Presentation: Youth, aesthetics, and politics: a research agenda for the challenges of the 21st century
DOI:
https://doi.org/10.22409/antropolitica2024.v56.i2.a63538Keywords:
Youth culture, Aesthetic interventions, Agency, Creativity, Ethnography.Abstract
Youth cultures and their aesthetic interventions are important for understanding young people as political subjects. Encouraged by digital devices, they promote economic and symbolic exchanges that challenge state control and subalternity imposed on them, especially when it comes to disadvantaged and racialized youth. In a century of uncertainty, the aesthetic and political interventions of young people are crucial for examining the profound changes we are experiencing regarding sociabilities, identities, affections, consumption, social inequalities,the climate crisis and pandemic, resistance, and artistic-activist mobilizations. This article addresses these themes from the perspective of the social sciences, particularly anthropology, in dialog with the ethnographic research of this dossier’s authors. It is introductory article, aiming to highlight trends and hypotheses regarding the transformations in youth ways of doing things, in a period where the hyper-aesthetics of everyday life and the expansion of digital technologies have reintroduced the language of politics back into other symbolic domains, affecting young people’s imaginaries, visibility, and agency. While art and aesthetics have generated new ways of doing politics, it is equally important to consider the processes of domination and control over the means that enable the production and circulation of youth creativity. Additionally, we enphasize the contributions of the six articles gathered here, whose rich ethnographic analyses problematize the triad of youth, aesthetics, and politics from the perspective of subjectivities and lived experiences.
Downloads
References
ADERALDO, Guilhermo; RAPOSO, Otávio. Deslocando fronteiras: notas sobre intervenções estéticas, economia cultural e mobilidade juvenil em áreas periféricas de São Paulo e Lisboa. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 22, n. 45, p. 279-305, 2016. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-71832016000100011. Acesso em: 11 jun. 2024.
AGIER, Michel. Antropologia da cidade. Lugares, situações, movimentos. São Paulo: Terceiro Nome, 2011.
BOURDIEU, Pierre. Cuestiones de Sociología. Madrid: Istmo, 2008. [1984].
BUTLER, Judith. Corpos em aliança e a política das ruas: Notas sobre uma teoria performativa de assembleia. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.
CAMPOS, Ricardo; NOFRE, Jordi (ed.). Exploring Ibero-American Youth Cultures in the 21st Century: creativity, resistance and transgression in the city. Berlim: Palgrave Macmillan, 2021.
CANCLINI, Néstor Garcia; CRUCES, Francisco; POZO, Maritza (ed.). Jóvenes, culturas urbanas y redes digitales. Barcelona: Ariel, 2012.
CARMO, Renato Miguel do. Do espaço abstrato ao espaço compósito: refletindo sobre as tensões entre mobilidade e espacialidade. In: CARMO, Renato Miguel do; SIMÕES, José Alberto (ed.). A produção das mobilidades: redes, espacialidades e trajetos. Lisboa: ICS, 2009. p. 41-55.
HAESBAERT, Rogério. O mito da desterritorialização: do fim dos territórios à multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.
HALL, Stuart; JEFFERSON, Tony. Resistance Through Rituals: Youth Subcultures in Post-War Britain. 2. ed. Londres: Routledge, 2006.
LIPOVETSKY, Gilles; SERROY, Jean. A estetização do mundo: viver na era do capitalismo artista. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
MARCON, Frank. Agências estetizadas: Juventudes, mobilizações e ativismos em Angola. Crítica e Sociedade: Revista de Cultura Política, Uberlândia, v. 9, n. 2, p. 191-208, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.14393/RCS-v9n2-2019-56679. Acesso em: 28 jun. 2024.
MARCON, Frank. Agências estetizadas, geração digital, ativismos e protestos no Brasil. Ponto Urbe, São Paulo, v. 23, p. 1-20, 2018. Disponível em: http://journals.openedition.org/pontourbe/4539. Acesso em: 24 jun. 2024.
MARCON, Frank. Kuduro, Digital Music and Lifestyle in Diaspora. Matatu, [S. l.], v. 53, n. 1-2, p. 28-44, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.1163/18757421-bja00002. Acesso em: 24 jun. 2024.
MARCON, Frank; SANTOS, Ely Daisy de Jesus. Música de festa, expressões e sentidos do kuduro na cidade de Salvador. Ultima Década, Santiago, v. 25, n. 47, p. 222-242, 2017. Disponível em: http://dx.doi.org/10.4067/S0718-22362017000200222. Acesso em: 24 jun. 2024.
MARCON, Frank, SEDANO, Lívia; RAPOSO, Otávio. Introdução ao Dossiê Juventudes e Músicas Digitais Periféricas. Cadernos de Arte e Antropologia, Uberlândia, v. 7, n. 1, p. 5-14, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.4000/cadernosaa.1354. Acesso em: 11 jun. 2024.
MARTIN-BARBERO, Jesús. A mudança na percepção da juventude: sociabilidades, tecnicidades e subjetividades entre os jovens. In: BORELLI, Silvia; FREIRE FILHO, João (org.). Culturas juvenis no século XXI. São Paulo: Educ, 2008. p. 9-32.
RAPOSO, Otávio. Cartografia da dança. Segregação e estilos de vida nas margens da cidade. Revista Mana, São Paulo, v. 22, n. 3, p. 765-797, 2016. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/1678-49442016v22n3p765. Acesso em: 11 jun. 2024.
RAPOSO, Otávio. Performance no Planeta Break, GIS – Gesto, Imagem e Som. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 4, n. 1, p. 321-324, 2019. Disponível em: https://dx.doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2019.162333. Acesso em: 11 jun. 2024.
RAPOSO, Otávio. The Art of Governing Youth: Empowerment, Protagonism, and Citizen Participation. Social Inclusion, Lisboa, v. 10, n. 2, p. 95-105, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.17645/si.v10i2.5080. Acesso em: 11 jun. 2024.
RAPOSO, Otávio. Street Art Commodification and (An)aesthetic Policies on the Outskirts of Lisbon. Journal of Contemporary Ethnography, Thousand Oaks, v. 52, n. 2, p. 163-191, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.1177/08912416221079863. Acesso em: 11 jun. 2024.
RAPOSO, Otávio; MARCON, Frank. The Black Beat of Lisbon: Sociabilities, Music and Resistances. In: CAMPOS, Ricardo; NOFRE, Jordi (ed.) Exploring Ibero-American Youth Cultures in the 21st Century: creativity, resistance and transgression in the city. Berlim: Palgrave Macmillan, 2021.
RAPOSO, Otávio; SEDANO, Lívia; LIMA, Redy. Introdução ao Dossiê: Juventudes, Decolonialidades e Estéticas Insurgentes. Revista TOMO, São Cristovão, n. 37, p. 9-16, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.21669/tomo.vi37.14034. Acesso em: jun. 2024.
RAPOSO, Otávio; SILVA, Gleicy; REGINESI, Caterine; RAPOSO, Paulo. Estéticas Insurgentes e Artivistas: reflexões sobre cidades em disputa. Ponto Urbe, São Paulo, n. 31, v. 1, p. 1-10, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.4000/pontourbe.15239. Acesso em: jun. 2024.
SIMMEL, George. A metrópole e a vida mental. In: VELHO, Gilberto (org.). O fenômeno urbano. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1973. p. 11-25.
VELHO, Gilberto. Individualismo e Cultura: notas para uma antropologia da sociedade contemporânea. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004. [1981].
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Frank Marcon, Otávio Raposo
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O conteúdo da revista Antropolítica, em sua totalidade, está licenciado sob uma Licença Creative Commons de atribuição CC-BY (http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt).
De acordo com a licença os seguintes direitos são concedidos:
- Compartilhar – copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato;
- Adaptar – remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial;
- O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
- Atribuição – Você deve informar o crédito adequado, fornecer um link para a licença e indicar se alterações foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer maneira razoável, mas de modo algo que sugira que o licenciante o apoia ou aprova seu uso;
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.