O corporativismo na construção do discurso da Revista Light (1928-1940)
Palavras-chave:
corporativismo, intelectuais, Revista Light.Resumo
A proposta do presente artigo é compreender a participação de alguns intelectuais brasileiros, especialmente Azevedo Amaral, na construção do discursivo relativo a alguns pressupostos do corporativismo, como harmonia e cooperação entre os trabalhadores, presentes nas páginas da Revista Light (1928-1940). A Revista era destinada e distribuída gratuitamente aos empregados da empresa, que tinha sua sede no Rio de Janeiro, mas possuía uma rede de mais de vinte mil funcionários espalhados para além da capital federal. Entre outras intenções, ela imprimia um canal de diálogo e discurso interno na formação do protótipo de trabalhador ideal.
Downloads
Referências
Referências bibliográficas
AMARAL, Azevedo O Estado autoritário e a realidade nacional. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1938.
ARAUJO, Ângela Maria Carneiro. A construção do consentimento: corporativismo e trabalhadores no Brasil dos anos 30. 1994, tese de doutorado. Departamento de Ciência Política do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP.
BASTOS, Pedro Paulo Zahluth. Desenvolvimentismo, economia e sociedade na Era Vargas. In: BASTOS, Pedro Paulo Zahluth; FONSECA, Pedro Cezar Dutra. A Era Vargas: desenvolvimentismo, economia e sociedade. São Paulo, Unesp, 2012.
CAPELATO, Maria Helena. Multidões em cena, propaganda política no varguismo e no peronismo. São Paulo, Editora Unesp, 2ª Edição, 2009.
CARONE, Edgar. A República Velha. Instituições e classes sociais. Difusão Europeia: São Paulo, 1970.
DUTRA, Eliana Regina de Freitas. O ardil totalitário: imaginário político no Brasil dos anos de 1930 / Eliana de Freitas Dutra. – 2. ed. – Belo Horizonte: Editora UFMG, 2012.
GARRIDO, Álvaro. O corporativismo na História e nas Ciências Sociais – uma reflexão crítica partindo do caso português. Revista Estudos Ibero-Americanos (Porto Alegre), v. 42, n. 2, p. 387-408, 2016.
GOMES, Ângela de Castro. Autoritarismo e corporativismo no Brasil: o legado de Vargas. In: BASTOS, Pedro Paulo Zahluth: FONSECA, Pedro Cezar Dutra. A Era Vargas: desenvolvimentismo, economia e sociedade. São Paulo, Unesp, 2012.
GOMES, Ângela de Castro. História e historiadores. Rio de Janeiro: FGV, 1996.
GOMES, Ângela de Castro. Azevedo Amaral e o século do corporativismo, de Michael Manoilesco, no Brasil da Era Vargas. Sociol. Antropol. [online]. 2012, vol.2, n.4, pp.185-209.
LOBO, Valéria M. Corporativismo à brasileira: entre o autoritarismo e a democracia. Revista Estudos Ibero-Americanos (Porto Alegre), v. 42, n. 2, p. 527-552, 2016.
MOTTA, Rodrigo Patto Sá. Em guarda contra o "perigo vermelho": O anticomunismo no Brasil (1917-1964), São Paulo, Perspectiva/FAPESP, 2002;
ORLANDI, Eni Puccinelli. Análise de Discurso e procedimentos. 8. Ed. Campinas: Pontes, 2009.
PINTO, Antônio Costa. “Corporativismo, ditaduras e representação política autoritária”. In. PINTO, Antônio Costa e MARTINHO, Francisco Palomanes. “A onda corporativa: Corporativismo e ditaduras na Europa e na América Latina. FGV Editora, 1ª Ed, 2016.
PINTO, António Costa. O corporativismo nas ditaduras da época do fascismo. Varia História, Belo Horizonte, v. 30, n. 52, jan.-abr. 2014.
VELLOSO, Monica Pimenta. “Os intelectuais e a política cultural do Estado Novo”. In: FERREIRA, Jorge e DELGADO, Lucilia de Almeida Neves. “O Brasil Republicano – vol. 2”. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre