CORONAVÍRUS E APRISIONAMENTO INDÍGENA: a invisibilidade do etno-genocídio de estado
DOI:
https://doi.org/10.22409/conflu.v22i2.43037Palavras-chave:
Aprisionamento, Indígenas, NecropolíticaResumo
Este trabalho visa tratar de um grupo específico, vulnerabilizado e invisibilizado duplamente, que são os indígenas encarcerados. O reconhecimento do indígena como sujeito de direito, plenamente capaz, tem como marco a Constituição de 1988. Contudo, é desde a invasão de nosso país que seu flagelo é invisibilizado. O tema proposto é complexo, pois necessita explanar desde a vulnerabilidade e invisibilidade do indígena extra-muros, acentuada com a ameaça do coronavírus, até a situação excepcionalíssima daqueles indígenas presos, em situação desumana, cujo desrespeito à pluralidade inerente às suas etnias é naturalizado. O tema é abordado pelo olhar Agambeniano, mas também decolonial, para apontar como se dá a necropolítica de Estado.
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