Aldir Blanc e Fernando Pessoa - um encontro em Orfeu

Authors

  • Lelia Maria Parreira Duarte Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.22409/cadletrasuff.v31i61.44170

Keywords:

Morte. Aldir Blanc. Fernando Pessoa. Orfeu. Eros e Psiquê.

Abstract

Esta época da Covid 19 parece oportuna ao estudo da poesia de perspectiva órfica, aquela que

reconhece a perda das esperanças, mas que, paradoxalmente, estimula uma criatividade que torne aceitável a ideia insuportável da morte, essa desconhecida. Pretende-se por isso analisar aqui textos de dois autores exemplares nessa perspectiva: Aldir Blanc, poeta e compositor –lamentavelmente vitimado pela Covid 19, – e Fernando Pessoa, cuja melancolia transformou o eu poético em ‘puro terreno de experimentação do Eu” (AGAMBEN, 2008, p. 121-122) e que, em ‘Eros e Psiquê”, confirma sua perspectiva de que ‘Viver não é necessário, o que é necessário é criar”.

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Author Biography

Lelia Maria Parreira Duarte, Universidade Federal de Minas Gerais

Professora Titular de Literatura Portuguesa da Universidade Federal de Minas Gerais.  

Doutora em Literatura Portuguesa pela Universidade de São Paulo.

Pós-doutora em Literatura Portuguesa pela Universidade de Lisboa

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Published

2020-12-15

How to Cite

DUARTE, L. M. P. Aldir Blanc e Fernando Pessoa - um encontro em Orfeu. Caderno de Letras da UFF, v. 31, n. 61, p. 76-99, 15 Dec. 2020.