatologia, São Paulo, v. 39, n. 3, p. 143-50, 1999.
GORP, Marloes Van et al. Long‐term course of difficulty in participation of individuals with cerebral palsy aged 16 to 34 years: a prospective cohort study. Developmental medicine and child neurology, [S. l.], v. 61, n. 2, p. 194-203, jan. 2019. DOI: https://doi.org/10.1111/dmcn.14004. Acesso em: 13 dez. 2024.
LAGUARDIA, Josué et al. Dados normativos brasileiros do questionário Short Form-36 versão 2. Revista Brasileira de Epidemiologia, [S. l.], v. 16, n. 4, p. 889-897, dez. 2013. DOI: https://doi.org/10.1590/S1415-790X2013000400009. Acesso em: 13 dez. 2024.
LEUCAS, Cláudia Barsand de et al. Relato de experiência extensionista: gestão do Projeto Qualidade de Vida para Todos. Revista Interdisciplinar de Extensão, Belo Horizonte, v. 2, n. 3, jun. 2018. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/index.php/conecte-se/article/view/17852. Acesso em: 13 dez. 2024.
LEUCAS, Cláudia Barsand de, SILVA, Larissa de Oliveira e Silva, ALMEIDA, Túlio Fernandes de. Extensão Universitária: Formação Transdisciplinar na Graduação. Qualidade e Políticas Públicas na Educação. Ponta Grossa: Atena, v. 5, p. 107-111, 2018. Disponível em: https://atenaeditora.com.br/catalogo/post/extensao-universitaria-formacao-transdisciplinar-na-graduacao .Acesso em: 19 dez. 2024.
MENDES, Ana Paula Oliveira; BINHA, Anny Michelly Paquier; SILVEIRA, Valéria Cassefo. Qualidade de vida em pacientes adultos com paralisia cerebral. Acta Fisiátrica, São Paulo, v. 25, n. 2, p. 49–53, 2018. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v25i2a162559. Acesso em: 13 dez. 2024.
REBEL, Marcos Ferreira et al. Prognóstico motor e perspectivas atuais na paralisia cerebral. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano, [S. l.], v. 20, n. 2, p. 342-350, 2010. Disponível em: https://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12822010000200016. Acesso em: 13 dez. 2024.
RODRIGUES, Marília Naves; LIMA, Solange Rodovalho. Atividades motoras aquáticas na coordenação corporal de adolescentes com deficiência intelectual. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Florianópolis, v. 36, n. 2, p. 369–381, abr.-jun. 2014. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-32892014000200007. Acesso em: 13 dez. 2024.
SCHMITZ, Flayani da Silva; STIGGER, Felipe. Atividades aquáticas em pacientes com paralisia cerebral: um olhar na perspectiva da fisioterapia. Revista de Atenção à Saúde, [S. l.], v.12, n. 42, p.78-89, out/dez. 2014. DOI: https://doi.org/10.13037/rbcs.vol12n42.2428. Acesso em: 13 dez. 2024.
SILVA, Rafael Santos Ferreira da; ALMEIDA, Tania de Moura. O impacto da terapia esportiva na paralisia cerebral. Journal of the Health Sciences Institute, [S. l.], v.37, n.2, p. 156-159, jan/mar. 2019. Disponível em: https://repositorio.unip.br/journal-of-the-health-sciences-institute-revista-do-instituto-de-ciencias-da-saude/o-impacto-da-terapia-esportiva-na-paralisia-cerebral/. Acesso em: 13 dez. 2024.
ZANINI, Graziela; CEMIN, Natália Fernanda; PERALLES, Simone Nique. Paralisia Cerebral: causas e prevalências. Revista Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v. 22, n. 3, p. 375-381, jul/set. 2009. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/19461. Acesso em: 13 dez. 2024.