Contradição, luta, resistência: reflexões sobre a exclusão da língua espanhola do currículo do ensino médio brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.22409/cadletrasuff.2018n57a610Palavras-chave:
Língua Espanhola, ensino médio, políticas linguísticas.Resumo
Este texto propõe uma reflexão acerca da língua espanhola na Medida Provisória (MP) 746, a qual altera a estrutura do ensino médio brasileiro. Nosso intuito é compreender como se constitui e circula o discurso sobre a oferta de uma língua estrangeira, entender os efeitos da medida governamental em sua abrangência, bem como discutir o itinerário formativo proposto e suas repercussões na sociedade.
Downloads
Referências
CELADA, Maria Teresa. ‘Aqui há língua”. No processo de ressignificar as práticas de ensino (a modo de prefácio). In: NADIN, José Luiz; LUGLI, Viviane C. P. (orgs.). Espanhol como língua estrangeira: reflexões teóricas e propostas didáticas. Campinas: Mercado de Letras, 2013. (As faces da Linguística Aplicada).
CORACINI, Maria José. Entre adquirir, e aprender uma língua: subjetividade e polifonia. Bakhtiniana, v. 9, n. 2, p. 4-24, ago.-dez. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/bak/v9n2/a02v9n2.pdf>. Acesso em: 07 jan. 2018.
COSTA, Elzimar Goettenauer de Marins. Políticas educativas e o espanhol na educação brasileira Abehache. v. 2, n. 12, p. 145-155. 2º semestre 2017. Entrevista concedida a Luciana Maria Almeida de Freitas. Disponível em: <http://revistaabehache.com.br/index.php/abehache/article/view/224>. Acesso em: 07 jun. 2018.
GUIMARÃES, Eduardo. Política científica e produção de conhecimento no Brasil (Uma aliança tecnológica?). In: ______ (org.). Produção e circulação do conhecimento. Política, Ciência, Divulgação. Campinas, SP: Pontes: 2003. 2.v.
______. Política de línguas na linguística brasileira. In: ORLANDI, Eni P. (org.). Política linguística no Brasil. Campinas: Pontes, 2007. p. 63-82.
______. Apresentação. Brasil: país multilíngue. Ciência e Cultura, v. 57, n. 2, p. 22-23. Disponível em: <http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252005000200014>. Acesso em: 10 mai. 2018.
LEFFA, Vilson J.; IRALA, Valesca B. O ensino de outra (s) língua (s) na contemporaneidade: questões conceituais e metodológicas. In: LEFFA, V.; IRALA, Valesca Brasil. (Org.). Uma espiadinha na sala de aula: ensinando línguas adicionais no Brasil. Pelotas: EDUCAT, 2014. p. 21-48.
ORLANDI, Eni P. Língua e conhecimento linguístico: para uma história das ideias no Brasil. São Paulo: Cortez, 2002.
______. Formas de individuação do sujeito feminino e sociedade contemporânea: o caso da negligência. In: _____. (org.). Discurso e políticas públicas urbanas: a fabricação do consenso. Campinas: RG, 2010. p. 11-42.
PÊCHEUX, Michel. O discurso: estrutura ou acontecimento? 3. ed. Tradução E. P. Orlandi. Campinas, SP: Pontes, 2002
PETRI, Verli; SCHERER, A. E. O funcionamento do político na produção de sentidos: o dicionário como trajeto de leitura. In: GRIGOLETTO, Evandra; DE NARDI, Fabiele S.. (Orgs.). A análise do discurso e sua história: avanços e perspectivas. Campinas: Pontes, 2016. p. 359-373.
RANCIÈRE, Jacques. Les noms de l’histoire. Essai de poétique du savoir. Paris: EditionsduSeuil, 1992.
______. A partilha do sensível: estética e política. 2. ed. Tradução M. C. Netto. São Paulo: Eixo experimental org.; 34, 2009.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam em Cadernos de Letras concordam com os seguintes termos:
Os autores mantêm os direitos e cedem à revista o direito à primeira publicação, simultaneamente submetido a uma licença Creative Commons CC-BY-NC 4.0, que permite o compartilhamento por terceiros com a devida menção ao autor e à primeira publicação pela Cadernos de Letras.
Os autores podem entrar em acordos contratuais adicionais e separados para a distribuição não exclusiva da versão publicada da obra (por exemplo, postá-la em um repositório institucional ou publicá-la em um livro), com o reconhecimento de sua publicação inicial na Cadernos de Letras.