Racionalização e Controle da Natureza: O Crescimento do Poder Infraestrutural e a Geração do Conhecimento Cartográfico Sobre o Território no Segundo Reinado
Resumo
Este trabalho lança luzes sobre como os mecanismos de racionalização e representação do território potencializaram o gerenciamento estatal sobre o ambiente natural, e como o governo imperial fortaleceu-se com tais investimentos, segundo a ideia de poder infraestrutural de Michael Mann. Segundo ele, tal poder deriva da utilidade social, das formas de centralização territorial que não podem ser fornecidas pelas forças da sociedade civil. A racionalização e a simplificação do território, tendo como expoente a representação cartográfica, forneceram meios para modificações ambientais pela mineração, agricultura, obras públicas urbanas. Perceber os mapas como objetos socialmente construídos e dotados de intenções que transpassam seus interlocutores através de discurso social, ideológico e retórico, assegura um distanciamento das realidades locais: fator essencial de uma administração imperial e centralizadora.Downloads
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Publicado
2019-02-05
Como Citar
Capilé, B. (2019). Racionalização e Controle da Natureza: O Crescimento do Poder Infraestrutural e a Geração do Conhecimento Cartográfico Sobre o Território no Segundo Reinado. Revista Cantareira, (22). Recuperado de https://periodicos.uff.br/cantareira/article/view/27790
Edição
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Artigos Livres
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